As mães deste mundoHá mães e há mães. Mães mais ou menos carinhosas, cuidadosas, conscienciosas, atenciosas e mães aparentemente sem nenhuma destas qualidades. Mães calmas e pacientes e mães fáceis de se vexar e irritar. Mães que pensam na saúde dos filhos e as outras que pensam em não sei o quê. Sam Walker pertence talvez à última categoria. Sam é mãe de um rapaz de onze anos e é citada por dizer que “isto é tudo a culpa do Jamie Oliver (ed.: cozinheiro inglês de que a autora deste blog é fã). Não gosto nada dele nem com molho de azeitonas, nem do que representa. Ele obriga os nossos filhos a tornarem-se mais esquisitos em relação à comida”. Isto porque o Jamie Oliver tem tentado eliminar a junk food das escolas inglesas.
Esta questão põe outras questões, por exemplo: 1) Muitas crianças são de si esquisitas em relação à comida. 2) A comida saudável não é necessariamente mais cara do que a comida tipo McDonald’s. 3) Que mãe é que prefere que o filho coma porcaria a comida saudável e gostosa?
Jamie, não tenho filhos, mas estou contigo!
posted by Vida de Praia at 07:01
5 Comments:
era bom. mas não estou a ver as cantinas inglesas a servir pratos de salmão selvagem comprados no local fish market, temperados com ervas acabadas de apanhar do vaso...
Também o acho difícil de imaginar na terra do Burger King, but who knows?... Às vezes a influência de um VIP com bom gosto e força de vontade ajuda a operar certas mudanças drásticas.
Não almoço na cantina lá do hospital por não servirem comida muito saudável (por paradoxal que pareça!...) - ok, têm salada, mas nem só de salada vive a mulher ; ) Se tivessem o tal salmãozinho com ervas aromáticas acabadas de apanhar, vias-me lá todos os dias : )
salmão selvagem. muito importante. nada de peixes criados em viveiros!
Considerando que é difícil que as escolas ofereçam comida verdadeiramente saudável às crianças, que acabam por gostar das porcarias, acho que é fundamental desenvolver nelas o gosto pelos vegetais e pela fruta nos primeiros quatro anos de vida. Como mãe, tive essa preocupação e, agora que a minha filha tem três anos e meio, posso dizer com orgulho que ela prefere salada a batatas, maçã a bolachas, água a refrigerantes! Claro que isto não vai durar sempre, mas enquanto dura já traz vantagens para ela.
Ora bem! Fico tão contente quando me deparo com mães e pais assim, que pensam no que é que é bom para os filhos - e não necessariamente o mais fácil para si próprios!
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