De partida
As malas estão praticamente feitas e mal posso esperar para chegar a Lisboa hoje à tarde. Finalmente vou conhecer a minha sobrinha recém-nascida, a minha Madalena linda, e poder dar os parabéns em pessoa aos pais dela, e estou ansiosíssima!
Entretanto conhecendo-me bem como me conheço – e sabendo perfeitamente que onde quer que esteja não passo sem vir aqui bisbilhotar de vez em quando (he he he por exemplo diariamente), desta vez não vou dizer “ah, ciao e tal e até este ou aquele dia quando estiver de volta”, como de costume. É mais razoável dizer que vou dando notícias e que vos vou contar tudo, tudinho sobre a bebé – ou não fosse eu uma tia extremamente babada ;-) Portanto até breve.
14 Comments:
Desculpas e justificações duvidosas eram a especialidade dela. Para ir de férias concentrava mais esforço na procura da desculpa certa do que num ano de trabalho. Não tinha uma irmã, e se tivesse era um irmão, mas isso não a impedia de alegar ser tia para conquistar mais distância ao trabalho.
Uma vez em Portugal, em meados de Novembro, diz:
— Ah, coiso e tal, mais um mês e fico cá para o Natal!
E quando a árvore de Natal já estiver a ser consumida pelos bichos, devolvida à natureza em forma de pó da terra, continua:
— Ah, isto e aquilo, mais uma semana e fico cá para o Ano Novo!
No dia em que os calendários antigos encontram o lixo, já com uma naturalidade de quem está acostumada à desculpa e justificação desprovida de razão, prossegue:
— Ah, "portantos" e "portantos", mais umas semanas ou meses e fico para o Carnaval!
E, quando convém, apela-se a uma costela religiosa. E se não se tiver uma, faz-se uso da do marido:
— Ah, pá pé pi, mais um pouquinho e fico para a Páscoa!
E à Páscoa segue-se o Verão, que de tão bem temperado pelo sol do sul é, faz crime não o desfrutar em terras lusitanas:
— Ah, de "modos" que, seria imperdoável não ficar para recordar as praias portuguesas!
E os dias, semanas e meses passam, e os clientes vão sendo internados em hospícios brancos, quartos quadrados com paredes almofadas, empacotados em coletes de força, apenas acompanhados pelas alucinações e por um postal com um selo de Portugal:
— Talvez não volte!
:-)
Boa viagem e beijinhos para a sobrinha =))
bjs**
Beeeeeeeeeeem, jaime, que dissertação, meu, LOL :-D Obrigada pelo conto (também gosto muito de ti), ao qual só falta o título; e permite que to sugira: Tinha sempre desculpa.
Obrigada, menina.
:-*
Sua tia babada :)
Faz boa viagem e mima muito a menina Madalena!!
Beijinhos
até breve, amiga :)
Obrigada, psipages. Vou mimá-la muito, vou, podes ter a certeza.
:-*
Sim, amiga papel, até daqui a não tarda nada :-)
Até breve, não. Até já!!!!
;o)
Pois, sorrisos... ;-)
Ok Vida de Praia. Até amanhã!!! :-)
Até amanhã, helena ;-D
De tias babadas percebo eu. Até breve! Beijos.
Passas por Aveiro?
He he he, alecrim, que duas!...
A estadia vai ser curtinha, por isso fico por Lisboa.
:-*
olha quem vem cá pra estes lados :D
Olá, ´c.! :-D Cá estou.
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