”4 real” (3 de Julho de 2007)
Ainda há dias escrevia sobre as ambições dos pais para os filhos. Por vezes esta tendência também se demonstra através dos nomes que se dão aos filhos: ”Cátia Vanessa” soa a presunção. “Zé Manel” soa a falta dela.
E às vezes esta coisa dos nomes dizem mais sobre os pais do que sobre os filhos, que ocasionalmente parecem não considerer as consequências para os filhos de ter um nome sui generis. No ano passado por exemplo um casal quis chamar à filha “Metallica” em homenagens à sua banda predilecta, o que não lhes foi permitido por razões óbvias. E li no jornal recentemente que um casal da Nova Zelândia quis chamar ao filho “4 real” (“fo(u)r real”, que traduzido significaria “deveras”). Isto simplesmente porque ao verem a primeira imagem de ultrasom da barriga da mãe de repente se deram conta que iriam ter um filho deveras. Felizmente também não lhes foi permitido dar esse nome ao filho, já que por enquanto um nome não pode começar com um digito.
Olha se tivessem tido outra reacção durante a sessão de ultrasom: “ai que horror, que minúsculo!” ou “só estou a ver um braço”ou ”é pá, apetece-me um bife com batata frita”….
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