Confiança e conforto
Recentemente a nossa afilhada de 3 anos de idade (na foto comigo), que já nos conhece muito bem, ficou lá em casa a dormir duas noites, porque os pais por diversos motivos não a podiam ir pôr ao jardim-escola de manhã. Chegou cá a casa com os pais, toda contente e cheia de genica e vontade de brincar. Mas quando percebeu que os pais se iam embora, aquilo é que foi chorar e agarrar-se a eles, tentando evitar a inevitável despedida. Depois lá acalmou – “subornada” a abraços e iogurtes ;-) Na hora de deitar também mostrou alguma fraqueza: perguntou pelos pais, choramingou ligeiramente, mas nada que uma história e uma canção de embalar não resolvessem.
Na manhã seguinte levei-a ao jardim-escola. Mas porque chegámos mais cedo do que ela está habituada e as educadoras que ela conhece melhor ainda não tinham chegado, fui eu de repente a preferida: na hora de se despedir de mim, agarrou-se a mim cá com uma força e custou até que me largasse por vontade própria. Engraçado como a confiança de uma criança é relativa e hierarquizada: um dia apega-se a uns para evitar ficar com outros, e no dia seguinte são estes a quem se apega, como se a sua sobrevivência dependesse disso ;-)
(foto: vida de praia)
2 Comments:
É curioso :) Nunca me tinha pensado sobre isso!
Gostei de ver a foto, muito gira =)
É, não é, Menina? :-)
Enviar um comentário
<< Home