Casamento entre desiguais

De vez em quando ouve-se falar em relações entre pessoas com experiências muito diferentes de vida – de classes sociais distintas, de países e culturas diferentes, de idades muito díspares, etc. e tal. Mas há dias vi uma entrevista que bateu tudo o que eu á tinha visto até aqui: Erika Eiffel (na foto) de 36 anos de idade é uma mulher americana originária de S. Francisco, cujas necessidades emocionais e sexuais não são satisfeitas por qualque ser humano mas por objectos gigantescos – uma orientação sexual a que chamam “objectum sexual” (OS) e para a qual até há uma organização que a nível mundial tem 40 membros.
Eu acho muito gira a Torre Eiffel, mas a Erika está apaixonada por ela – de tal forma que até se casou com ela o ano passado (daí o apelido!). Queixando-se da falta de vida privada e intimidade quando se é esposa de um monumento famoso. E não é a única: Eija-Riitta Berliner-Mauer, que diz ser animista, é casada com o Muro de Berlim – o que é capaz de fazer ciúmes à Erika, que também tem uma afeição muito especial pelo muro ;-) A sra. Berliner-Mauer diz que “já estão casados há muitos anos e que como em qualquer relação tem tido altos e baixos... mas que continuam tão apaixonados como no dia em que se conheceram. Pode não ser um matrimónio convencional (e não é!!!), mas nenhum de nós se interessa por convenções. A nossa história é a de dois seres apaixonados, duas almas entrelaçadas para toda a eternidade”.

Afirmam que uma das razões para se apaixonarem por objectos é que objectos, ao contrário dos seres humanos, não rejeitam nem desapontam. Mas não digam isto a uma mulher que teve o carro na oficina há 3 semanas, pá! ;-D