De pára-quedas
Chego à conclusão de que anda para aí muita gente que não parece dar valor à vida e que aparentemente se deixa guiar por um instinto de morte qualquer bastante forte. Refiro-me, é claro, a quem se atira de cabeça em desportos radicais e outras maluquices que tais, que se riem face ao perigo de vida – ou de morte, como queiram.
Há dias li sobre um destes destemidos aventureiros – uma mulher, imagem só, uma tal de Holly Budge de descendência inglesa que segundo a agência noticiosa AFP não se contentou em escalar o Monte Everest – o que já de si dizem ser uma façanha tremendamente perigosa; não isso é para maricas. Ela lançou-se de pára-quedas especial para alturas sobre o ponto mais alto do Monte Everest e conquistou assim o ponto mais alto do mundo (cliquem aqui para ver imagens).
Se fosse eu numa situação periclitante daquelas estaria a pensar na minha morte ou a ver passar o famoso filme da minha vida perante os meus olhos, mas a Holly não: aproveitou para apreciar a paisagem a 9.000 metros de altura. Segundo percebi era um sonho seu de uma vida inteira, que levou 15 anos a planear e lhe custou 30.000€.
Entretanto a Holly não desafiou a morte sózinha; foi como participante numa expedição de 30 e tal pessoas liderada por um Nigel Gifford com um passado de montanhista nos Himalaias. E o mais velho paraquedista desta expedição foi Alan Walton de 72 anos de idade – e que, acrescente-se, já devia ter idade para ter juízo.
(foto: Reuters)
3 Comments:
Aventureira a senhora! E não tem medo das alturas de certeza!
beijo*
A cada tolo sua pancada...
Nem das alturas, nem de se magoar só um bocadinho, menina :-S
:-*
Exactamente, helena. E há cada panca!... ;-)
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