Paixão, paixão, não vais fugir de mim!
“Até que a morte nos separe” é um voto mútuo que uns levam a sério e outros nem por isso no dia que casam. E a mim que já estou casada há uma carrada de anos e sempre apaixonada pelo mesmo, sempre me fez espécie, porque será que uns conseguem manter este voto, permanecendo enamorados, enquanto que outros depois de algum tempo se lhes apaga a paixão e acabam por ir cada um para o seu lado.
E hoje tive a explicação definitiva para este fenómeno da paixão. Pois é: a culpa é toda da oxitocina! A oxitocina é uma hormona, que segundo um estudo levado a cabo pelos departamentos de psicologia das universidades escocesas de Saint Andrews e de Edimburgo é a causa da satisfação sexual com uma só pessoa, permitindo que uma pessoa continue apaixonada e a relação amorosa se vá prolongando, por vezes por tempo indefinido e indeterminado. Dizem ter demonstrado neste estudo, que pessoas que produzem menos oxitocina têm tendência a paixões curtas.
Portanto, segundo investigadores da universidade de Pisa em Itália, graças a doses altas de neurotofinas uma pessoa apaixona-se e a parte química deste processo dura em média dois anos. Entretanto estando uma pessoa já apaixonada, os níveis de neurotofinas vão diminuindo e, se tudo correr bem, vão dando lugar à oxitocina – que bem podia apelidar-se de a “hormona da monogamia”.
Isto é um bocado de perspectiva química a mais, mas eu devo ter muita oxitocina e eu meu cara-metade também!... ;-)