A felicidade é…
Há pessoas felizes e há pessoas infelizes e entre os dois polos há os mais ou menos felizes. Eu pertenço ao grupo dos felizes da vida – tenho o que preciso e estou super satisfeita com o que tenho – o que segundo a ciência deveria ser improvável.
Passo a explicar: segundo novos resultados científicos vindos da universidade de Nova Iorque, quem está politicamente mais para a esquerda do centro é na generalidade mais infeliz do que quem vota de direita. Isto porquê? Porque supostamente as pessoas com opiniões de esquerda se preocupam e chateiam mais com questões sociais como a desigualdade de direitos e possibilidades, os conflitos armados injustos como o do Iraque, com o estúpido do presidente dos Estados Unidos, com a poluição, com a pobreza, etc. e tal; e ficam frustradas quando os seus princípios não parecem estar a ser aplicados o suficiente na sociedade em que vivem.
Segundo um artigo publicado na revista Psychological Science os eleitores de direita não se deixam então afectar tanto por estas coisas, porque supostamente têm uma visão racional sobre a economia e os temas de cariz social e são da opinião que cada um pode e deve fazer por si e vingar na vida e arranjando assim explicações a seu ver plausíveis para as diferenças que há. E portanto supostamente não se preocupam tanto com os pobres, doentes ou os sem abrigo…
… o que não é propriamente um piropo, pois não?…
(fotos: T.SC @flickr.com)