Ai os advérbios!
Depois de uma campanha eleitoral de contra-relógio (menos de 3 semanas) hoje é dias de eleições para o parlamento dinamarquês. Não há vencedores a priori nem tendências marcantes e vamos ter de esperar até às tantas para ficar a saber quem foi ou foram os vencedores, se o bloco de direita (que está actualmente no governo) se o esquerda. Política não é propriamente o meu forte, confesso, mas tenho a impressão que de certa forma tanto faz, já que as grandes ideologias parecem ter desaparecido por completo, senão na teoria pelo menos na prática. E não sei se é por causa deste vácuo ideológico, se por os diversos partidos políticos terem tido relativamente pouco tempo de preparação que a campanha mais do que tudo tem sido caracterizada por uma discussão de advérbios: um dos slogans principais do bloco de esquerda foi: “baixas de impostos ou segurança social”, dando é claro prioridade à segurança social à custa das baixas de impostos, enquanto que os partidos do governo diziam ”baixas de impostos e segurança social”.
A ver vamos no que esta conversa de gramática vai dar.
18 Comments:
Um bom político nunca se compromete com coisa nenhuma:
«Baixas de impostos ou segurança social ou as duas ou nenhuma.»
Assim deixa em aberto todas as possibilidades. :-)
a... acho que querias dizer conjunções... a questão é saber se se tratam e conjunções disjuntivas ou copulativas... vou abster-me de comentar mais, política também não é o meu forte ; )
Ó jaime, já consideraste uma carreira na política...? ;-)
Obrigada pela correcção, papel químico. Estou muito esquecida da minha gramática. Aplicando a lógica, ou deve ser uma conjunção disjuntiva, enquanto que e por natureza deverá ser uma conjunção copulativa... mas também não sei ao certo.
E advérbios são o quê?...
"ou" é disjuntivo; "e" é copulativo.
os advérbios
:)
Obrigada pela dica sobre os advérbios. Sei sempre onde me dirigir se tenho dúvidas sobre a gramática e a semântica, papel químico. És o meu dicionário; aliás, a minha enciclopédia :-)
Foi o que eu disse: «ou deve ser uma conjunção disjuntiva, enquanto que e por natureza deverá ser uma conjunção copulativa.»
Onde é que já vão as minhas aulas de Português :)
Seja como for, política é o meu calcanhar de aquiles: não entendo nada, não gosto e não faço por gostar nem por entender!! :P
Somos duas, marta - sobre o Português e a política ;-P
Somos duas, marta - sobre o Português e a política ;-P
Eu gosto muito de Português!! Era das minhas disciplinas preferidas no secundário!! Mas apesar de saber aplicar a gramática correctamente, a verdade é que a teoria subjacente é nula! :P
Papel Químico, em "A e B" o "e" é uma conjunção copulativa? Olha que nem sempre. Às vezes B diz que tem dores de cabeça e não há cópula nenhuma. ;-)
Vida de Praia, claro que há sempre a Aspirina ou, como eu aprendi recentemente, o Paracetamol. É uma vergonha eu não andar a par das drogas analgésicas. :-)
Eu também gostava muito de Português e até era relativamente boa a gramática, mas assim que vi o liceu pelas costas, de repente, esqueci-me de tudo...
Jaime: ha ha ha, eu ainda cheguei a pensar que seria arriscado falar muito de conjunções copulativas, um convite aberto à ”parvoeira”, mas enfim... um brinde aos analgésicos, olha.
E um breve update: o bloco de direita parece ter ganho com uma margem confortável - um votozito de confiança depois de 6 anos de governo. Não concordo com tudo, mas portaram-se relativamente bem, por isso está-se bem.
A Vida de Praia não gostou da piada das conjunções copuladoras/analgésicos. :-/
oh jaime, perdeste uma oportunidade de cair na piada fácil ; )
pois foi, vida, foi o que tu disseste, desculpa. tenho a mania de ler a correr e às vezes treleio...
: )
ai os blocos... se a vossa direita for tão esquerda como a nossa esquerda é direita então tá-se bem... : )
Não desgostei da tal piada, jaime, mas já estava a adivinhá-la por ser tão fácil... e por já te começar a conhecer o estilo :-)
A nossa direita não é extrema, por isso está-se relativamente bem, papel químico ;-)
Não, Vida de Praia, ninguém me conhece realmente o estilo. Eu sou como um camaleão, quando as pessoas pensam que sabe de que cor sou, mudo-a. Sou como «uma cobra a serpentear no deserto.» (Esta última frase é uma citação de cabeça, e por isso provavelmente imprecisa, de uma afirmação do Ministro da Defesa do Iraque, sobra os militares dos EUA, aquando da invasão Norte-Americana.)
Ouviram, pessoal?????... O jaime vai deixar de mencionar os tubarões a toda a hora! Agora vai começar a “imbicar“ pelas cobras! :-D
Ahahah, Vida de Praia! Diz isso à minhoca que apanhei na rua que vais ver a dentada que levas! (Tenho esperança de que a minhoca seja na verdade uma anaconda bebé.) :-)
LOL :-D
Enquanto há vida, há esperança...
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