Artista
De vez em quando lá se ouve falar de um golpe de arte: alguém entra numa galeria e rouba uma pintura famosa e insubstituível; algumas até vez após vez, como ”Skrik” (na foto), a obra mais conhecida do pintor expressionista norueguês Edvard Munch, de 1893, que volta não volta desaparece, é inexplicavelmente encontrada, para voltar a desaparecer etc. e tal.
Mas e um golpe ao contrário?
?
Sim, pôr uma pintura numa galeria? Foi o que Jeffrey Cools, um pintor desconhecido holandês de 23 anos de Heindoven se lembrou de fazer recentemente: lá conseguiu entrar no Van Abbemuseum com uma das sua criações, que pendurou surrateiramente na parede entre obras de mestres conceituados. E ali ficou um dia inteiro onde a deixou, até um dos guardas se aperceber da obra intrusa, que então foi removida.
Pergunta do foro judicial: retirar uma pintura de um museu ou galeria onde estava exposta é um acto criminoso punível por lei. Mas e introduzir um objecto de arte por sua alta recreação?
16 Comments:
teve graça. que lhe terá acontecido?
Se Maomé não vai à montanha, a montanha vai até Maomé :)
O que será que aconteceu ao artista? :)
Teve graça, não teve, papel? E ora bem, psipages :-)
Uma maneira original de se promover.
Entretanto encontrei este vídeo e mais este e mais uns quantos na Youtube e esta notícia sobre o acontecimento em si, mas como de holandês “pesco” muito pouco, não sei o que lhe aconteceu... para além de se tornar mais famoso (imagino eu...) ;-)
Esta língua também não é o meu forte :)
Claro que o que ele fez não é lá muito correcto, mas que teve muita graça, isso teve sem dúvida :)
É caso para dizer que ainda há ladrões honestos. :-)
beijinhos
Concordo, psipages; ele foi atrevidote, mas não fez mal a ninguém :-)
Excelente conceito, helena. Poder-se-á talvez até dizer que o nosso artista é um anti-ladrão (como há os anti-heróis; afinal de contas não roubou nada) ;-D
Bj.
que funny!! ahahaha
de facto! q será que acontece?
bjs
Estamos todas curiosas, maria ;-) “Pescas” qualquer coisa de holandês?...
Um bj.
Tanto quanto percebi de uma traducao automatica do artigo, o quadro vai ficar temporariamente num corredor para um restaurante.
Obrigada pelo esclarecimento, jaime - eu SABIA que um acontecimento destes lhe traria alguma fama!
E o artista, foi de cana, ou o artigo não dizia? (tens aqui um público curioso mortinho para saber ;-D)
Engraçado o teu pensamento em relação a isso.
No caso em concreto, acho que depende muito de como o gajo pintava. tanto pode ir dentro, por atentado ao bom-gosto, caso pinte mal, como ser contratado para pintar as paredes do museu, se pintou decentemente (e sem assobiar ás mulheres que passavam, qual trolha...)
;o)
Ora, não tinha pensado nesse ponto de vista, sorrisos. Só um pequeno pormenor: se cada pessoa que fizesse um atentado ao bom-gosto com a sua “arte” fosse dentro, tinhamo-los a fazer fila desde o portão em Caxias até Freixo-de-Espada-à-Cinta... ;-D
(enquanto que para mim qualquer pessoa estaria perdoada se não assobiasse às mulheres, qual trolha... :-P)
E essa fila de gente estaria vestida de fato-de-treino, como se fossem para um centro comercial, não?
;o)
Ugh... que visão arrepiante só de imaginar, ó sorrisos!... :-S
O artigo não dizia se o artista foi preso. Mas o quadro foi detido durante algum tempo no armazém do museu.
Obrigada, jaime.
Hey, pessoal: houve um detido mas foi o quadro!... ;-)
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