sexta-feira, outubro 26, 2007

Problema resolvido
Como é raro usar ketchup, ainda não me tinha apercebido de que havia um problema com as garrafas de ketchup (a que daqui para diante me referirei como “o problema das garrafas de ketchup”). Segundo dizem é bastante difícil espremer as últimas gotas, digamos, acabando por se desperdiçar vários mililitros de ketchup, que ou ficam no fundo da garrafa ou acabam por “espirrar” para a roupa, deixando nódoas chatas. É portanto este o tal problema das garrafas de ketchup.
E tão depressa me familiarizei com ele como com a sua solução, pois, segundo li, um grupo de engenheiros dos institutos de Freising e Estugarda na Alemanha, talvez mais chateados do que os demais com o dito desperdício, acabou de inventar uma garrafa de plástico mais apropriada em cooperação com a universidade de Munique: ionizando diversos gases em vácuo, cria-se uma camada finíssima (de 20 nanómetros ou menos ) de um material anti-aderente tipo um plasma, que rejeita mais o ketchup do que plástico normal. Calculam que por agora já seja possível desperdiçar menos de metade deste produto, limitando o problema das garrafas de ketchup.
E o que dirão a Heinz e os outros fabricantes, que vivem de vender ketchup a este progresso, que, parecendo que não, potencialmente lhes vai diminuir as vendas? A ver vamos se estarão do lado do consumidor...

8 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Se é para tirar o resto do "quétechupe", mete-se um bocadinho de água, fecha-se a garrafa, agita-se vigorosamente, e sai "quétechupe" (ligeiramente aguado).

Quanto a essa camada anti-aderente, ela não é tóxica? E não contamina o "quétechupe"? Nem uma molécula?

Felizmente eu prefiro mostarda, que não padece do problema das garrafas de "quétechupe". Além de que é mais fácil escrever "mostarda" do que "quétechupe".

Para terminar, adivinhem que animal é que engole garrafas de "quétechupe" inteiras quando elas caem à água? Dou uma pista: tem barbatanas.

PS. Vida de Praia, tens um comentário meu no post do urso.

26 outubro, 2007 12:03  
Blogger papel químico said...

eu não uso ketchup, mas se usasse provavelmente optaria pela embalagem da calvé, cuja tampa se encontra na parte inferior da embalagem. elementar, não?

26 outubro, 2007 13:33  
Blogger Marta said...

Eu não gosto de ketchup nem de qualquer outra coisa que sirva de molho a batatas fritas e afins. Logo, não tenho problemas desses! :D

26 outubro, 2007 14:38  
Blogger Carina said...

Eu também não sou consumidora de ketchupe mas parace-me simples: se se utilizarem as garrafas de plástico, quando estiver quase quase no fim corta-se a garrafa :) EHEHE

26 outubro, 2007 18:35  
Blogger Vida de Praia said...

Obrigada pelas excelentes propostas - e interessante 4 em 4 (e comigo 5) não usarem ketchup (não me consigo fazer aportuguesar o termo, sorry); o que me faz pensar que o problema talvez não seja tão grande assim, já que talvez não haja afinal consumidores de ketschup ;-)
Também pensei que a tal camada anti-aderente pudesse ser tóxica, mas afirmam que não...
O animal é que engole garrafas de ketschup inteiras quando elas caem à água é o... robalo! Acertei? ;-P

27 outubro, 2007 09:18  
Anonymous Anónimo said...

Beach Life, "mim" estava a pensar na baleia assassina. Tem mais dentes e é mais feroz do que o robalo. Logo, é melhor. É este o meu critério de qualidade. Dentes e ferocidade. Enfim... :-)

27 outubro, 2007 17:37  
Blogger Marta said...

Eu ainda pensei no golfinho, mas depois achei por bem deixar o pobre do animal fofinho em paz :D

27 outubro, 2007 18:40  
Blogger Vida de Praia said...

Ah, ok, a baleia assassina, claro! Com tantos dentes... só que para engolir a garrafa de ketchup os dentes nem vêm ao assunto; é preciso é que tenha uma boca enorme ;-)

28 outubro, 2007 09:16  

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