Tsk tsk tsk…
Nos dias que correm não há possivelmente arma mais potente do que acusar alguém de racismo; e volta não volta se a Disney se lembra de fazer um filme de desenhos animados com um ou uma protagonista com outra côr de pele é um sarilho e alguém se lembra de lhes atirar à cara que são racistas e isto e aquilo. Foi o caso quando saiu o Peter Pan em 1953, porque se falava dos índios como “peles-vermelhas”; e dois anos mais tarde quando saiu “Lady e Vagabundo” em que dois gatos siameses maldosos supostamente dariam má reputação à população chinesa (?); e quando saiu o Aladino em 1992, porque, ai, se fazia referência a uma aldeia árabe em que tinham umas práticas para o bárbaro. Etc. Etc. Etc.
Agora vai sair o primeiro filme de desenhos animados da Disney, “A Princesa e o Sapo” em que a personagem principal, a princesa Tiana, é de raça negra e lá tiveram que censurar umas partes e modificar outras para satisfazer os críticos: a princesa não se podia chamar Mandy, porque, ui, era muito parecido com o nome escravo Mammy; e o cabelo era liso demais; e o príncipe era claro demais; e tiveram de consultar as organizações da defesa dos direitos dos afro-americanos e até a Oprah Winfrey para se assegurar que estava tudo aceitável.
Tsk tsk tsk... se se quer encontrar manifestações racistas, elas estão sempre à mão :-(