segunda-feira, janeiro 22, 2007

Está tudo doido ou quê? (ainda a propósito de modas)
Às vezes deparo-me com situações em que só me apetece gritar bem alto: “mas está tudo doido ou quê?!”

Depois da moda do “Happy Slapping”, em que ataques por vezes violentos a vítimas apanhadas de surpresa eram combinados entre os perpetradores, filmados por telemóvel e transmitidos através da net, em França inventaram agora a do “Street Kiss”, em que estranhos te abordam na rua e te beijam despropositadamente (e se não acreditam, cliquem por exemplo neste site: http://www.youtube.com/watch?v=9P-gzB-yn9U), com o mesmo objectivo, nomeadamente de filmar e transmitir as cenas pela net.
Imaginem a sensação que deve ser vir um tipo qualquer desconhecido, que não se sabe onde esteve ou o que comeu ao almoço e vos dá um chocho. Bladr! : P
É o que eu digo: está tudo doido ou quê?
E o que inventarão para a próxima? Happy Tickling (filmar um ataque de cócegas)? Ou “Street Poking“ (filmar dedadas ferozes entre as costelas)? E que tal “Happy Deli Nibbling” (filmar dentadinhas carinhosas surpresa no pescoço em supermercados)?
(fotos: sinderin @flickr.com e Annemarie M @flickr.com)

3 Comments:

Blogger papel químico said...

antes isso que o ataque do cocó-chichi. conheceste a peça? era um tipo que abordava as raparigas, e enquanto lhes acariciava o rosto com um olhar esgazeado, dizia "cocó-chichi, cocó-chichi". às vezes a mão ficava mais atrevida e o tipo levava uns valentes estalos. parece que estou a ver as empregadas das lojas da rua do carmo a fugir para dentro enquanto ele descia em direcção à estação do rossio.

22 janeiro, 2007 12:07  
Blogger Vida de Praia said...

Não conhecia esse fenómeno ("peça" no sentido, "peça de teatro experimental" ou o tipo era uma "peça"?)
Mas é ou não é como eu digo? O povo endoideceu, "pirou" de vez!... E quais limites, qual quê?...

22 janeiro, 2007 12:19  
Blogger papel químico said...

o tipo era uma peça.
é de loucos, é! confesso que achei uma certa piada à aparente iocência, não fosse o lado perverso da coisa puxar-me o cabelo e chamar-me à realidade.

22 janeiro, 2007 13:13  

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