Sesta para o cérebro (30 de Junho de 2007)
Ainda a propósito do post de há dias – e se ainda vos restam dúvidas sobre a necessidade absoluta de dormir uma sesta a meio do dia, com ou sem um diva todo modernaço – ouçam então a opinião de cientistas conceituados sobre o assunto. Segundo Camilla Kring, PhD no equilibrio entre a vida laboral e a vida familiar, o nosso cérebro não está preparado para 7-8 horas consecutivas de trabalho e concentração, uma vez que precisa de uma “sesta” de uma hora por dia. Uma hora! Uma hora de pausa sem exigências, telefones a tocar ou mails a entrar na caixa de correio electrónica para proporcionar ao cérebro as condições ideais para se regenerar e evitar os efeitos nocivos do stress. Não precisa de ser passada necessariamente a dormitar, um passeio também serve, ou uma conversa informal, ou apenas “desligar” completamente e ficar a olhar pela janela sem fazer nada – ou pensar em nada, absolutamente nada.
Talvez soe fácil, mas creio que para mim seria um desafio enorme deixar o cérebro em stand by, a repousar, sem começar logo a divagar sobre o que fazer para o jantar amanhã; ah e tenho que me lembrar de ligar à minha amiga; e de marcar a tal consulta de dentista. Será que me lembrei de apanhar a roupa antes que chova? Ainda devo carta aos nossos amigos. Etc. Etc. Etc.
(foto: Magical Princess Weasel @flickr.com)
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