Forretas europeus
Creio que todas as culturas, pelo menos as europeias, têm o seu preconceito sobre que parte do país tem a população mais sovina – e se, como eu, para além dos escoceses, não fazem ideia de quem são e não têm mais nada que fazer e têm uma ideia muito básica da língua sueca, podem ir espreitar o artigo com o “mapa da Europa dos maiores avarentos” no site sueco Di.se. Vêem lá documentado (não me perguntem como...) que para além dos escoceses, também os holandeses em geral têm reputação de ser excessivamente apegados ao dinheiro – daí o termo “go dutch” que significa pagar à continha, sem deixar gorjeta. Em França diz-se ser a população de Auvergne que não gosta nada de dar. Em Itália diz-se que os mais somíticos vivem na Liguria – a expressão para os descrever é, segundo li, que têm porta-moedas de pele de toupeira (escorregadia? Ou rara de ver?) :-D – e na Alemanha os avarentos residem em Baden-Würtenberg, com a sua divisa “hauptsache billig” (trad.: “desde que seja barato”).
O engraçado é que pelos vistos somos nós os não-forretas que temos um problema com quem é incapacitado de demonstrar generosidade, porque eles supostamente até são orgulhosos desta sua faceta, desta reputação que protegem e que conseguiram de graça :-D