terça-feira, setembro 26, 2006

Onde encontrar o amor? (quando os opostos nem sempre se atraem)
Às vezes fico fascinada com o que mostram as estatísticas. Uma que me despertou a atenção recentemente falava do amor: como encontrá-lo e o que o faz perdurar. Sabiam por exemplo que casais que se conheceram no lugar de trabalho correm 14% menos o risco de acabar em divórcio? A explicação parece simples: num posto de trabalho relativamente grande, com muitos funcionários, em que há muito por onde escolher em termos de pessoas do sexo oposto, a oferta é ampla e uma pessoa pode ser “esquisita” até encontrar o/a parceiro/a ideal. É também um lugar onde as pessoas passam bastante tempo todos os dias e se vêm a conhecer bastante bem, e a probabilidade de conhecer alguém com temperamento e interesses em comum é bastante elevada.
E como compatibilizar este dado estatístico com os demais para rentabilizar estatisticamente uma relação amorosa? Hmmm...
... escolhe um namorado com a mais longa educação e o mais alto salário possíveis, e tem tu própria uma educação longa e um bom salário.
Conhece esse namorado num posto de trabalho em que haja uma escolha tão ampla e variada de exemplares do sexo oposto quanto possível.
Muda então de emprego assim que tenham começado a namorar, para vires a trabalhar com pessoas do teu próprio sexo. E faz com que o teu namorado faça o mesmo. Pessoas que trabalham somente com pessoas do sexo oposto correm 40% mais de risco de se vir a divorciar do que quem trabalha somente com pessoas do seu próprio sexo (ou seja: limitam-se as tentações).
Sai da cidade e muda-te para o campo, onde também há menos tentações.
E evita ficar doente ou ter um parceiro que fique muito tempo de baixa (pois doenças trazem stress e instabilidade a uma relação).
Uma receita fácil, não é?
All you need is love...

2 Comments:

Blogger tikka masala said...

Fora de brincadeiras, e sendo eu uma pessoa céptica (se calhar até cínica) no que respeita a isso a que as pessoas gostam de chamar amor, acho que o segredo (para não acabar em divórcio) está na nossa atitude e não propriamente na quantidade de tentações à nossa volta. Porque uma tentação só o é se nós a encararmos como tal. Por outras palavras, somos nós que nos tentamos, normalmente quando não estamos satisfeitos com o nosso parceiro.
Encontrar alguém com quem potencialmente podemos ter uma relação amorosa até é fácil. Construir e manter essa relação é que é mais complicado...

26 setembro, 2006 13:38  
Blogger Vida de Praia said...

Concordo contigo, Tikka; tenho exactamente essa postura em relação às relações. Há sempre coisas com que se ficar insatisfeito numa relação, mas isso haveria em todas. Se há um compromisso mútuo, também haverá possibilidade de desenvolvimento, de modificar certas coisas que nos irritam, ou de modificar a nossa visão das coisas, a nossa atitude, para que passem a irritar menos. Exige tanta manutenção, tanta atenção, tanta paciência, tanta flexibilidade.
Creio também que tens razão em que uma tentação só o é verdadeiramente se a encararmos como tal e começarmos talvez a brincar com as ideias e as potenciais possibilidades.

26 setembro, 2006 16:18  

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