Reportagem do Rock in Rio e muito mais
Olá malta! Estou de volta e com muito para contar de um fim-de-semana em cheio. Começando pelo o vôo da TAP, que, para não desfazer, demonstrou o seu habitual nível impecável de serviço de bordo – nem o tintol de qualidade faltou. À chegada a Lisboa foi o choque – só 23º C?! É que nós já vinhamos habituados aos 29-30º C de Copenhaga, he he he. Mas logo no dia seguinte as temperaturas lá foram arrebitando e já parecia o Verão de que estávamos à espera.
O hotel de 3-4 estrelas foi 5 estrelas: central, a dois passos da Praça de Touros do Campo Pequeno, agradável e com um pessoal muito prestável.
Ainda deu para um jantar rapidinho com a minha mãe e uma das minhas irmãs na primeira noite. E Sexta-feira para almoçar uma sardinhada num restaurantezinho da Baixa lisboeta, acompanhada de um Casal Garcia fresquinho; e para fazer compras – entre outras coisas, o indispensável “Cristiano Ronaldo – A Verdadeira História do Melhor Futebolista do Planeta“, do Tom Oldfield, acabadinho de publicar – e fazer de turistas até à hora do concerto.O Rock in Rio merece uma nota especial. Foi uma experiência inesquecível para ambos. Nunca vi tanta gente junta – certamente mais de 90.000 pessoas; de repente vi-me rodeada de uma interminável multidão duma camada etária pelo menos 10-15 anos mais jovem que nós, o que me surpreendeu, com as suas vermelhíssimas “cristas” promocionais da Vodafone. A entrada no recinto foi complicada mais ainda por a polícia revistar sistematicamente o pessoal.
A música foi um capítulo em si – rock do mais radical com uns efeitos de luz estupendos. Os Orishas abriram o espectáculo – música latina mais para o rap de qualidade. Seguiram-se os Kaiser Chiefs – rocalhada da melhor. E os Muse – idem. Adorei a versão que ali deram do “Freedom (I’m feeling blue)”, by the way. E depois os veteranos Offspring. E o grande final com fogo de artifício e os Linkin Park a fechar o concerto. Para evitar a confusão de sair do recinto ao mesmo tempo que dezenas de milhares de pessoas já não lhes apanhámos os últimos números, mas deu perfeitamente para os ouvir mesmo a quilómetros.
Uma das boas surpresas do dia foi entre tanta gente conseguir encontrar a bacana da bloguista (ou será blogueira?) Helena Mendes, que como fã inveterada de várias das bandas presentes também veio ao último e derradeiro dia do Rock in Rio 2008 com a sua malta.Hoje, o último dia em Lisboa, foi mesmo só para descansar e espairecer depois de tantas sensações fortes. O único senão foi estar a bordo rumo a Copenhaga sem poder seguir o primeiro jogo da nossa selecção em directo; mas o capitão fez o favor de uma vez por outra lá nos ir mantendo a par do resultado – e que grande cabazada que os turcos levaram – 2-0! Yeeeeeeeeees!
---
Antes de embarcarmos para Lisboa, e aproveitando esta onda tão súbita de sorte súbita e quem sabe efémera, joguei no Totoloto. Só me sairam 3 números... mas está-se bem; näo se pode ter tudo, né?
Para finalizar, que me quero ir deitar e pôr o sono em dia, um grande obrigada à Radio City por nos proporcionar um fim-de-semana inesquecível!(fotos: vida de praia)