quinta-feira, janeiro 04, 2024

A importância do pequeno-almoço

Sabiam que há uma ligação forte entre os hábitos de pequeno-almoço e o estilo de vida em geral? Pois é: segundo li num artigo científico publicado recentemente na revista Journal of the American College of Cardiology, quem toma um bom pequeno-almoço já de casa tem tendência a ter uma alimentação mais saudável do que quem salta o pequeno-almoço ou ingere poucas calorias logo de manhã; e por conseguinte, o risco dos últimos de contrair arteriosclerose é muito maior.
Acompanharam 4.000 pessoas sem doenças cardiovasculares entre os 40 e os 54 anos durante 6 anos. Em média consumiam 2.300 calorias por dia mas distribuidas de forma diferente seguindo três padrões de pequeno-almoço: os que se resumiam a tomar um café e/ ou um sumo a correr e cujo pequeno-almoço representava 5% as calorias ingeridas – ou seja: praticamente saltavam o pequeno-almoço – os que para além do café e/ ou sumo comiam fruta fresca, cereais e bolachas ou bolos e em que o pequeno-almoço representava entre 5 e 20% das calorias diárias – ao que se podia chamar “baixos consumidores de pequeno-almoço” – e finalmente os verdadeiros “consumidores de pequeno-almoço”, que para além do café e do sumo, da fruta fresca e bolachas de cereais e bolos também comiam torradas com fiambre, azeite ou tomate, e em que o pequeno-alamoço representava mais de 20% das calorias ingeridas diariamente. No estudo em questão 2,9% (116 participantes) saltavam a primeira refeição do dia, 69,4% (2776 participantes) eram baixos consumidores e 27,7% (1.108) eram consumidores da primeira refeição do dia. Fizeram ecografias das artérias de todos e chegaram à conclusão que eram as artérias dos que saltavam o pequeno-almoço que estavam em pior estado, para além de serem os que maior índice de massa corporal e maior pressão arterial tinham, entre outros parâmetros mauzinhos. Porque quando entretanto lhes dá a fome, ingerem porcarias em grande quantidade.
Portanto não descurem o pequeno-almoço!