
Toda a gente gosta que lhes façam as vontades, de ganhar, de ter razão, de ter a última palavra. E ninguém gosta de ter de ceder, de perder, de dar o braço a torcer, de não ter influência. Mas quem gosta de transigir? Transigências são uma necessidade apenas para evitar a apatia total e a anarquia absoluta. Se há opiniões incompatíveis, que não se conseguem conciliar, não se faz a vontade a ninguém; ninguém perde, mas também ninguém ganha. É por isso talvez que acordos implicando concessões mútuas não são bonitos nem feios, nem doces nem amargos, não sabem a nada, deixam uma sensação insípida, incolor.
A semana passada foi bastante dura. Estive envolvida numa situação difícil, quase insolúvel, um aparente impasse no emprego.

8 Comments:
os compromissos são como os comprimidos. temos de os engolir para não ficarmos pior. que belo aforismo me saiu agora : )
Realmente um aforismo excelente. Vou tentar lembrar-me dela da próxima vez em que me vir num impasse absoluto. Obrigada amiga sábia!
...eu estava a gozar : ) não tomes comprimidos, terapia é melhor ; )
Ou até mesmo choques eléctricos ; D
olha.
Onde? ; D
Estou a olhar.
Para onde, Tikka? ; )
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