Num futuro próximo
Quando eu era miúda todos os Domingos dava aquela série de ficção científica, “Espaço 1999”, em que um grupo de terrestres habitava numa base lunar. E nesse futuro então distante tudo parecia possível, como viajar de um sítio para o outro numa questão de segundos. 1999 passou, mudámos de milénio, mas nem por isso se alteraram os estilos de vida tão radicalmente...
... pensava eu até ouvir falar do frigorífico do futuro, que já está à experiência em algumas casas. Com o frigorífico do futuro evitam-se aparentemente as listas de compras e aqueles momentos de irritação de se chegar a casa das compras só para constatar que nos esquecemos de comprar ovos. Com a nova tecnologia RFID (Radio Frequency IDentification) basta mandar um sms do supermercado ao frigorífico para perguntar o que lá tem nas prateleiras: um litro de leite e um pacote de queijo ralado para pizzas; e o que falta para a receita de escolha própria. As compras feitas, os produtos são registados antes de serem arrumados devidamente no frigorífico e novamente quando são retirados para consumo. E um programa de computador adjacente informa de onde vêm os produtos, que possibilidades culinárias proporcionam e quais são as datas de validade. O mesmo programa ajuda a planear o cardápio para uma semana e o que comprar.
Ainda não vivemos na lua nem noutro planeta, mas quem diria no século passado que um dia se tornaria possível comunicar e trocar impressões culinárias com os electrodomésticos?
8 Comments:
eu já falo com o meu frigorífico, mas ele não me responde. ainda deve estar a aprender a falar
Tu falas com o teu frigorífico... ok ... hmmm... conversas longas, ou mais do género: "onde é que eu pus o queijo fresco, pá?" Claro que ficaria mais preocupada se tivesses dito que ele te tinha respondido de forma articulada, he he ; ) Se bem que hoje em dia já tudo é possível.
se os computadores falham ... que será do homem ?!
olha a maravilha, fazes as compras, escolhidas pelo frigorifico, pela net, entregam em casa.... nem é preciso levantar o rabiosque da cadeira.
Onde é que isto irá chegar !!??!?!?!
tenho longas conversas com o meu frigorífico ; )
Bem-vinda à sacola de praia, Maria da Rosa.
Se os computadores nos falham estamos mal e cada vez pior, creio... Normalmente penso no progresso de uma forma crítica, que nem todo ele é para o melhor; mas neste assunto confesso que estou um tanto ou quanto ambivalente: se por um lado não me agrada a ideia de cada vez menos precisarmos de sair de casa, por outro lado não me importava talvez de poder evitar as filas longas, a barulheira, os putos a fazer birra porque querem chocolates e estes lhes foram negados, as pessoas a dar-me com o carro das compras nos tornozelos por distração, etc, etc, etc : )
Hmmm.... já estou a ver um título para um livro: "Confissões a um Frigorífico". O que achas, papel químico? : D
Não é preciso ter um frigorífico falante para que as compras nos apareçam em casa! Para isso existem serviços de entrega ao domicílio. E quem é que quer que seja o frigorífico a decidir o que compramos e comemos?!
Eu só gostava que o meu frigorífico se auto-limpasse quando está sujo e que fosse buscar água sozinho, para fazer mais gelo. O resto dispenso bem!
Tikka, mas que ideias geniais! Devias tirar a patente e pôr em produção - eu comprava logo o protótipo do teu frigorífico de auto-limpeza e auto-recarregamento de gelo.
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