O amor – 2
E por falar em amor – Maureen O’Sullivan, uma psicóloga comportamental da University of San Francisco expressou recentemente à revista New Scientist que mentir é moeda corrente e valorizada entre pretendentes e amantes. Enquanto que os homens geralmente mentem sobre os seus ordenados e perspectivas de carreira e sobre promessas de amor eterno e noivado em breve, as mulheres fazem-no não menos mas sobre outros temas, como por exemplo um menor número de parceiros anteriores do que na realidade e sobre a excelente qualidade da sua vida sexual com o novo parceiro.
E apesar de ambos saberem que não é tudo totalmente verdade, parece que resulta: o homem com aparente estabilidade económica e interesse numa relação duradoura cria a imagem de um melhor potencial pai; e uma mulher com poucos parceiros a de uma melhor potencial mãe.
As ilusões também se aplicam ao próprio: um sorriso ambíguo interpreta-se como sinal de interesse. E deitar abaixo o/a ex-namorado/a e idealisar o/a actual alimenta a paixão e satisfação com a relação do momento.
O amor é cego mesmo – que bom! : )
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