Greves, demonstrações e piquetes
Às vezes fico admirada com o que dizem as sondagens e não posso deixar de me sentir não representativa por 1) nunca ser sondada em nada e 2) normalmente estar em oposição à tendência encontrada por sondagens diversas.
Na semana passada houve tumultos relacionados com uma greve generalizada de educadores de infância – protestavam pela falta de condições, isto no país do mundo em que mais dinheiro se investe precisamente nesse campo (li isto numa sondagem...). Vários jardins de infância fecharam em protesto, para consternação de muitos pais trabalhadores sem outras possibilidades de onde deixar os filhos assim à última da hora. Uns fecharam um só dia, outros durante vários dias, com a ajuda de pais que “invadiram” os locais, bloqueando o acesso aos ditos jardins de infância (e já agora um àparte, uma opinião muito privada: que tem tempo de ficar a bloquear a jardim de infância do/s filho/s durante vários dias, teria certamente tempo de cuidar do/s mesmo/s, não pesando na bolsa de estado, não?!...).
Dois dias mais tarde saiu uma sondagem afirmando que 75% da população estava disposta a pagar ainda mais impostos – neste país já de si com a mais elevada carga fiscal do mundo – para solucionar esta situação.
O estranho é que mais uma vez ninguém me sondou, e por acaso nem a ninguém meu conhecido. Que eu não o seja vá lá, mas não conhecerei mesmo ninguém representativo?
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