quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Escolhas e prioridades
Lembram-se daqueles jogos que jogávamos quando éramos adolescentes e cujo intuito primariamente era criar intimidade entre amigos, pondo-lhes questões hipotéticas? “Se tivesses de escolher entre isto e aquilo, o que preferirias?”
Ora bem, a companhia de telefonia Dial-a-Phone perguntou recentemente a um grupo de consumidores acerca dos seus hábitos em relação ao uso do telemóvel, usando esse tipo de situações hipotéticas. À pergunta “se tivesses de escolher entre 30 dias sem telemóvel ou sem sexo, o que escolherias?”, 25% do público feminino aparentemente respondeu que preferiria manter o telemóvel. Em contrapartida, nenhum homem deu primazia ao telemóvel (o que em si não é nada surpreendente!...) Mas outro estudo realizado pela GfK NOP no Reino Unido indica, que um em cada oito homens estaria pronto a trocar a namorada por um novo “brinquedo” electrónico.
Outras conclusões do primeiro estudo referido indicam, que quatro em cada cinco atendem chamadas num primeiro encontro amoroso, o que me parece muito pouco romântico; e que 11% na faixa etária abaixo dos 34 anos já foram deixados através de sms. Uma tendência para o triste, não?
Quem me conhece, sabe que de smses gosto, mas que detesto falar ao telefone. Daí o achar um mistério este desespero por andar constantemente em contacto, estar à disposição 24 horas por dia.
(foto: Pål Berge @flickr.com)

8 Comments:

Blogger papel químico said...

quando era adolescente adorava passar horas ao telefone - e nem o cadeado no disco me demovia (he, he, he, tinha um truque para fazer chamadas na mesma). mas agora dispenso completamente essas conversas, embora muito esporadicamente ainda me saiba bem uma boa meia hora de blá blá. ironia do destino... agora passo horas ao telefone com a minha mãe : )

08 fevereiro, 2007 11:22  
Blogger Vida de Praia said...

Interessante esse teu apego adolescente ao telefone - e engraçado o teu truque mágico : )
Ok, sou eu que sou uma estranha!... O telefone intimida-me: nunca soube nem sei o que dizer, a conversa fica cheia de vogais solitárias e momentos mortos. Não sei se é por me fazer falta poder ver a outra pessoa do outro lado da linha com quem estou a falar, ou se é mesmo só por ser estranha. Pronto... já percebeste porque muito raramente te ligo, certo?

08 fevereiro, 2007 13:15  
Blogger papel químico said...

sim, não faz mal ; ) não acho que sejas estranha, o telefone é que é um bicho estranho. ainda. também prefiro ver as palavras, confesso.
tu provavelmente nunca foste viciada na "linha". lembras-te da "linha"? o chatroom dos anos oitenta?

08 fevereiro, 2007 13:23  
Blogger Vida de Praia said...

Obrigada : ) Sim, o telefone é que é um bicho estranho então.
Confesso que a "linha" me passou ao lado... sempre andei muito a leste das últimas modernices. Logo, se não tivesses sido tu a mencionar os blogues, certamente que nunca teria chegado à blogosfera : )

08 fevereiro, 2007 13:30  
Blogger papel químico said...

a "linha" era um conjunto de números de telefone desactivados para onde ligávamos e onde ficávamos "em conferência" com uma data de pessoas ao mesmo tempo. todos tínhamos um nick e passávamos dias inteiros a falar sobre sei lá o quê. era um chat room, mas telefónico e completamente improvisado. às vezes combinavam-se encontros, mas nem sempre se dava a cara.

08 fevereiro, 2007 13:44  
Blogger Vida de Praia said...

Imaginem só: um mundo inteiro - pelo menos do tamanho de um chatroom de improviso - que me passou completamente despercebido - wow!... Em que planeta é que eu terei estado durante esses anos?

08 fevereiro, 2007 13:49  
Blogger papel químico said...

no planeta boas notas ; )

08 fevereiro, 2007 13:56  
Blogger Vida de Praia said...

Ou no planeta dos TPC... ; )

08 fevereiro, 2007 14:02  

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