Aluga-se: vida O que fazer se uma pessoa quer viver uma vida de luxo, ou dar a aparência do mesmo, mas não tem maneira de o financiar? Ou compra a prestações. Ou compra cópias mais baratas feitas na China. Ou rouba.
Ou aluga!…
Pelo que li há dias alugar itens de luxo é o novo trend, pelo menos na Dinamarca. E dá-me a parecer que não há limites ao que se pode ter de aluguer durante uns tempos: malas exclusivas da Prada, da Fendi, da Gucci, da Marc Jacobs, da Dior ou da Versace; Ferraris; obras de arte; roupa; pianos de cauda; iates; you name it.
Mas olha se uma pessoa perde a mala, ou escavaca o Ferrari, ou deixa uma nódoa no vestido de gala, ou afunda o barco? Nã, nã, nã… isto faz-me muita confusão.
Para além do mais o meu problema é que sempre detestei partilhar e como tal gosto que as minhas coisas sejam deveras minhas; lá o carro, vá lá, comprámo-lo a prestações, porque teve de ser. Mas de resto não tenho feitio para ir nesta onda do meu/teu/nosso.
posted by Vida de Praia at 07:00
12 Comments:
Se alugarem o Rodrigo Santoro talvez entre na onda no meu/teu/nosso :)
Beijinhos
concordo plenamente contigo. ainda por cima o aluguer não deve ser nada barato, por isso é uma estupidez ao quadrado. mais depressa gastava o dinheiro num bom restaurante, mesmo que tivesse de ir com um vestido da zara (nada que os acessórios certos não resolvam :). também *odeio* imitações - prefiro não ter. e *odeio* imitações de jóias - prefiro um colar de peças de lego ou de clips :)
Pergunta cá da ignorante: quem é o Rodrigo Santoro, psipages?
Olha, se fosse o Cristiano Ronaldo eu não quereria alugar e entrar num esquema de meu/teu/nosso: tinha de ser só meu :-D
Ora bem, papel! A mim as imitações também me dão arrepios; tal como tu prefiro passar sem o objecto em questão.
Tens um colar de peças de lego? Mas que jóia tão dinamarquesa :-)
não tenho um colar de lego, mas por acaso já vi umas pregadeiras bem giras com peças de lego e uns bonequinhos (que faziam lembrar aqueles bonecos que os arquitectos usam nas maquetas).
O Rodrigo Santoro é um "rapazito" brasileiro que faz a publicidade do Channel n.º5 com a Nicole Kidman. E entrou nuns filmezitos que andam por aí...
Pois, eu não partilho dessa "crush" colectiva pelo Cristiano Ronaldo... Definitivamente não alugaria :) Podes ficar com ele, que eu deixo :)
Que giro. E aposto que te deixaste inspirar, amiga papel. Ainda tenho a minha lindíssima pregadeira com a borboleta de origami :-)
Obrigada pelo esclarecimento, psipages - e pela generosidade em relação ao Cristianito, he he he ;-D
Grandes ideias!!! Assim pode-se andar com uma roupa diferente todos os dias e sem gastar grande dinheiro. Até gosto da ideia porque assim acho que as pessoas não se individam tanto.
Talvez sim, talvez não, helena...
bem...
Para td existem momentos..e num momento em que seja requerido alguma pompa e circunstancia... porque não alugar..
o problema é se se fica a gostar..e claro viver num mundo que não é o Nosso..é irreal..como tal eu abdico...
Beijinhos
É isso, g.d.m. (wolf), o problema é mesmo se se cria gostos caros...
... mais vale abdicar para evitar a “tosse”.
Bjs.
Psipages, estou contigo. Definitivamente 100 pontos para o Santoro, -10 para o Cristiano Ronaldo. Já se for a jogar futebol, é claro que os valores são exactamente o inverso...
Eu, por mim, até que achava graça a poder alugar conjuntos diversos tipo: casa + marido + 4 filhos (já feitos, nascidos, e passada a fase das fraldas) + 3 cães + empregada a tempo inteiro + sogra muuuuito simpática, tudo durante um mês.
Já no mês seguinte poderia ser apartamento com vista sobre a cidade + namorado lindo de morrer + 1 'motona' + cabana na praia + ...
e no mês seguinte, outra coisa completamente diferente.
Ao fim de um ano escolhia o 'pacote' melhor, dos doze experimentados, e passava então à compra, em suaves prestações mensais, para o resto da vida.
... mentiiiira! Não trocava a minha vidinha por nada, e não há nada que ultrapasse 'the real thing', mesmo quando é 'the real sh....!'
... mmm... alugar “pacotes” que já trazem tudo - adorei as sugestões, optimist! :-) Mas também não trocava a minha vidinha por nada deste mundo.
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