Ao preço do
ouro
Muita gente se queixa de que o pinhão está caro e em Portugal chamam-lhe o ouro branco das florestas. E sabem porque é que é tão valioso este delicioso fruto seco? Antigamente era tudo manual, da apanha das pinhas, que envolvia subir aos pinheiros, até se chegar ao miolo de pinhão e perdia-se muito miolo, porque as famílias que ajudavam a separar o pinhão das cascas iam comendo e rendia muito pouco. Entretanto para a tornar mais rentável parte da produção foi mecanizada, diminuindo a dependência da mão-de-obra humana (e estancando os glutões :-D). A mais antiga fábrica transformadora de pinhões foi criada nos anos 1950 pela família Cecílio em Coruche, onde o que não falta é pinheiros e pinhas. Produzem as marcas Pinheiro e Lynce.
As pinnhas ainda são apanhadas à mão, porque os pinheiros, que como têm um ciclo reprodutivo de três anos, por conseguinte normalmente têm três fases de pinhas e é importante deixar as pinhas mais pequenas ainda não maduras para o ano que vem. O processo é complexo: o pinhão em casca chegam, são molhados e levam um choque térmico que faz rachar a casca, são separados da película mais fina que os envolve, passam por uma lavagem para retirar o pó negro, que facilmente se infiltra nos poros, são secos, polidos, e cuidadosamente seleccionados, primeiro por uma máquina e depois por um grupo de quatro mulheres que só deixam passar os que estão perfeitos, com tamanho e cor ideais. E ai delas que faam do miolo almoço. Ainda assim de uma pinha só se tira 3% de pinhão; o resto é madeira e detritos, que podem ser usados como combustível. Daí o preço ser alto.
Muita gente se queixa de que o pinhão está caro e em Portugal chamam-lhe o ouro branco das florestas. E sabem porque é que é tão valioso este delicioso fruto seco? Antigamente era tudo manual, da apanha das pinhas, que envolvia subir aos pinheiros, até se chegar ao miolo de pinhão e perdia-se muito miolo, porque as famílias que ajudavam a separar o pinhão das cascas iam comendo e rendia muito pouco. Entretanto para a tornar mais rentável parte da produção foi mecanizada, diminuindo a dependência da mão-de-obra humana (e estancando os glutões :-D). A mais antiga fábrica transformadora de pinhões foi criada nos anos 1950 pela família Cecílio em Coruche, onde o que não falta é pinheiros e pinhas. Produzem as marcas Pinheiro e Lynce.
As pinnhas ainda são apanhadas à mão, porque os pinheiros, que como têm um ciclo reprodutivo de três anos, por conseguinte normalmente têm três fases de pinhas e é importante deixar as pinhas mais pequenas ainda não maduras para o ano que vem. O processo é complexo: o pinhão em casca chegam, são molhados e levam um choque térmico que faz rachar a casca, são separados da película mais fina que os envolve, passam por uma lavagem para retirar o pó negro, que facilmente se infiltra nos poros, são secos, polidos, e cuidadosamente seleccionados, primeiro por uma máquina e depois por um grupo de quatro mulheres que só deixam passar os que estão perfeitos, com tamanho e cor ideais. E ai delas que faam do miolo almoço. Ainda assim de uma pinha só se tira 3% de pinhão; o resto é madeira e detritos, que podem ser usados como combustível. Daí o preço ser alto.
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