domingo, outubro 15, 2006


Magia!
Com tanta gente e cada vez mais a conhecer-se através de sites na Internet, esse mundo virtual de utentes anónimos e descomprometidos, imagino que frequentemente dará lugar a surpresas e uma vez ou outra alguém saia desapontado.
Imaginem por exemplo se o “homem alto, musculado e sexy, em óptima forma física, romântico, com incrível sentido de humor, salário e posição acima da média, moradia própria e carro topo de gama, com interesse por desporto, boa comida e bons vinhos e viagens ao estrangeiro” no primeiro encontro se revelar ser um lingrinhas enfezado com aspirações atléticas não realizadas, amante da música do Júlio Iglésias, fã dos “Malucos do Riso”, camionista, com aluguer num quartinho e que passa os fins-de-semana colado ao ecrã a ver o Eurosport, de preferência com um prato de esparguete com almôndegas e um copo de tintol feito a martelo e que passa as férias em Torremolinos e na Costa da Caparica?
Ou se a “loura, ex-modelo com bom gosto e interesse em desafios intelectuais e literatura moderna” realmente for alta e vistosa com o seu cabelo descolorado, unhas artificiais e uma leitora ávida da “Maria”?
Se tudo já de si é relativo, por conseguinte mais difícil será manter a objectividade e fidelidade à verdade num mundo tão cego, flexível e aberto a projecções como a Internet.

4 Comments:

Blogger papel químico said...

tenho um amigo que conheceu a actual mulher através da internet. tinham um oceano a separá-los e agora vivem juntos e felizes. também há histórias com um final feliz.

15 outubro, 2006 10:42  
Blogger Vida de Praia said...

Uau! Gosto muito de histórias de amor com um final feliz. Resolveram viver deste lado ou do outro do oceano?

15 outubro, 2006 11:29  
Blogger papel químico said...

deste. apesar de ele ser belga e ela brasileira (tu conheceste-os em minha casa)

15 outubro, 2006 14:21  
Blogger Vida de Praia said...

Sim, lembro-me perfeitamente deles, pareciam muito enamorados : ) Como é engraçado ter começado no cyberspace esta história de amor contemporânea.

15 outubro, 2006 20:48  

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