Spray 

Já ouviram falar do SpraySafe? É um spray inventado por uma equipa de investigadores portugueses (na foto), que dizem vir a substituir a película de plástico na conservação dos alimentos e assim reduzir a quantidade de embalagens de plástico. 

Chamem-me conservadora, mas não aprecio muito a ideia de borrifarem a minha comida com um químico qualquer. Por muito que digam que é baseado em ingredientes naturais, sustentáveis e comestíveis e que mantem as características da comida e evita a oxidação e a contaminação.

Embalagens alternativas

Chamem-me ignorante, mas continuo a achar que na presente histeria climática se encontram soluções, a meu ver, muito parvas como aquela das palhinhas de papel. E agora foi a vez da Carlsberg se aventurar: criaram uma garrafa de cerveja não de vidro, nem de plástico, nem de lata: de papel reciclável e sustentável. Dotadas de uma barreira interna, um revestimento de de polímeros de PET reciclados ou  PEF, um polímero de base biológica para que as garrafas contenham a cerveja sem se degradarem.

Dois pensamentos: 1) líquidos e papel não ligam e 2) e os PETs e PEFs serão saudáveis...?

A cultura do desconto 

Confesso que a ideologia do low cost que domina as viagens de avião já me irrita: diversas classes de bilhetes com preços diferenciados para quem queira mais ou menos conforto, mais ou menos serviços, preços adicionais por bagagem e sei lá que mais. Não me chateava a diferença entre a classe executiva e a turística/económica, porque a diferença no que é importante – a bagagem permitida, o conforto a bordo e a refeição – era ligeira: ok, serviam os almoços em pratos de porcelana na executiva, e havia mais espaço entre os assentos e algumas companhias aéreas permitiam mais uma bagagem, mas pronto. Agora na classe dita económica (que propriamente barata não é) muitas companhias aéreas nem bagagem deixam trazer para além da de mão, paga-se à parte e pelas refeições idem. E há dias a TAP para além da classe económica introduziu a classe economyXtra, os ditos assentos verdes: acabaram com a mini-refeição quente, só servem um snack, os assentos não são reclináveis como os demais na classe económica e nem têm encosto de cabeça ajustável, nem suporte para tablet, tomada elétrica e de USB ou espaço extra para as pernas. 

... 

Só falta introduzirem os bancos de madeira como antigamente nas viagens de 2ª. ou 3.a classe nos comboios... 

... 

Não sei porque é que a senhora no anúncio está toda sorridente (provavelmente por não ter que ir viajar en economyXtra mas estar só a posar para a a foto); eu não vou gostar nada disto.

A propósito
E por falar em saladas e dietas, é ou não é verdade que seguindo o exemplo da vaca, do bufalo de água e do elefante, todos eles herbívoros, não parece ser a saladas e caminhadas que se perde peso? ;-)

Fomeca 

Lembram-se de eu ter referido que a universidade de Coimbra em nome do clima tinha decidido tirar a carne do cardápio das cantinas? Parece que já há escolas primárias e secundárias a fazer o mesmo e a servir refeições vegetarianas. Por exemplo numa escola da Amadora cujos pratos principais ao almoço são “salada de alface com cenoura” ou “batata e feijão verde cozido””. E tal como seria de esperar, agora há alunos a queixar-se de passar fome; por que afinal de contas uma salada não sacia durante muito tempo.

Os exageros é no que dá...

Com ou sem filhos 

Já se deram conta de que as pessoas com filhos e as pessoas sem filhos são muito diferentes? Por exemplo tenho colegas com filhos que dizem que ir para o trabalho é delicioso, quase que uma pausa em relação ao tempo livre, uma coisa que eu nunca diria; e enquanto que eu celebro as Sextas-feiras, os meus colegas com filhos quase que a temem, porque os fins-de-semana com a família requerem mais energia do que a semana laboral :-D Mas há mais diferenças, por exemplo nas escolhas de restaurantes: eu vou para aqueles com um menu de que eu gosto, uma decoração idem, mas quem tem filhos dão prioridade a restaurantes que recebem bem os miúdos, têm cadeiras e menus para miúdos. Eu sei o que é sentar-me no sofá com um livro e um café; as minhas amigas com filhos nem por isso e se conseguem ter 5 minutos sózinhas na casa-de-banho sem interrupções é um luxo. E uma ida ao supermercado que para mim é calma, para quem tem filhos e os leva é um pesadelo de correr atrás deles, arrancar-lhes doces e brinquedos da mão e dizer que não. E por aí em diante.

Mais cansaço 
Ai, que bom que hoje é Sexta! Nem para ver um pôr-do-sol tenho energia ;-)

Cópias chatas 

Há que tempos que eu me pergunto – e pergunto por aí – porque é que as alternativas veganas das coisas têm que ter o mesmo nome e aparência das respectivas tradicionais de carne – o que corresponde à carne picada vegana tem a mesma côr que a carne e chama-se “picado de plantas”, as “salsichas”, “mortadela”, “hambúrgueres”, etc. idem. Bem sei que o ser humano é muito conservador no que diz respeito à comida e é uma tentativa de arrastar mais malta para o veganismo, mas o paladar e a vista não são tão facilmente enganados e se eu vejo uma coisa que parece carne e até é capaz de cheirar a carne e/ ou saber quase a carne, a minha reacção automática não é “ai, que delícia”; é “mas quantos aditivos artificiais é que puseram nisto para saber a e parecer carne?” :-P

Dias assim 
Tenho dias assim de preguicite aguda, em que só me apetece fazer... nada. Normalmente é sinal de que estou a precisar de férias. Que felizmente estão para muito breve 😉

O maldito perfeccionismo 

Na Dinamarca é muito comum as crianças serem fotografadas no jardim-escola, na escola e até acabarem o liceu, todos os anos, por fotógrafos especializados. Fotografias estas que são prendas ideais para os avós e outros familiares. 

Entretanto nesta era do fotoshop veio há dias à baila, que os fotógrafos recentemente começaram a ser contactados por pais que querem que retoquem as fotografias dos meninos, para o riso não parecer tão amarelo, o arranhão ser apagado etc., para que o menino ou a menina pareçam perfeitos. 

A vida destas crianças vai estar cheia de arranhões, trambolhões, nódoas negras, galos na cabeça – na realidade e em sentido figurado. Será que também pensam que podem apagar a realidade e fazê-la parecer perfeita??? 

Recomendações 

Bolas! Para se criar um bebé hoje em dia até parece que é necessário ter um curso superior!... Digo isto a propósito do novo manual guia lançado recentemente pela Direcção Geral de Saúde: por exemplo não se deve obrigar a criança comer mais se não quiser, mas também não se deve deixar a criança repetir se quiser. E quase é preciso estar de apito, porque uma refeição não deve passar da meia hora. O bebé até ao um ano deve ser alimentado quando pede, de preferência com leite materno. Se entretanto os bebés não são amamentados, os pais devem optar por fórmulas, idealmente até aos 2-3 anos, que não devem exceder os 2 dl. por refeição. Apartir dos 6 meses vão se introduzindo aos poucos outros alimentos. Mas sal e açúcar são proibidos durante o primeiro ano de vida, incluindo sumos, sobremesas, bolos, bolachas, doces e enchidos, claro. Já o iogurte natural pode ser introduzido aos 8-9 meses. Etc. etc. etc. 

Olh’ó canudo! 

Novidades! 

Para quem gosta do actor Ryan Reynolds (eu gosto!) e de histórias de superheróis (ah: assim assim) uma novidade: o Ryan Reynolds acaba de estar numa reunião com a Marvel!

Continuação aguarda-se :-D

Dia Mundial do Pão 

Há dias (dia 16 de Outubro) foi festejado um dia que, por mim, se poderia festejar todos os dias do ano: o Dia Mundial do Pão! Adoooooro um belo pão de Mafra, e não aquela porcaria semi-mole que se vende, muitas vezes já fatiada, no supermercado 🥖 😋

Robô lunar 

Gosto muito das novas tecnologias, mas... não gosto nada deste novo robô lunar em forma de aranha, por muito fixe que seja para investigar grutas lunares como um eventual habitat vindouro para o ser humano. 

Não podia ter sido um robô com uma forma mais simpática, sei lá, de colibri ou borboleta, por exemplo?

Amigos virtuais 

Este ano faz 25 anos que a popular série Friends estreou. E há dias uma das actrizes, Jennifer Aniston, estreou no Instagram – com uma selfie do grupo de amigos de outrora novamente reunidos. O perfil dela foi-se logo abaixo com a quantidade de actividade que gerou. E começaram logo os boatos se Courteney Cox, Lisa Kudrow, Matt LeBlanc, Matthew Perry e David Schwimmer voltariam a gravar episódios como Rachel, Monica, Phoebe, Chandler, Joey e Ross. Mas tirem daí o sentido: já foi dito que não virá a acontecer, porque o sucesso de outrora seria impossível de repetir. Contentem-se portanto com a foto 😉

Castanhas
Quando o Outono começa a apertar, apetecem-me logo castanhas assadas. Que aqui não há. Desejos da época que a geografia não proporciona.

Deixem as vacas 
Nesta coisa toda das ditas alterações climáticas há tanta falta de informação e cada um puxa a brasa à sua sardinha. De momento demonizam-se por exemplo as vacas, que supostamente aniquilam o clima com as suas emissões de gás metano. Mas sabem que mais? 1) basta modificar ligeiramente a alimentação das vacas misturando algas na ração para reduzir o metano e outros gases 70%! E 2) segundo um estudo recente, afinal muito pior que as vacas são os suínos. Portanto vão lá chatear a pecuária suína 😉

Humor religioso
Gosto de uma boa piada religiosa. E esta do capelão do Hospital de Gaia é giríssima: ele não é contra os fumadores, pois é um deles, estava tão farto do pessoal fumador largar as beatas por todo o lado que escreveu um cartaz a dizer “Já tenho problemas que cheguem com BEATAS. Por favor, leve as suas” para tentar na brincadeira, na brincadeira sensibilizar o pessoal com o trocadilho a combater a falta de civismo.
Se as beatas da igreja se ressentiram ou ofenderam não reza a história (igreja... reza, ha ha ha) :-D

Alternativo – 3, o infeliz
Gosto muito de ideias inovativas, mas também há limites. E para mim o uso de cannabis na confecção do que fôr passa e bem dos limites. Porque uma liberalização deste para a confecçäo de vestuário, mais tarde ou mais cedo levará à liberalização total e eu já vi gente demais destruída pelo uso e abuso de cannabis. Por isso à empresa portuguesa que produz roupa de desporto dita anti-stress e anti-inflamatória à base de cannabis só tenho a dizer: por favor parem com isso imediatamente; até porque por muito relaxante que seja o produto, só os químicos que usam para dar côr à roupa, de certeza que têm o efeito oposto.

Alternativo – 2 

E na mesma onda do cuidar do planeta, vejam-me só estes lindíssimos vestidos de noiva feitos de... papel higiénico, que entraram no 15.º Concurso Vestido de Noiva de Papel Higiénico em Setembro, em Nova Iorque. 

E porque não dar o sim nesta criação da designer texana Mimoza Haska? Só pode correr bem... a não ser que chova 😉

Alternativo – 1 

E algum do lixo recolhido no mar pode ser reaproveitado e reciclado, por exemplo pela Coca-Cola para fazer garrafas. Que esperamos que desta vez não vão dar ao mar, senão teremos que repetir a operação.

Uma limpeza 

Agora é a vez de se fazer uma grande limpeza ao plástico que anda à deriva no Oceano Pacífico. É a associação sem fins lucrativos, The Ocean Cleanup, que se encarrega disso, aproveitando a corrente marítima e usando uma barreira flutuante que apanha desde grandes pedaços de plástico até partículas de 1 milímetro (aquilo a que se chamam microplásticos).

Excelente notícia!

Cuidado
É perigoso ir às compras sem comer. Idem escrever (e na cozinha está sempre bom tempo) :-D

Prognóstico climático
Fartei-me de rir quando o Instituto de Meteorologia cá do sítio se pôs a fazer prognósticos para as mudanças climáticas até 2100... se notoriamente nem sequer no tempo que vai fazer para a semana que vem acertam, quanto mais…
(foto: Bax Lindhardt © Scanpix)

Máquina de costura
Já sabem que adoro invenções geniais, entre elas as que nunca tinha imaginado. Há dias li que dois estudantes de medicina dinamarqueses recentemente tinham inventado uma máquinazinha de costura (chamada The Sticher, na foto) para coser feridas de forma rápida e eficaz, em vez da enfermeira o cirurgião estar ali com uma agulha. Para começar conseguiram contrato com uma firma global americana de veterinários, mas esperam que daqui a uns anos possa vir a ser aplicada em cirurgias humanas, claro.

Idem
E hoje idem ;-)

Nada

Ontem foi festa até às tantas. Hoje não me apetece fazer nada. São os meus planos :-)

Boa!
Finalmente uma excelente medida vinda de Bruxelas: há anos que me irrita os electrodomésticos durarem tão pouco tempo antes de darem o pifo, sabendo que são feitos de propósito assim com um curto prazo de duração – enquanto que ainda tenho o meu walkman dos anos 80 que ainda funciona na perfeição como se fosse novo.
Com esta coisa toda da “crise climática”e de querer tentar diminuir a emissão de gases poluentes – e de usar os recursos que temos racionalmente, imagino eu – a Comissão Europeia acaba de adoptar regras que entram em vigor em 2021 para tornar os electrodomésticos mais fáceis de reparar, reciclar, com menos consumo de energia para prolongar a sua vida. Entre elas, a garantia de haver peças de substituição durante prazos mínimos de sete a dez anos após a compra, que possam ser montadas sem a necessidade de ferramentas e manuais de reparação para profissionais e para consumidores.
Já o terem em vista “uma União Europeia completamente descarbonizada em 2050” é utopia: enquanto as pessoas e os animais e as plantas respirarem haverá dioxido de carbono na atmosfera 😉

Mais parvoíce

Oh, era da parvoíce: se não é o clima é o género. A Mattell que faz as bonecas Barbie, está sempre a fazer tudo por tudo para fazer vénias ao politicamente correcto. Depois de aumentar a variedade de bonecas para ter as mais étnicas, as menos magrinhas, as ruivas, etc., agora lançou uma gama de bonecas/os chamada 'Creatable World' neutras de género, em que a própria pessoa pode decidir o género.

Os cientistas do género acham fantááááástico e que vai contribuir para a visão moderna das coisas, apoiando a ideologia do género. Mas esquecem-se que a Mattell só envereda por aqui não por razões ideológicas  - têm afinal de contas a ideologia de uma minhoca – mas para ganhar dinheiro 😉

Ai, a publicidade
Há coisas de que gosto muito na cidade – por exemplo a roupa estendida à janela a secar – e há coisas que abomino – por exemplo publicidade, turismo local, pobreza e outras coisas que a estragam. Fiquei portanto furiosa ao ler que os moradores em Alfama, para ajudar a pagar a renda (ou seja por pobreza) podem receber 100€ por mês, estendendo à janela publicidade como esta. Por enquanto só têm parceria com o Minipreço e é só na zona de Alfama, mas já sabemos como as coisas se alastram, se pegar. Chamam a esta iniciativa triste “Estende a Renda”, e se por um lado apoio o seu intuito – evitar que mais pessoas se vejam obrigadas a sair e mais casas se tornem alojamento turístico – detesto a sua forma.

Afinal…
Afinal não tinha ainda terminado de ponderar sobre as parvoíces do clima; tinha pelo menos mais uma: então não é que nos Olímpicos de 2020 no Japão apostam em camas de papelão para os atletas? Dizem que são sustentáveis, e até são capaz de ser. Mas alguém já considerou o facto de durante o sono se sua bastante, e a cama fica húmida...? A não ser que mudem a cama todos s dias, o que já não parece sustentável...