Nos meus sonhos
Há coisas que não se tocam e que me assustam um bocado. Uma delas é os sonhos. Não é que cientistas de laboratórios de universidades em quatro países (Universidade Northwestern, nos EUA, Universidade Osnabruck, na Alemanha, Universidade Sorbonne, em França e o Centro Médico da Universidade de Radboud, na Holanda) conseguiram entrar em sonhos em tempo real e obter respostas de quem estava a dormir e a sonhar? Perguntas previamente desconhecidas aos sonhadores e que foram incorporadas nos seus sonhos, tornando-os interactivos. Não eram perguntas complexas ou pessoais, apenas pequenas contas matemáticas tipo “nove menos seis” e perguntas de “sim e não”, às quais os 36 participantes responderam com movimentos de olhos e do rosto , uma vez que estavam a dormir profundamente na fase de sono REM associada aos sonhos e à paralesia muscular (de todos menos os sonâmbulos, claro).
Claro que uma grande percentagem não respondeu nada, e entre 17 e 21% deram
respostas erradas ou dúbias, uma vez que este tipo de comunicação não é nada fácil.
Mas quase 19% deram as respostas certas e uma até disse que tinha sonhado estar
numa aula de matemática 😊
Como um extra bónus descobriram também que se pode aprender enquanto se sonha, uma vez que vários dos participantes acordaram com informações que não tinham à priori. Quem sabe se isto não se tornará útil...?
(foto: Universidade Northwestern, nos EUA)
Há coisas que não se tocam e que me assustam um bocado. Uma delas é os sonhos. Não é que cientistas de laboratórios de universidades em quatro países (Universidade Northwestern, nos EUA, Universidade Osnabruck, na Alemanha, Universidade Sorbonne, em França e o Centro Médico da Universidade de Radboud, na Holanda) conseguiram entrar em sonhos em tempo real e obter respostas de quem estava a dormir e a sonhar? Perguntas previamente desconhecidas aos sonhadores e que foram incorporadas nos seus sonhos, tornando-os interactivos. Não eram perguntas complexas ou pessoais, apenas pequenas contas matemáticas tipo “nove menos seis” e perguntas de “sim e não”, às quais os 36 participantes responderam com movimentos de olhos e do rosto , uma vez que estavam a dormir profundamente na fase de sono REM associada aos sonhos e à paralesia muscular (de todos menos os sonâmbulos, claro).
Como um extra bónus descobriram também que se pode aprender enquanto se sonha, uma vez que vários dos participantes acordaram com informações que não tinham à priori. Quem sabe se isto não se tornará útil...?
(foto: Universidade Northwestern, nos EUA)
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