quarta-feira, janeiro 31, 2007



Bocejo
Acho incrível estarmos em 2007, em que tantas tecnologias estão no seu auge e tantos tratamentos e descobertas científicas no pino do desenvolvimento, e ainda não sabermos ao certo porque bocejamos afinal.
Associamos ao bocejo a fatiga e o aborrecimento e todos sabemos que é contagiante. Há quem diga que é uma maneira de acordar, esticando os músculos a face e transmitindo urgentemente ao cérebro oxigénio quando está em défice dele. Mas esta teoria nunca foi provada a 100%.
Recentemente foi proposta outra teoria pelo psicólogo e neurologista americano Steve Platek, nomeadamente que o bocejo mais do que qualquer coisa é sinal de empatia: ou seja, quanto mais se possui este dom de empatia, mais uma pessoa se identifica com quem está presentemente a bocejar e acaba por involuntariamente dar um bocejo solidário. Por esta razão psicopatas bocejam muito raramente (o que aparentemente já foi cientificamente provado).
Hm… se bem que já tenha sido “contagiada” pelos bocejos de outrém, normalmente só bocejo quando estou muito cansada ou aborrecida e não me considero particularmente psicopata; por conseguinte ninguém me tira da ideia que bocejar é sintoma de cansaço e de tédio extremos, em que não apetece mesmo acordar, mas pelo contrário dormir uma boa soneca.
(E para terminar um pequeno teste: conseguiram ler o texto todo sem bocejar?…)
(fotos: batatinha @flickr.com, ericasn @flickr.com, fabio ferreira @flickr.com, Irena Kittenclaw @flickr.com, pòchò @flickr.com e portojunior @flickr.com)