Inconfundível primeiro amor
E ainda falando sobre o amor, lembram-se da vossa primeira paixão? Aposto que sim e vividamente até, apesar de o nosso primeiro amor não ser necessariamente o mais giro, charmoso ou atencioso entre os vossos namorados.
Segundo li, um grupo de cientistas da universidade de Essex liderado pelo Dr. Malcolm Brynin fez uma revisão extensa às pesquisas mais recentes dos sociólogos de mais renome sobre o tema e chegaram à conclusão que o primeiro amor sabota as próximas relações amorosas e como tal não deveria sequer ter acontecido... (o que naturalmente seria difícil, uma vez que alguma relação teria de ser a primeira… mas pronto, estamos no mundo idealista dos cientistas, por isso finjamos que lhes conseguimos seguir o raciocínio, ok?)... e não deveria sequer ter acontecido porque a primeira relação amorosa supostamente cria uma ideia muito pouco realista do que esperar das próximas, uma vez que por definição por cada ano que passa cada memória da mesma – do primeiro olhar cúmplice, do primeiro beijo, do tamanho enorme da paixão, etc. – se torna cada vez mais cor-de-rosa… invariavelmente trazendo desilusão a cada comparação seguinte.
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Pelo menos em teoria... e de teoria é que os cientistas sabem mais, né?...