Mais vale prevenir do que remediar – ou…?
O comportamento humano é por vezes curioso e muitas vezes aparentemente irracional.
Sempre se ouviu dizer, que campanhas de prevenção por exemplo ao tabagismo ou ao uso de estupefacientes eram essenciais para evitar que as camadas mais jovens criem maus hábitos e dependências.
Li porém há dias que vários estudos parecem indicar que, pelo contrário, demasiada atenção dada à prevenção pode dar para o torto e ter o efeito oposto: que se se ouve demasiado sobre tabaco, drogas, etc., se cria uma expectativa errada de que o seu consumo é mais generalizado do que de facto é; o que em si pode fomentar vontade ou curiosidade de experimentar o produto em questão. Isto porque os nossos conceitos sobre o comportamento dos demais influencia o nosso próprio comportamento (ou seja: o ser humano é um macaquinho de imitação).
Portanto há informação, desinformação, ignorância e excesso de informação – e, como tudo na vida, o essencial é a moderação.
(foto: go shine @flickr.com e rebezina @flickr.com)
10 Comments:
para mim o preço do tabaco seria argumento mais que suficiente para não fumar!
Estou contigo! Isso seria certamente uma medida bem mais eficaz do que se andar sempre a ameaçar "o tabaco faz mal", "o tabaco mata", "o tabaco causa o cancro", etc.
Concordo: aumentar estupidamente o preço e proibir completamente o consumo nos locais públicos, como de resto já se faz em quase todo o lado na Europa, excepto neste cantinho de atrasados.
Ora bem, nem mais!
Cá os botequins estão em "crise", porque o governo (só agora e já vai tarde!) quer fazer passar uma medida de proibição do consumo de tabaco em todos os locais públicos, e como o fumo e a bebida são parceiros inseparáveis nas tascas e tabernas, estão com receio de perder clientes. 'tadinhos...
Estou cheia de pena. Recentemente, na Bélgica, fui a um bar jogar snooker e nem queria acreditar na limpeza do ar lá dentro! Ontem, fui a um restaurante enorme, estou grávida, e disseram-me que não havia zona para não fumadores. Que raiva!
Para dizer a verdade, não creio que faça uma diferença real ter uma zona para não fumadores num restaurante, porque o ar poluído e consporcado pelo fumo circula livremente na mesma. A proibição devia ser mesmo total para ter o efeito desejado. O resto é pseudo, só para se ser politicamente correcto como estabelecimento.
na noite de fim de ano jantámos num restaurante smoke free. foi tão bom. evito cair em extremismos, mas é fantástico chegar a casa sem ter de deixar a roupa a arejar na rua. o dono do restaurante fuma, mas, como todos os restantes, fê-lo na rua para não estragar o ambiente. ainda por cima com crianças presentes (uma delas bastante doente, por sinal, mal sabíamos nós o que nos esperava).
Uau! Isso é excelente!
Não considero o não ter de fumar passivamente e de ficar a cheirar a cinzeiro propriamente um extremismo. Aliás, devia ser um direito humano, se tanta coisa o é (e ainda bem que o Homem-Aranha, já adoentado, também não teve de gramar com o malfadado fumo de outrém!...)
: ) grande homem-aranha!
É, não é? Um valente super-herói!
Enviar um comentário
<< Home