Cerveja científica
Nunca fui grande apreciadora de cerveja, mas uma vez por outra, sob condições ideais (um dia de muito calor na companhia de bons amigos num começo de fim-de-semana), até a mim me sabe bem uma cervejinha bem fresca.
Como a não grande apreciadora que sou, não me posso gabar de saber muito sobre cerveja: qual é a diferença entre uma ou outra marca, um ou outro tipo, ou um ou outro método de fabrico. Mas confesso que fiquei surpreendida ao ler há dias que as bolhinhas da cerveja seguem uma fórmula matemática e que é possível predizer como se desenvolverá a espuma na cerveja usando a famosa fórmula, que foi recentemente descoberta por dois cientistas americanos. Estes reivindicam que a fórmula em questão tem mais aplicações do que servir uma imperial perfeita.
Entretanto eu só me pergunto:
1) Quais outras aplicações?
2) O que lhes deu para pesquisar sobre a espuma da cerveja? E
3) Quantas cervejas teriam já bebido quando lhes deu a “inspiração”? : )
Bom fim-de-semana!
(foto: bitzi @flickr.com)
10 Comments:
LOL
A terceira pergunta é fulcral.
Devia ter começado por aí, não é? Não é raro ver uma proporcionalidade entre o número de cervejas ingeridas e o grau de inspiração e “genialidade“ : )
olha... uma vez na faculdade estava a fazer uma frequência de quatro horas num daqueles dias que derretem as paragens dos autocarros... começámos a brincar com o professor que nos apetecia gin tónico e não é que ele foi mesmo buscar? a letra ficou um bocadinho torta (eu bebi o meu e o da colega do lado que se armou em esquisita) mas tirei um 19!
Que peripécia gira e que professor à maneira - um brinde a quem se compadeça de quem sofre! : ) Pronto, e retiro as aspas da genialidade; já de si eras uma brilhante aluna, mas na volta o GT até te deu uma lucidez excepcional ; )
LOL. Nunca tive professores desses... que pena!
Agora imagina os teus resultados nos exames, se tivesses tido um professor que servisse cocktails, alecrim... ; )
não era nada brilhante. sempre fui uma preguiçosa do pior. só me safava bem nas disciplinas em podia inventar. brilhante eras tu, vida (e ainda és). não me canso de dizer que a minha amiga tirava notas a literatura dinamarquesa mais altas que os colegas dinamarqueses, estando há pouquíssimo tempo no país. isso é que é ser brilhante.
Já me fizeste corar, papel... mas obrigada pelo piropo. Ora, o que há para fazer a literatura dinamarquesa senão inventar? Tenho a impressão que somos é duas “inventonas“ ; )
Engraçado que a memória mais vitoriosa que tenho de escola até é do ciclo preparatório: lembras-te de a professora de inglês do 1º ano jurar a pés juntos que não daria cincos (nota máxima na altura) no 1º período? E que saímos as duas para férias de Natal com um cinco, como as únicas na turma? E isto sóbrias, só a ovomaltine : )
não me lembrava disso : )
mas há que repor alguma verdade histórica: eu na altura era mais nesquick.
Confissão: eu também era mais Nesquick, mas estava a querer dar uma imagem de mais saudável ; ) Pois...
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