O que fazer? – 9 

Uma boa maneira de não sentir tão fortemente o isolamento é fazer ginástica na varanda. Foi o que moradores das Caldas da Rainha resolveram fazer: todos os dias às 18:00 se encontram cada um na sua varanda e aparece uma instrutora na sua varanda, põe a música a tocar e dá início à aula de 40 minutos. E enquanto se pula e faz agachamentos e exercita o corpo, troca-se algumas palavras com os vizinhos. Até tem contribuido para se conhecer vizinhos que não se conheciam. 

O que fazer? – 8 

Ai, ai, e se pudéssemos hibernar durante as próximas semanas... 😁

E a propósito

E por falar em conversas à janela – e nem é para o incentivar – mas li há dias que coscuvilhamos em média 52 minutos por dia. E sabem porque é que coscuvilhamos ? Porque nos aproxima, ajuda a criar coesão social. Pode ser feio mas útil.

(quadro: the Gossips, por Norman Rockwell para a capa da revista The Saturday Evening Post em 1948)

O que fazer? – 7 

Conversar com os vizinhos à janela. Esta foi uma inicitiva tomada pelos estudantes do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, que incentivam mais pessoas a juntar-se a ela onde estão. Assim quem vive sózinho vai-se sentir menos confinado, solitário e abandonado. A inicitiva que começou para assinalar o Dia do Gerontólogo, chama-se Janelas Convida e está a ser promovida nas redes sociais.

O que fazer? – 6

Sabem o que faz bem à angústia...? Uma boa pinga: se tens uma ou várias garrafas que andavas a guardar para um momento especial, esta é a altura de as partilhares com quem te está mais próximo – com quem vives.

O que fazer? – 5

A Rainha Margarida da Dinamarca celebra 80 anos de vida dia 16 de Abril. Estavam planeadas grandes comemorações desde passeio de carruagem pela cidade a um jantar num dos palácios, que, com a situação actual foram canceladas, é claro. Entretanto o povo, que gosta muito da sua rainha, tomou iniciativa de a festejar. Como? Juntando mais de 100.000 pessoas virtualmente num grupo de Facebook para lhe cantar os parabéns ao meio-dia onde estiverem, nem que seja (de preferência) à janela de casa.

«- Cantamos pela rainha, pela comunidade e para apoio mútuo num tempo difícil. Quando cantamos juntos, estamos juntos – também quando mantemos a distância», escreve o grupo.

O que fazer? – 4 

É uma boa altura para fazer umas belas sestas? 😴 😴 😴

Pergunta 

Há dias vinha uma notícia no jornal com o seguinte cabeçalho: “É possível erradicar a fome no mundo até 2030?” e um montão de gráficos. A resposta é curta e simples: claro que sim! Até já amanhã, se o homem quiser. Não falta comida no mundo, é é desperdiçada em grande parte dele e mal distribuida. 

O que fazer? – 3
’bora ao museu virtual, malta? Posto à disposição pelo Google.

O que fazer? – 2
Nesta altura outra possibilidade gira é jardinar, Nem que seja no parapeito ou na varanda 🌱

O que fazer? – 1
O que fazer quando não é aconselhável sair? Ficar em casa a ver filmes 🤩

Sexta! 

Aqui estamos, já é Sexta! Felizmeeeeenteeeee! 😀 
E outra benece: é Primavera! 🌸

  

Histórias de amor 
Gosto muitos de histórias de amor, aquelas em que para sempre significa mesmo para sempre – como o casamento de Tom Hanks e Rita Wilson, casados desde 1988. Ou do Kurt Russel e Goldie Hawn, casados desde 1983, e que nem um bigode bizarro destrói. O Matthew Broderick e a Sarah Jessica Parker também eram putinhos quando deram o nó em 1997. E o mesmo se pode dizer do Michael J. Fox e a esposa Tracy Pollan, casados em 1988 e juntos na saúde e na doença 💗

Debaixo de terra  

Li há dias sobre Coober Pedy (do aborigene kupa-piti, que significa “homem branco num buraco”, uma cidadezinha mineira australiana que, talvez na melhor tradição mineira, têm várias casas e estabelecimentos – hotéis, bares, restaurantes, até igrejas, debaixo de terra. E uma maneira de não terem de lidar com temperaturas extremas.

Tudo começou com a descoberta de opalas na zona em 1915, que trouxe uma avalanche de mineiros, entre eles muitos soldados retornados da 1ª. Guerra, que etavam habituados a viver em trincheiras. 

Alternativas 

No meio do caos que se instalou com isto da epidemia, que espero não ter que voltar a mencionar aqui, geram-se alternativas: os italianos à janela a cantar e por vários países fenómenos semelhantes. Vários museus famosos oferecem visitas guiadas virtuais. E há vários cantores e orquestras que oferecem concertos alternativos do estúdio, de salas vazias ou de lá de casa através dos meios electrónicos. 

Abaixo o Covid-19, juntos mas cada um na sua!

Segunda-feira
Já é Segunda. Vou precisar de um abraço ou dois para me fortalecer ;-)

Mais casas engraçadas

E o que acham desta? Chama-se Blob VB3, tem a forma de um ovo, parece uma roulotte e foi criada por uma firma de arquitectos belga. É mais futurista e versátil, para servir as necessidades específicas de quem lá viva. Como é de poliester pode ser transportada para outro sítio, se se quiser mudar de vistas, e nos 20 metros quadrados nu só plano aberto dá para criar soluções para tudo, até dormidas nas prateleiras a toda a volta.

Casas engraçadas 

Já aqui falámos de casas sui generis, e há dias dei com algumas imaginativas. O que vos parece esta...? Chama-se Cavalo-Marinho Flutuante e é no Dubai, nos Emirados. É uma casa flutuante, só acessível de barco, a energia solar e como estas há mais. Tem vista para o mar do terrasso, claro, uma sala à superfície e quartos submarinos, e na casa-de -banho vêm-se peixes. E quem investir numa casa destas investe ao mesmo tempo num coral artificial propício ao acasalamento e vida dos cavalos-marinhos.

Malha

Tudo começou com quatro avós e quatro amigos. Os amigos aprenderam a tricotar com as suas avós em miúdos e de há uns tempos para cá que se começaram a reunir ora no café Temporada, no Porto, ora em jardins públicos em estilo de piquenique, se o tempo o permite. para conviver a tricotar, novelo a novelo – e tomar um copo. Até têm um conceito em “estrangeiro”: Knit and Wine.

Soa giro. E deu-me vontade de voltar a pegar nas agulhas de tricotar. 

Males que vêm por bem 

Os coitados na Lombardia, no norte da Itália não têm de momento muitas razões riso, com a quarentena a que estão a ser sujeitos por causa do surto de gripe. Logo o que lhes aconteceu há dias, apesar de chato, acho que só lhes fez bem: tal como naquele filme português muito antigo, começou-lhes a sair vinho das torneiras. Por uma avaria técnica qualquer numa válvula nos sistemas de uma adega, o vinho pronto a engarrafar entrou para as canalizações públicas e começou a correr Lambrusco das torneiras de várias casas. Ainda foram uns mil litros nas 3 horas que durou a rectificar a falha. E asseguraram imediatamente que não tinha havido riscos para a saúde.
...

Para além de uma boa piela? 😊

Notícias parvas 

Às vezes basta ler o cabeçalho para se perceber logo que dali vai sair uma notícia parva, ou um acontecimento noticiado de forma jornalisticamente parva. Por exemplo este: «Cobra pitão albina de quatro metros capturada na serra algarvia. Não foi possível apurar a origem da cobra. Porém, o ICNF acredita que, sendo um animal exótico e albino, há uma “grande probabilidade que tenha sido libertada” por um cidadão.» 

Acham...? Não sendo a cobra pitão natural ao Algarve,... podia ter vindo a nado da Ásia ou África talvez 😊

Casca de banana 
Se eu disser casca de banana, qual é a primeira associação que vos vem à mente?... Alguém a deslisar numa, como nas piadas clássicas? De certeza que não é limpeza de águas. Mas bem podem começar a fazer essa ligação, porque investigadores da Universidade de Aveiro descobriram recentemente as propriedades fabulosas da casca de banana na limpeza das águas residuais contaminadas por metais pesados e tóxicos como o mercúrio, o chumbo e o cádmio! 

Mais razões de felicidade

Se há coisa que também me deixa satisfeita é ver uma belíssima biblioteca e no mundo não há mais bela do que a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, que tive oportunidade de visitar há uns anos. 

Dia Internacional da Mulher

Não sendo nada feminista, porque ninguém é mais do que ninguém e muitas feministas acham que sim, acho que é importante celebrar o Dia Internacional da Mulher, para lembrar que ainda há muitas mulheres espalhadas por todo o mundo que não têm acesso às condições mais básicas só por serem mulheres – educação, direito a ter uma opinião legítima, direito a protecção contra violência e o sistema judicial do seu lado quando se tornam vítimas de maus tratos, etc. O caminho é muito longo ainda.

Postais 

Que saudades que eu tenho de um postal. Daqueles a sério de cartão, coloridos, com imagens de destinos de férias. Daí achar a campanha O Sorriso Postal que começou no início do ano fantástica: um grupo de fotógrafos, ilustradores e escritores reuniram-se e enviam postais para lares de idosos de norte a sul com o intuito de provocar sorrisos em quem se sinta um pouco solitário talvez.

Por estranho que pareça não tem tido adesão: dos 30 lares que contactaram para apresentar o projecto, só uma mancheia responderam. Mas haverá alguém que desgoste de postais...?

Estadias alternativas 

Quem está farto dos hotéis e pousadas da praxe e quer experimentar estadias diferentes, aqui tem uma sugestão para pernoitar: no coração da serra da Malcata no concelho de Penamacor, o que era a ruina do Moinho do Maneio foi tornado num turismo rural. Para além da casa principal, onde servem um pequeno-almoço soberbo, há duas casinhas, três quartos e uma bolha tipo tenda insuflável com revestimento transparente montada numa escarpa à altura das copas das árvores e junto ao rio. Por 70€ incluindo pequeno-almoço uma dormida protegida com vista para o céu.

Onde? Ribeira da Bazágueda - EM569, km 7,5 - Penamacor. Telf.: 277 394 399. 

Ideias

De momento ando a rever o Star Trek. Não sei se se lembram, os tripulantes comunicam com a nave quando em terra através dos “communicators”. Já tinha pensado nisso, mas li há dias que foram a inspiração para o telemóvel. E de lá veio também a inspiração para o Bluetooth também. Olhem só o aparelho que a tenente Uhura tem no ouvido – e isto nos anos 60!

Quem me dera que alguém se tivesse deixado inspirar pela maneira como viajam para a superfície dos planetas, entrando numa zona e sendo convertidos em luz. Demora segundos e nao exige passaporte! 

As avós 

Uma vez por outra oiço alguém recordar-se com saudades e água na boca dos pitéus preprarados pela sua avó em tempos. 

Pois bem, é uma experiência que não precisa de pertecer ao passado: no resturante Mão-Cheia as cozinheiras são senhoras acima dos 65 anos que fazem os pratos que faziam.

Hobbies 

Há quem tenha hobbies fascinantes. Bordar não costuma ser um deles. Mas e se vos dissesse que Diane Meyer nos últimos 7 anos tem andado a bordar partes do antigo Muro de Berlim em tamanho original? Fotografou os 155 quilómetros de muro antes deste ir abaixo há 30 anos e das fotografias tira os padrões para os bordados. Ao todo 43 obras.

Lagos às vezes 
Há lagos permanentes e lagos temporários que aparecem e desaparecem e passam-se anos sem os vermos. Como este lago dinamarquês Chamado o Lago dos Sete Anos, porque antigamente se pensava que só aparecia de sete em sete anos. Quando a água subterrânea sobe lá aparece e é com se lá estivesse estado sempre, com vegetação à volta e tudo.
Um fenómeno deveras interessante.

Casa flutuante 
Daqui a nada, apartir de Abril, será possível dormir numa casa flutuante na ria de Aveiro ao som da água e das gaivotas. 
’bora lá?