O Brad... ou não...
Li há dias que no curso de longas investigações cinco homens tinham sido detidos pelas autoridades espanholas por terem seduzido e burlado várias mulheres, uma delas em Granada, por 170 mil euros e outra na Biscaia por 150 mil euros, usando um perfil falso em nome do actor Brad Pitt. E outros dez estão sob olho (ou na linguagem técnica “pendem diligências sobre estas”). Segundo a Guardia Civil as coitadas das vítimas de burla eram escolhidas a dedo por estes cibercriminosos através de uma página de fãs do actor na Internet; estudavam os seus perfis nas redes sociais e iam atrás das que aparentavam ter bens consideráveis e afectivamente vulneráveis, levavam-nas a acreditar que era o actor a comunicar com elas e que tiham criado laços sentimentais com ele, o que facilitava convencê-las a fazer investimentos em projectos inexistentes. Os detidos estão acusados de fraude qualificada, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e participação num grupo criminoso. Falta, é claro serem acusados de causar desgaste emocional.
Entretanto as burladas não devem ser muito inteligentes: 1) porque havia o Brad Pitt de se dirigir a elas pessoalmente? E 2) porque precisaria o multimilionário Brad Pitt do dinheiro delas?