Cinzas
Como já toda a gente sabe após décadas “adormecido” na semana passada o vulcão islandês Eylafjallajökull de repente ficou activo e pôs-se a cuspir fogo; fogo este que em contacto com o glaciar vizinho causou imensas e brutais explosões elevando um monte de cinza vulcânica a vários quilómetros de altitude. Cinza esta que infelizmente não se contentou a ficar pelos lados recônditos da Islândia mas que se espalhou por toda a Europa, causando imensos transtornos, em particular para a aviação: dizem que as pequenas partículas de cinza se metem nos motores dos aviões, logo desde Quinta-feira que não há vôos de nem para Copenhaga nem para outros aeroportos na aqui na vicinidade. Está tudo cancelado. Morando eu a poucos quilómetros do aeroporto de Copenhaga estou habituada a ver aviões no ar a toda a hora, e de repente não haver nem um é estranhíssimo! E conheço várias pessoas – por exemplo o meu chefe, que está “apeado” nos Estados Unidos – que continuam de férias prolongadas forçadas, porque o espaço aéreo dinamarquês continua fechado até se ver.
A segurança de vôo é muito importante e fala-se imenso da dita nuvem de cinza, que parece ser o único tópico nas notícias dia sim, dia sim (até já chateia :-P); mas por estranho que pareça ninguém que eu conheço a viu ainda, esta nuvem causadora de tanto caos e paralesia aérea; e o Instituto Dinamarquês do Ambiente diz que os seus instrumentos não acusam qualquer concentração dos minerais típicos de explosões vulcânicas no ar, que pelo contrário se apresenta mais puro do que nunca... mas com isto a malta continua à espera.
...
Ui: e será que já passou quando chegarmos à altura de férias estivais...?