Liberdade de expressão
Ou o mundo se tornou mais caricato e absurdo desde que comecei a escrever este blogue (ooops... não no sentido de o mundo se ter tornado mais absurdo por causa dele!... Ok, admito, talvez um pequeno nada... mas, como sabem, não sou eu que invento os eventos sobre os quais tenho escrito; muitos deles são até creditados às grandes agências de notícias. Ponto final.) ou então o facto de ter começado a escrever tem vindo a despertar a minha atenção para os ângulos mais estranhos do que se passa por aí.
Uma introdução bastante longa para antecipar o que vos vou contar já de seguida – mais uma daquelas notícias de levar as mãos à cabeça – várias vezes: Dawn Herb, uma mulher americana de 31 anos da Pennsylvania foi recentemente ilibada pelo tribunal de ter falado condescendentemente à sua sanita. Sim, eu disse SANITA, aquele apetrecho indispensável de casa-de-banho. Passo a explicar: quando a sua sanita entupiu e se encheu de água e transbordou, Dawn exaltou-se e bradou contra a sanita “Mas és atrasada mental ou quê? Passa-me a porcaria da esfregona, pá!” Um dos seus vizinhos, um polícia, ouviu a “conversa” e não gostou e admoestou-a a falar mais delicadamente com a sanita (?!) e também ele levou uma “ensaboadela”, uma descompostura do mesmo género, vá. O polícia levou-a a tribunal (afinal de contas isto passou-se nos E.U.A.), mas o veredito do juiz foi claro: apesar de vulgar e ofensiva, a linguagem da mulher ainda assim era aceitável aos olhos da lei.
Ora, viva a liberdade de expressão! E abaixo os vizinhos cuscos e metediços! Francamente!...
11 Comments:
Ninguém pensa nos sentimentos da sanita. Ela não entupiu de propósito.
Olha, ’tadinha da sanita!... Pronto: satisfeito? :-)
os eua são um país muito esquisito. do pouco que conheço dos procedimentos da polícia a dita senhora deve ter saído de casa algemada por ter gritado com a sanita e teve sorte em não ser coagida a frequentar um grupo de auto-ajuda para eliminar os instintos agressivos contra objectos de cerâmica utilitária. uns amigos meus (que alugaram lá um carro) foram multados por ter lixo dentro da viatura (i.e. embalagens de coisas que tinham comido e que tencionavam deitar no caixote mais próximo que encontrassem entretanto) e tiveram de beber uma cerveja no meio de nenhures às escondidas (com perto de 40 graus) acocorados atrás do carro porque era proibido beber na loja onde as compraram, na rua e dentro do carro!
?????!... Meu Deus!... É caso para citar o sábio do Obelix: ”devem ser ’pirados’ os americanos” :-S
"Linguagem aceitável aos olhos da lei"?? E se fosse qualquer coisa do género "ó minha grandessíssim filha da p***, mas essa m**** faz-se? Sua c*** da mãe!! F***-se!!". Isto era aceitável? :D Apesar de ter o mesmo significado? :D
Primeiro que tudo, eu gosto meuito de vir aqui lêr as novas do mundo.
Nos E.U.A. já se ouviu falar de muita coisa, mas isto passa as barreiras da normalidade.
Essa senhora devia consultar o seu psicólogo o quanto antes, para ver se ainda tinha salvação!
Gostei muito desta noticia, amanhã passo por cá para lêr a próxima.
eheheheh!!
Beijo
Marta: vá já imediatamente lavar a boca com sabão! Então isso diz-se?! Isso daria de certeza direito à menina ir de cana, pelo menos nos E.U.A :-P
Graça: Então passas por cá não tarda nada, é isso? Não posso deixar de te dar razão: então uma pessoa põe-se a barafustar com a sanita e a pedir-lhe esfregonas?! Não tem cabimento!... Marta: parece-me um caso para a tua tutela :-)
Manda o caso pra mim, manda, manda! :D
E...não vou nada lavar a boca cm«om sabão!! Se reparaste eu não disse nada de mais. A tua mente é que trocou astericos por letras!! :D Que culpa tenho eu disso?? :D
Pois, eu é que associo... ’tou-te a ver ;-)
Não percebo aquela do «Passa-me a porcaria da esfregona, pá!» Isso era dirigido à sanita? Era suposto a sanita esticar um braço e passar a (porcaria da) esfregona (pá!)?
Alegadamente - bizarro, não é?...
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