Anedotas meterológicas
Desde miúda que ouço dizer que é preciso poupar água, uma vez que a água potável é um bem escasso e por isso precioso. Todos os Verões haviam campanhas extensas: nada de deixar as torneiras a correr ou a pingar, nada de regar relvados e jardins, nada de tomar vários banhos por dia - especialmente de imersão - nada de lavar carros a torto e a direito. „Uma gota poupada hoje é mais uma gora que pode utilizar amanhã”, etc., etc.
Entretanto tem chovido tanto na Dinamarca nos últimos anos – com o maior recorde de pluviosidade de sempre, 124 mililitros, atingido no mês passado – que os depósitos de água potável estão a abarrotar e até já se fala em novas áreas pantanosas. E em certas povoações até esgotaram as galochas! A sério.
Teria piada se agora em vez das campanhas para a poupança da água começassem a encorajar o esbanjamento da mesma à fartazana: “Não se esqueçam de deixar a torneira semi-aberta durante 5 minutos“, ou coisa do género.
(foto: Liselotte @flickr.com)
6 Comments:
Isso faz-me lembrar algo que ouvi uma vez o meu irmão dizer aos meus sobrinhos: "Quero a sala desarrumada! Ai se eu lá vou e encontro alguma coisa no sítio!" :)
A isso chama-se uma intervenção paradoxal e costuma resultar na maior parte dos casos ; )
sim, eu faço muito isso com o homem-aranha! "não queres comer sopa de legumes, pois não...?"
E resulta?...
em 98 % das vezes, sim : )
Fascinante pelo óbvio que é, não é? : )
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