quinta-feira, novembro 22, 2007

Speedy Gonzales
E por falar em ratos... lembram-se dos desenhos animados do Speedy Gonzales, aquele rato mexicano (creio) carismático com uma pronúncia carregadíssima espanhola e que se movia quase à velocidade da luz (“arriba arriba”)? Ora bem uma criatura deste género já não é fantasia: cientistas da Case Western Reserve University em Cleveland, Estados Unidos, criaram um “super-rato” geneticamente manipulado, o dito “rato PEPCK-C”(na foto abaixo), que corre mais rapidamente que os ratos normais (5-6 quilómetros com uma velocidade de 1,2 quilómetros por hora), que consegue correr durante 6 horas sem sinais de fatiga e que se continua a formar já com bastante idade. Mas – ooops também é bastante mais agressivo do que é habitual nos ratos. Graças à manipulação genética, estes “super-ratos” têm 10 vezes mais mitocondrais nas células musculares do que ratos normais e produzem mais fosfoenolpyruvat-karboxykinase (tentem lá dizer esta palavra… e agora mais depressa…), uma enzima que tem um papel central no metabolismo, estando capacitados a produzir muito mais energia do que o rato mediano. Ou seja: apesar de comerem o dobro acabam por pesar só a metade.
Para dizer a verdade assustou-me um bocado ler sobre estes ratos rápidos, incansáveis e agressivos. E se por qualquer razão se escaparem do laboratório e se propagarem na natureza? Não nos arriscamos a de repente termos para aí um bando de ratos fortes e hostis impossíveis de controlar?… Glup…
Em desenhos animados tem graça, no mundo real… não me estou a rir.

9 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olha o ar de mau do ratazano, com olhos vermelhos e tudo! Onde é que eles se compram? :-)

Não percebi esta parte: «[...] se continua a formar já com bastante idade.» Com "formar" queres dizer "crescer"?

22 novembro, 2007 11:23  
Blogger papel químico said...

yeuch!

22 novembro, 2007 11:31  
Blogger Vida de Praia said...

Horripilante, não é? :-P
Com o “formar“ não queria dizer “crescer“ (o que também seria um efeito colateral terrível!) mas sim ser pai ou mãe de filhos. Não é assim que se diz?... “Procriar-se“, talvez?... Agora fiquei em dúvida sobre o termo correcto.
Se estiverem à venda a retalho (e espero que não estejam nem venham a estar jamais), imagino que se comprem algures em Cleveland, mas não tenho a certeza. Porquê, queres um “super-rato“ de estimação, jaime? ’tadinho do tubarão vai ter competição...

22 novembro, 2007 17:56  
Blogger Maria João Resende said...

Gostei da parte de comerem o dobro e pesarem só metade... E também gostei de aqui voltar. Já tinha saudades dos meus passeios e participações 'blogoesféricas'.

22 novembro, 2007 18:12  
Anonymous Anónimo said...

Queres dizer que são férteis até mais tarde? Isso é bom para os criadores de ratos mutantes assassinos.

22 novembro, 2007 18:45  
Blogger Vida de Praia said...

Bem-vinda de volta, optimist e obrigada pela visita e participação blogosférica.

É precisamente isso que eu queria dizer, jaime, são férteis até mais tarde, o que talvez seja bom para os criadores, mas me traz associações a praga impossível de conter :-S

23 novembro, 2007 07:13  
Blogger Paulinha said...

E agora, gatos para apanhar esses ratos, não há, pois não?

23 novembro, 2007 12:46  
Blogger Marta said...

Quem é que provocou o Jaime neste post, hum?? :D

23 novembro, 2007 13:39  
Blogger Vida de Praia said...

Concordo paulinha: deviam ter pensado nos predadores, uns gatos também eles excepcionais, antes de criarem estes ratos... :-S

Pois, marta... como não havia meio de o provocares tu... ;-D

24 novembro, 2007 09:20  

Enviar um comentário

<< Home