terça-feira, janeiro 22, 2008

O Padrinho
Adoro ir ao cinema e vejo de preferência filmes tremendamente comerciais como as comédias românticas que Hollywood nos proporciona com regularidade. E apesar de viver as emoções dos personagens, quando saio do escurinho sei que passei hora a meia a ver uma obra de ficção. Há certas pessoas porém que parecem ter mais dificuldade em distinguir a fantasia da realidade e de se identificarem demasiado com as histórias ou procedimentos que vêm nos filmes e até são capazes de os copiar.Isto a propósito de quê? Bem, vocês lembram-se de certeza daquela cena clássica do Padrinho, em que um oponente é intimidado a fazer qualquer coisa que já não me recorda, através de ameaças e de lhe porem na cama a cabeça lacerada de um cavalo, se bem me lembro, o que, se fosse real, teria sido bastante macabro.
Ora bem, li há dias uma notícia que me fez lembrar esta cena cinematográfica clássica: sobre um marido americano que foi enganado pela mulher e que enviou a cabeça lacerada de uma vaca ao amante da mulher (um ponto pela originalidade: afinal de contas não usou a cabeça do mesmo tipo de animal que já tinha sido usado no Padrinho). O homem foi julgado e vai ter como pena de fazer serviço social. Mas a Ritzau fez questão de salientar que mesmo assim o fim foi feliz, uma vez que o marido ciumento acabou por se reconciliar com a mulher.
Como é que ela se atreveu a voltar para ele depois da macabra cena de ciúmes é que eu não percebo... ALERTA-PSICOPATA!.... HELLO!!!

9 Comments:

Blogger papel químico said...

parece que tb houve alguns problemas com actorers da série "sopranos" que se entusiasmaram com o poder do crime on screen.

22 janeiro, 2008 15:47  
Blogger Vida de Praia said...

Entusiasmaram-se em que aspecto? Começaram a fazer ameaças veladas aos cameramen ou a pressionar o moço das sandes para lhes trazer mais variedade das mesmas? :-)

22 janeiro, 2008 15:51  
Blogger papel químico said...

não, alguns tiveram conflitos, fora do set, que resultaram em agressões e violência. claro que a imprensa adora exagerar, mas parece que houve cenas de tabefes sem guião protagonizadas por vários actores.

22 janeiro, 2008 17:07  
Anonymous Anónimo said...

Quando se ama uma mulher e ela foge para os braços de outro homem, às vezes fazem-se coisas loucas para a recuperar.

Quando não se ama uma mulher e se sente humilhado por ela fugir para os braços de outro homem, às vezes fazem-se coisas loucas para se vingar.

22 janeiro, 2008 18:22  
Blogger Marta said...

Fiquei K.O. com o comentário do Jaime. 5 estrelas. E sem tubarões!! :D

22 janeiro, 2008 18:39  
Blogger Graça said...

Talvez não tenha sido assim um final feliz que todos esperavamos, como numa comédia romântica.
BIZARRO, MUITO BIZARRO!!

Beijo

23 janeiro, 2008 01:09  
Blogger Vida de Praia said...

Cenas de tabefes sem guião... hmmm... mas é que não há comentário possível :-D

Sim, tens razão jaime, e o difícil será talvez vir algum dia a saber ao certo a motivação e, por conseguinte, do que apelidar esse tipo de reacções.
Ah, e junto-me ao coro em dar-te os parabéns por teres deixado os tubarões de fora ;-)

Mas qual comédia romântica?... Tragicomédia bizarra é o que é, concordo contigo, graça :-S

23 janeiro, 2008 06:59  
Blogger papel químico said...

tem um lado cómico. imagina um tipo que queria muito uma cabeça de cavalo (tinha acabado de ver o padrinho no sofá, de pijama e pantufas aos quadrados). no talho só tinham galinha, porco, coelho e vaca. o tipo lá escolhe a cabeça de vaca, muito contrariado. sai do talho com o embrulho debaixo do braço. imagina isto com uma música dos monty pythons em fundo e não uma banda sonora de violinos a cortar vidro.

23 janeiro, 2008 10:57  
Blogger Vida de Praia said...

LOL :-D
Deviam ter publicado essa parte de contexto do ”guião” - incluindo a banda sonora - na notícia! Teria de certeza contribuido grandemente para o lado cómico.

23 janeiro, 2008 11:47  

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