Radar
Isto de tsunamis e outros desastres naturais que tais para além do sofrimento e destruição também é uma oportunidade óbvia para aprendermos qualquer coisa nova, quer em termos de precauções quer de como lidar com o rescaldo.
Já há muitos anos que se pensava que a intuição ou sensibilidade dos animais é superior à humana no que diz respeito a reagir aos primeiros sinais de um terramoto, por exemplo; lembro-me de ter visto um programa sobre um elefante-bebé que salvou uma menina inglesa de ser apanhada pelo tsunami na Tailândia há os anos atrás, levando-a para longe da costa momentos antes. Agora com a gigantesca catástrofe japonesa as autoridades da Coreia do Norte, que também foi afectada por um terramoto bem grave quase ao mesmo tempo, começaram a encorajar as pessoas a dar atenção aos potenciais sinais de perigo – o ladrar inconsolável dos cães ou a sua recusa a comer, quando cavalos tentam fugir desesperadamente dos estábulos, etc. – denotados pelos seus animais de estimação, já que estes são mais sensíveis que qualquer sismógrafo.