Natal dos Hospitais
Quando era miúda e mais crescida delirava com o Natal dos Hospitais, um programa produzido pela RTP, o Diário de Notícias e a Philips portuguesa – mais: quase uma instituição – muito português, sempre realizado num hospital e apresentado por um locutor de penteado sempre impecável com o estranhíssimo nome de Eládio Clímaco, que também foi apresentador de outros fenómenos como o Festival da CanÇão e os Jogos Sem Fronteiras (com os quais também delirava); nunca cheguei a descobrir se realmente era o seu nome ou nome artístico. A uns dias do Natal actuavam neste show com participações de todo o país de norte a sul e as regiões autónomas ( a não esquecer as regiões autónomas) ranchos folclóricos, artistas de toda a espécie, coros de hospitais e tal. Lembro-me que se sorteava televisores da Philips, claro, que iam parar a unidades hospitalares. E apesar da qualidade das participações ser péssima, toda a gente o via – afinal de contas só haviam dois canais e o do Porto não prestava para nada.
Quando era miúda e mais crescida delirava com o Natal dos Hospitais, um programa produzido pela RTP, o Diário de Notícias e a Philips portuguesa – mais: quase uma instituição – muito português, sempre realizado num hospital e apresentado por um locutor de penteado sempre impecável com o estranhíssimo nome de Eládio Clímaco, que também foi apresentador de outros fenómenos como o Festival da CanÇão e os Jogos Sem Fronteiras (com os quais também delirava); nunca cheguei a descobrir se realmente era o seu nome ou nome artístico. A uns dias do Natal actuavam neste show com participações de todo o país de norte a sul e as regiões autónomas ( a não esquecer as regiões autónomas) ranchos folclóricos, artistas de toda a espécie, coros de hospitais e tal. Lembro-me que se sorteava televisores da Philips, claro, que iam parar a unidades hospitalares. E apesar da qualidade das participações ser péssima, toda a gente o via – afinal de contas só haviam dois canais e o do Porto não prestava para nada.
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