Arte sanitária
Não gosto mesmo nada de casas de banho públicas – por motivos óbvios... a higiene, ou melhor: a falta dela. E também porque detesto ler as manifestações desnecessárias de quem por lá passou antes de mim – aquelas mensagens patéticas sobre quem ama quem, quem acha que quem é uma galdéria, etc. e tal.
E se tivesse vivido noutra época, pelos vistos seria precisamente a mesma coisa: é que segundo li graffiti de casa de banho não é fenómeno novo; parece que a lírica sanitária já existe há mais de 2.000 anos. De momento até está a decorrer uma exposição arqueológica precisamente destas... er... obras de arte com o título “Les murs murmurent. Graffitis gallo-romains”, em Lausanne na Suiça. De onde se concluirá de certeza que pensamentos originais inscritos em paredes de casa de banho são poucos e raros; agora tal como no tempo dos romanos são certamente só alusões sexuais, declarações de amor, citações “inteligentes”, cenas do quotidiano e frustrações ou preocupações do dia-a-dia. A única diferença é talvez que na Antiguidade não era considerado selvajaria escrever nas paredes de lugares públicos.
Não gosto mesmo nada de casas de banho públicas – por motivos óbvios... a higiene, ou melhor: a falta dela. E também porque detesto ler as manifestações desnecessárias de quem por lá passou antes de mim – aquelas mensagens patéticas sobre quem ama quem, quem acha que quem é uma galdéria, etc. e tal.
E se tivesse vivido noutra época, pelos vistos seria precisamente a mesma coisa: é que segundo li graffiti de casa de banho não é fenómeno novo; parece que a lírica sanitária já existe há mais de 2.000 anos. De momento até está a decorrer uma exposição arqueológica precisamente destas... er... obras de arte com o título “Les murs murmurent. Graffitis gallo-romains”, em Lausanne na Suiça. De onde se concluirá de certeza que pensamentos originais inscritos em paredes de casa de banho são poucos e raros; agora tal como no tempo dos romanos são certamente só alusões sexuais, declarações de amor, citações “inteligentes”, cenas do quotidiano e frustrações ou preocupações do dia-a-dia. A única diferença é talvez que na Antiguidade não era considerado selvajaria escrever nas paredes de lugares públicos.
(fotos: Alix Barbet)
6 Comments:
e naquele tempo também não havia correctores e marcadores que fazem as "mensagens" saltar mais á vista LOL
As coisas que se aprendem ao irmos ás casas de banho publicas!
confesso que uma vez risquei a porta de uma casa de banho... para corrigir erros ortográficos! foi mais forte que eu :)
Pois não, carina :-) Quanto ao que se aprende... pois...
LOL, papel. Estou contigo: se querem fazer selvajaria em lugares públicos, ao menos que saibam escrever, ora! :-)
... eu também não consigo deixar um erro passar em branco, hi hi hi... ;-)
Chama-se Poesia de Sanitário e é uma Mui Nobre Forma de Arte. Vamos lá a ter respeitinho pelas Formas Superiores de Manifestação do Espírito Humano! :-P
Como diz o Ásterix: estes romanos estão doidos
LOL, jaime. Pois claro! ;-)
E no Asterix têm sempre razão, helena :-)
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