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Há pessoas muito picuinhas mesmo: num país em nada monárquico há mais de 100 anos como Portugal, ainda assim a nobreza tem algo a dizer em assuntos do dia-a-dia; e o sr. Sebastião de Lorena, o actual dito “conde” de Oeiras achou por bem ir às autoridades queixar-se do abuso do seu título pela câmara, que desde 2006 (ou seja quase um centenário após a implantação da república) fazia um vinho do mesmo nome, alusivo ao lendário Marquês de Pombal do séc. XVIII, também ele  detentor deste título entre outros, marca registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial. E não é que o Tribunal da Relação de Lisboa lhe deu razão e proibiu a Câmara de Oeiras a usar o nome “Conde de Oeiras “ como marca?

«Uma vez que até os pseudónimos gozam de protecção legal, também os bem nascidos devem poder impedir que lhes usurpem os seus títulos ou os usem sem o seu consentimento», argumentam os juízes.

Apartir de agora nos rótulos vai dizer “Villa Oeiras”.

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Ainda bem que o Conde Barão não era nem conde nem barão ;-D