Jogos de vídeo

Há aquela ideia que de uma forma geral os jogos de vídeo violentos tornam as crianças e jovens indiscriminadamente violentos. Mas tal como em relação aos filmes, desenhos animados e tal pensava cá para mim se seria mesmo verdade. E segundo li não é bem assim: segundo uma experiência levada a cabo por um cientista austríaco e um inglês o verdadeiro perigo está na identificação com a figura violenta que se desempenha no jogo. O que é exacerbado se a tal figura se assemelha à pessoa que está a jogar fisicamente.

Dividiram os participantes em dois grupos – um cuja figura se assemelhava e outro não. Mais tarde pediram-lhes para confeccionar uma comidinha para outra pessoa; foram instruidos em como podiam adicionar a quantidade de piripiri que quisessem, mas que até a mais mínima quantidade de piripiri poderia causar dôr a quem a provasse. E os jogadores que mais se tinham identificado com a figura violenta foram os que mais tendência tiveram a adicionar grandes quantidades de piripiri.

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Sádicos, pá! :-D

(Fonte: Fischer, P., Kastenmüller, A & Greitemayer, T. (2010): Media Violence and the Self: The impact of personalized gaming characters in aggressive videogames on aggressive behaviour. Journal of Experimental Social Psychology, 46, 192-195)