Hino à liberdade
E por falar em boas notícias, nestas últimas semanas tem sido incrível ver as notícias e seguir os acontecimentos na Tunísia, Egipto, Síria, Jordânia, Bahrain e mais recentemente na Líbia e testemunhar a coragem e determinação das populações locais que de uma vez por todas se querem ver livres de regimes de ditadura e persistentemente usam todos os meios ao seu dispor – demonstrações, o Facebook, o Youtube – para passar a palavra e fazer frente a quem continua a impôr-se e lhes nega os seus direitos fundamentais. Há dias em que estas as notícias me enchem de alegria, como quando foi da queda dos presidentes da Tunísia, Ben Ali, e do Egipto, Osni Mubarak; e outros em que é mais um misto de admiração e profunda tristeza, quando, como há dias, recebemos relatos de Tripoli onde que o ditador Gaddafi apesar dos massivos protestos dos milhares de manifestantes se recusa a largar o poder absoluto, fechando o acesso à internet e alugando mercenários estrangeiros para chacinar os seus compatriotas rebeldes. Como se nesta era de tremenda abertura tecnológica fosse possível calar as multidões.
É pena que uma revolução requeira mortos e feridos, exija que alguém se sacrifique por uma causa maior cujos frutos possivelmente nem viverá para gozar. Deixo-lhes aqui o meu apreço pela luta destemida que lhes pode ser fatal e espero que os seus esforços venham a ser recompensados por todo o norte de África e Médio Oriente; e que sirva de inspiração a outras populações subjugadas pelo mundo fora. Já lá dizia o velho slogan: o povo unido jamais será vencido! Viva a revolução!!! :-)
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