Mais parvoíces
Já aqui falámos das parvoíces, por vezes perigosas até, que circulam no TikTok. Há dias descobri mais uma: parece que há pais que partem ovos na cabeça dos petizes enquanto filmam ou fotografam, claro, para pôr nas redes sociais. Os putos, que esperavam ver os pais partir os ovos numa tigela, ficam chocados, claro.
Por favor parem.

Debates
Há debates que nunca terminam, como o para que lado deve virar o rolo de papel higiénico (com a página solta para fora, claro). Ou se a fruta podre pode ser aproveitada sem prejuízos para a saúde retirando a parte mesmo má (não, porque o podre e o bolor espalha toxinas nocivas até para o resto que parece estar bem). Ou se fará mal à sociedade legalizar as drogas (como é óbvio: tudo o que é legalizado sem quaisquer restrições se torna mais acessível, barato e pode ser comprado sem ter que se lutar com o receio e a má consciência de infringir a lei, o que aumenta automaticamente o número de consumidores e as quantidades consumidas). Ou se a constipação vem das mudanças repentinas de temperatura e de se apanhar frio (não, fica-se constipado porque germes nos entram no sistema). Ou se o ketchup tem de ser guardado no frigorífico depois de aberto (sim. Até a Heinz, que está interessada em vender os seus produtos e por consoante não se importava nada que se estragassem fora do não refrigerados, diz que sim) ou está bem no armário. Etc.
Será que alguma vez chegaremos a acordo? (ou melhor: quando é que a malta dará ouvidos à razão? 😁)

Beleza
Li há dias que os Taliban ordenaram o encerramento de todos os salões de beleza no Afeganistão. Não que me surpreenda, mas não percebo: os Taliban não gostam de mulheres bonitas? Eu bem sei que elas na rua estão sujeitas a estar tapadas da cabeça aos pés com as burcas (que as más línguas vêem como material de campismo). Mas quando chegam a casa tiram-nas e ficam à vista dos familiares. E os maridos não gostam de as ver aperaltadas para eles...?
(E para não se espantarem a foto é de uma senhora a sair de um saläo de beleza com os retratos da fachada obrigatoriamente apagados de há uns tempos para cá).

Memória
O declínio gradual da memória pode ser uma parte íntegra do envelhecimento (se bem que também haja muita malta jovem com uma memória como uma peneira). Mas segundo li, há maneiras de o travar. Segundo os entendidos há que começar por ter expectativas positivas e altas em relação às nossas habilidades de memória a vida toda: estudos demonstraram que em culturas que não associam a idade ao estereotipo da perda de memória, como na China, a população mais idosa tem melhores resultados em testes de memória, porque sem o estereotipo, as pessoas estão mais motivadas a continuar a usar e desafiar o cérebro e as suas faculdades mentais.
Outros factores que protegem e fortalecem a memória, mantendo o cérebro apurado e lubrificado são fazer exercício físico (especialmente o aeróbico), o que regenera as células e aumenta o volume do hipocampo e do cortex pré-frontal e estimula a circulação sanguínea e como tal o transporte do oxigénio no cérebro e diminui a concentração de placas beta-amilóides, que só fazem mal; ter uma dieta saudável de estilo mediterrânico rica em legumes, cereais integrais, peixe, azeite, frutos secos e antioxidantes encontrados nos citrinos e chocolate, por exemplo, e pobre em carne; dormir bem; ter uma vida social plena e, claro, desafiar a mente.

Não-smartphones
Sabem o que é o contrário de um smarthphone (trad.: telefone inteligente)? É um dumbphone (trad.: um telefone burro): um daqueles tipo os Nokias que tinhamos antigamente sem internet e que não serviam senão para telefonar e mandar mensagens, e os mais avançados tirar fotografias de qualidade duvidosa, que não davam para ser guardadas, porque não tinha um cartão. Em contrapartida com tão poucas funções a bateria durava imenso tempo sem precisar de ser recarregada.
Eu não trocava. Mas parece que há para aí uma tendência marada qualquer entre a juventude e não só de abdicar dos smartphones e voltar aos dumbphones...
... até descobrirem o quão limitados são, imagino eu.

Estilo de vida
As pessoas que compram uma carrinha destas e se fazem à estrada, fazem disso um estilo de vida, pelo menos durante o Verão: vivem na carrinha, estacionam-na onde podem na natureza e descansam. Se não tivesse nada que fazer, nem me importava nada.

Negócio
Lembrem-me de não ir a Barcelona, pelo menos sózinha: pelo que li, há várias esplanadas em que clientes sózinhos são impedidos de usufruir delas ou apenas com tempo limite por estarem sózinhas. Imagino que é porque queiram encher o estabelecimento e assegurar o consumo e uma pessoa só enche uma mesa, mas, claro está, consome menos do que uma mesa com um grupo de pessoas. Mas não estão com visão nenhuma: se me recusarem entrada num sítio estando eu sózinha, noutra vez qualquer podem ter a certeza de que não é para ali que levo os meus amigos.

Comunicação canina
Se partirmos do pressuposto que os cães comunicam com os seus donos de forma bastante clara em várias circunstâncias, como afirmam os entendidos, ou a Lucky não foi clara (“Não vão para férias sem mim! Não me deixem aqui entre estranhos!”) ou os donos decidiram ignorar por não ser prático ir com ela atrás.
Nunca saberemos.

Persistência
Há animais muito persistentes. Ou teimosos. Como a Lucky, uma cadela da raça border terrier de 14 anos de idade de Berna na Suiça, que não gostou nada de os donos irem para férias sem ela; fugiu do canil onde os donos a tinham deixado e percorreu mais de 163 quilómetros atrás deles e até Genebra. Com uma ajudinha das autoridades locais, que conseguiram ler o seu microchip de identificação, foi reunida com os donos.

Bolsos inexistentes
Já alguma vez pensaram porque é que os bolsos em muita roupa para mulheres não servem para nada? Ou são falsos ou pequeníssimos, logo tem que se andar sempre de mala atrás.
A culpa é, pelo que li, do Christian Dior, que terá dito que “homens têm bolsos para guardar coisas, mulheres para decoração”. E não é verdade: ando sempre com os bolsos cheios de chaves e outras coisas, quando tenho bolsos. Portanto por favor façam bolsos!

Cantarolar

É engraçado ler coisas que já se sabem, mas que a ciência só agora descobriu; por exemplo que cantar faz bem, em particular cantar com outros em grupo, uma vez que incentiva a coesão social, liga-nos.

Adeus ao Pyrex
Notícia de última hora: a Pyrex declarou insolvência. O porquê é um mistério: com a quantidade de senhoras que é fã dos seus recipientes clássicos, como é que não têm clientes suficientes? A não ser que seja por serem tão duráveis e praticamente impossíveis de danificar, levando a que não seja preciso comprar novos durante uma vida inteira.

A santa inclusão
E voltando à onda das boas intenções, agora para celebrar a cultura islâmica também foi criada uma “Hijarbie”, uma Barbie que usa hijab, aquela fatiota usada pelas mulheres muçulmanas. Ou melhor Hannefah Adam, uma artista nigeriana que não se sentiu representada nas redes sociais e outras plataformas, criou uma linha de moda de hijabs, pegou numa Barbie normal e vestiu-lhe roupa muçulmana, publicando a foto no Instagram. Supostamente ficou inspirada no novo filme da Barbie, que celebra a independência e poder femininos. Claro que não deve ter pensado muito bem, uma vez que o hijab em muitos casos é um instrumento de opressão feminina... mas pronto: quem é que disse que é preciso de haver coerência?

Férias
Sou grande fã de férias, como é óbvio. E mais fiquei quando li há dias que as férias nos fazem bem, mesmo até antes de as gozarmos e ainda só estarmos a sonhar com elas. E sabem porquê? Porque é gratificante, dá prazer ansiar por uma recompensa, tanto ou mais até do que a recompensa em si, graças à dopamina que com a antecipação se liberta no cérebro. Foi o que têm mostrado estudos científicos. Para além de que o desligar de tudo o que é exigência e descansar nos faz bem à cabeça, uma vez que nos aumenta a flexibilidade cognitiva, uma vez que reduzir o stress cria espaço mental e regenera o cérebro (e o stress contínuo faz precisamente o contrário: fatiga e torna-nos limitados mentalmente, para além de nos tornar ansiosos e irritáveis).
Mal posso esperar para voltar a ir de férias 😊

Boas intenções
Há pais muito bem intencionados, que acabam por proteger demais os filhos, evitando assim que os meninos sejam confrontados com realidades menos bonitas e que, a meu ver, os tornam menos robustos e preparados para a vida. Como Kate Claxton, a mãe no Reino Unido, que não se sentindo representada na boneca da filha, recentemente pintou estrias na Barbie da filha, para lhe mostrar o que é “normal” e que as mulheres não têm proporções perfeitas.

Autoestradas aéreas
Há anos e anos que se fala em carros voadores, que já vivem no nosso imaginário desde os desenhos animados da família Jetson nos anos 60 e a trilogia do Regresso ao Futuro nos anos 80. Li no jornal há dias que agora é que vai ser...
...
... daqui a 20 anos falamos 😉

Palavras-passe
Serei só eu que já estou farta da quantidade de palavras-passe de que tenho que me lembrar cada vez que quero aceder a diversos sites, contas, etc.? Duvido. Ou não teriam já desenvolvido reconhecimento de identidade para protecção de dados pela impressão digital e expressão facial por exemplo em smartphones e outros sistemas digitais de segurança. Só que com o tempo até esses sistemas se tornarão obsoletos e penetráveis. Daí agora falar-se em reconhecimento biométrico pelos sinais do coração.
Deixem-me já que vos diga srs. Investigadores que é péssima ideia: e se os sinais registrados são de um coração calmo e o coração da pessoa está a galopar de pânico, tornando o seu ritmo irreconhecível ao sistema em questão, arrisca-se a ficar sem acesso a nada?

Até à próxima!
E regresso hoje ao emprego mais descansada, com mais energia e grata por umas excelentes férias em que pouco ou nada fiz de útil e tudo de agradável.
Até à próxima, férias “grandes” 😊

Sushi
E nada como terminar umas belas férias com um sushi 😋 
(foto: vida de praia)

Flores silvestres
Há que aproveitar as flores silvestres enquanto as há.
(foto: vida de praia)

Pizza caseira
Quando tenho tanto tempo, gosto de cozinhar, por exemplo fazer uma pizza, como esta de peixe.
(foto: vida de praia)

Ervas aromáticas em flor
Gosto muito quando as minhas ervas aromáticas na varanda estão em flôr. Nesta época estival temos a menta (na foto), os óregãos e o tomilho.
(foto: vida de praia)

Ervilhas
E ervilhas frescas cruas, já provaram? Só se apanham de Verão e são tão boas (e cheias de vitaminas, imagino eu)!
(foto: vida de praia)

Refrescos
É a única altura do ano que me sabe bem uma limonada ou outra bebida refrescante não feita por mim.
(foto: vida de praia)

Pé ao fresco
De Verão se posso andar descalça, ando.
(foto: vida de praia)

Chapéu
Eu que detesto chapéus, é a única altura do ano em que os uso, mais para ficar com ar a veraneante do que outra coisa 😊
(foto: vida de praia)

Arribas
E nas arribas com vista para o mar idem.
(foto: vida de praia)

Campo
No campo também se está bem.
(foto: vida de praia)

Ilhas
Dos melhores passeios domésticos uma ida a uma ilha, conhecida ou para nós desconhecida é sempre um sucesso.
(fotos: vida de praia)

Sopa
Para os dias mais frios também estamos preparados: montes de chá e talvez até uma sopa.
(foto: vida de praia)

Gelado
E para a sobremesa um belo gelado
(foto: vida de praia)