Que ’lata’!...
Para se ser paparazzi deve ser preciso uma ’lata’ descomunal. Mas há uns que são tão abusados, mas tão abusados, que chegam ao cúmulo da descaradice. E que o diga a Christina Aguilera: então não é que um paparazzo qualquer teve o desplante de se aproximar dela e do marido na rua um dia para se queixar de que desde que a cantora se tornou mãe se fez muito mais doméstica e por conseguinte quase nunca sai de casa, dificultando o seu trabalho de bisbilhoteiro fotógrafo?!…

Há cada um!…

Desleixados, pá!
Por outro lado fiz uma descoberta potencialmente mázinha em relação ao homem luso – nomeadamente que só se arranja para ir trabalhar – ou pelo menos é isso que diz quando lhe perguntam. E que dá mais prioridade à vontade de arranjar e manter um emprego do que ao desejo de atrair o sexo oposto, de tal forma que fazem a barba quando vão trabalhar (51%) ou a uma entrevista de trabalho (49% - a média europeia no entanto é bem mais alta: 62%) ou reunião (39%), mas que estão menos para isso quando vão a um encontro amoroso, onde a estatística só chega à rasquinha aos tornozelos da das reuniões, rondando também os 39%.
Entretanto não devem ser só os lusos, já que mesmo assim supostamente são, comparando com 12 outros países europeus, os terceiros que mais tempo usam a aperaltar-se e dos que menos têm tendência a ter barba e/ou bigode na Europa (74% não têm). Grande parte (42%) confessa porém que apenas faz a barba por obrigação.
Mas será?... Ou não querem admitir que afinal também o fazem porque 82% das portuguesas os gostam de ver bem barbeados (em relação à média europeia dos 67% entre as mulheres inquiridas). E porque gostam de seguir os conselhos da mamã em relação aos cuidados de beleza? (A sério: pelo menos foi o que li!… :-D)

… como curiosidades de que eu preferia ter ficado ignorante: segundo as estatísticas 38% dos homens suecos depilam as virilhas (yeuch! :-P só de pensar…), enquanto que 15% dos espanhóis se recusam a remover ou aparar qualquer pêlo corporal (também nem oito nem oitenta, né?)

O homem perfeito
Se acham que o homem latino tem tendência a ser um tanto ou quanto chauvinista e antiquado demais, olhem que o homem escandinavo, que em muitos aspectos e na generalidade é mais amigo de ajudar e tem mais facilidade em aceitar a mulher como sua igual, pelo que li, também não é primor nenhum. Pelo menos na opinião dos críticos, que apontam para a sua falta de cavalheirismo e distinção – chegam atrasados, vestem mal, só falam de si próprios, não sabem como conversar, não te seguram a porta nem te puxam e empurram a cadeira para te ajudar a sentar à mesa, como nos “bons velhos tempos”.
Bem, devo acrescentar – como já referi há dias – que a culpa também é das mulheres destas bandas: com a emancipação feminina tanto queriam que nos tornássemos iguais em tudo, que se perderam aqueles pequenos comportamentos gentis que marcavam a diferença entre homens e mulheres. Aliás, conheço até mulheres que ficariam ofendidas com qualquer tentativa da parte do homem com quem está de ter qualquer atitude ou gesto mais de cavalheiro.
Mas num artigo que li recentemente sobre o assunto não faziam menção desse aspecto; apontavam em contrapartida para um fenómeno interessante: que se os homens dinamarqueses têm em perpectiva ganhar algo com isso – por exemplo o óbvio... – já são capazes de ser galantes e educados. Pois...
E faziam algumas sugestões sobre como tornar os homens mais cavalheiros:

* fala menos sobre ti mesmo
* pergunta e escuta mais
* segura a porta e oferece o teu lugar no autocarro
* chega a horas
* demonstra modéstia
* sê simpático e cortês para com todos
* deixa de olhar para o telemóvel a toda a hora
* veste-te melhor e cuida da tua aparência

Ou seja: talvez ainda tenham algo que aprender com o homem latino... e esta hein?!... :-)

(E depois desta palestra, em relação às fotos, vejam lá se conseguem encontrar o erro fatal...)

Que fobia!
Fobia (do Grego φόβος, “medo”), em linguagem comum, é o temor ou aversão exagerada ante situações, objectos, animais ou lugares (Wikipedia).

Quando há dias estava a escrever um comentário sobre a fobia aos pombos, queria certificar-me se havia um termo técnico para este fenómeno e consultei a Wikipedia. Bem (por incrível que pareça) não encontrei essa, mas em contrapartida deparei-me com uma lista de nove (!) páginas cheias de exemplos de fobias, ordenadas alfabeticamente. Desde as mais banais como a agorafobia (medo de lugares abertos e multidões), a acrofobia (medo das alturas) ou a escotofobia (medo do escuro), às que a mim me parecem palermices como a anuptafobia (medo de ficar solteiro/a), a autofobia (medo de si mesmo or de estar só), a automatonofobia (medo de bonecos de ventríloquo e de cera – nada estranho, são tão “creepy”), a biofobia (medo da vida), a cainofobia (medo de novidades), a catagelofobia (medo do ridículo – compreensível em certos casos...), a corofobia (medo de dançar – de dançar??? O que é que mete medo nisso?), a crometofobia (medo de dinheiro – esta eu de certeza que não tenho!), a cromofobia (medo das cores), a cnidofobia (medo de cordas), a coulrofobia (medo de palhaços – ui, sou uma coulrofoba: detesto palhaços e sempre me meteram um medo pegado!…), a deipnofobia (medo de jantares e de conversas ao jantar), a epistemofobia (medo do conhecimento – ui, conheço tanta gente que parece padecer disto!...), a eleuterofobia (medo da liberdade – isto deve ser a fobia favorita dos governantes de certos países...), a ergofobia (medo do trabalho – também conheço várias pessoas que parecem ser afectadas por esta condição, he he he). Também descrevia a estupofobia (medo de pessoas estúpidas – esta eu tenho de certezinha absoluta!).Pronto, e a parvoíce era tanta ou tão pouca que nem tive coragem de passar do “e”.
Começo a ter fobia às fobias!… Ah, essa já há e já tinha ouvido falar: é a fobofobia E supostamente há a fobia à falta de fobias, a afobia (e eu que pensava que isso era ser-se são, mas ok...).

Acreditam nisto?!...

Haja luz!
Quando vim para a Dinamarca fiquei fascinada com a bastante maior igualdade entre os sexos cá do que a que estava acostumada – Portugal não era, e apesar de se ter desenvolvido nos últimos anos, ainda não é primor nenhum nessa área. Entretanto há o meio termo – e há sempre o exagero: cá certas mulheres exigem igualdade absoluta e só falta andarem com uma régua e um cronómetro atrás dos maridos, para se certificarem de que têm precisamente o mesmo número de tarefas domésticas, de encargos etc., o que, a meu ver é uma das explicações para a elevada taxa de divórcios neste país.
Enfim, exageros à parte – ou talvez não, achei giro que passou pela cabeça de alguém que no campo dos semáforos das passadeiras ainda se fazia discriminação entre homens e mulheres, já que o bonequinho é homem, e que isso tinha de acabar uma vez por todas. E os parvos da Câmara Municipal de Copenhaga, que parecem não ter mais nada que fazer do que disparates e gastar dinheiro, cairam nessa e decidiram propôr substituir alguns dos semáforos, para que viessem a ter a figura de uma mulher na luz verde e vermelha.
E viva a igualdade entre os sexos??!...

Paixão, paixão, não vais fugir de mim!
“Até que a morte nos separe” é um voto mútuo que uns levam a sério e outros nem por isso no dia que casam. E a mim que já estou casada há uma carrada de anos e sempre apaixonada pelo mesmo, sempre me fez espécie, porque será que uns conseguem manter este voto, permanecendo enamorados, enquanto que outros depois de algum tempo se lhes apaga a paixão e acabam por ir cada um para o seu lado.
E hoje tive a explicação definitiva para este fenómeno da paixão. Pois é: a culpa é toda da oxitocina! A oxitocina é uma hormona, que segundo um estudo levado a cabo pelos departamentos de psicologia das universidades escocesas de Saint Andrews e de Edimburgo é a causa da satisfação sexual com uma só pessoa, permitindo que uma pessoa continue apaixonada e a relação amorosa se vá prolongando, por vezes por tempo indefinido e indeterminado. Dizem ter demonstrado neste estudo, que pessoas que produzem menos oxitocina têm tendência a paixões curtas.
Portanto, segundo investigadores da universidade de Pisa em Itália, graças a doses altas de neurotofinas uma pessoa apaixona-se e a parte química deste processo dura em média dois anos. Entretanto estando uma pessoa já apaixonada, os níveis de neurotofinas vão diminuindo e, se tudo correr bem, vão dando lugar à oxitocina – que bem podia apelidar-se de a “hormona da monogamia”.
Isto é um bocado de perspectiva química a mais, mas eu devo ter muita oxitocina e eu meu cara-metade também!... ;-)

Fazer exames
Detesto ir ao médico e só o faço quando não o posso evitar. Não é que tenha receio, mas 1) acho uma grande chatice estar numa sala de espera entre gente potencialmente doente e por conseguinte potenciais fontes de contágio :-P e 2) detesto ter de me despir à frente de estranhos e de ter de lhes responder a perguntas demasiado íntimas. E para além do mais a minha médica é bastante ríspida; nunca me ralhou mas tem tendência a dizer as coisas… à bruta, pronto.
Por isso para mim foi uma óptima notícia saber que já desenvolveram a tecnologia que de futuro fará ainda mais escassas as minhas visitas ao consultório médico: roupa interior que mantém a saúde debaixo de olho, monitorando mil e um parâmetros relevantes. A Philips Royal Electronics está a lançar toda uma gama de roupa interior inteligente: para começar boxers que medem a tensão arterial e dão logo sinal de si caso seja necessário ir ao médico.
...
Só espero que não tenham uma “função queixinhas”, que electronicamente avise o médico do mesmo... ;-)

Mas qual caça?
Creio que já aqui disse que abomino a crueldade e barbaridade gratuita e despropositada contra os animais. Por isso sou principialmente contra touradas e a caça e pesca desportivas. Por isso fui-me logo aos arames quando li, que agora a grande moda é a gente abastada ir fazer safaris de caça para África. Bem, safaris de caça é como quem diz... é que encontrar antílopes selvagens ainda é fácil e relativamente acessível (isto é, para quem pode); mas já a caça aos leões selvagens, por exemplo, é mais restrita e cara – uma licença custa os seus 140.000 €. E o que fazer quando se quer muito ter uma cabeça de leão empalhada como troféu na parede lá de casa? Simples: quem organiza estas “caçadas” (e já vão ver a razão de ser das aspas) solta um leão manso, que alicia a aproximar-se jogando-lhe comida e plaf!... O leão, que nunca antes se tinha visto em liberdade e não está habituado a proteger-se e lutar por si, já era às mãos de um inergúmeno qualquer que só quer mesmo é um troféu.É revoltante! Já aqui gozei o prato um bocadinho com os extremismos em relação à protecção dos direitos dos animais, eu sei... mas ninguém põe termo a este escândalo??? Por favor!...

(fotos: Mongabay.com)

Proibido fumar
Por esse mundo fora felizmente que cada vez mais se torna restrito fumar em lugares públicos e em muitos estabelecimentos já é elícito e punível por lei fazê-lo. O que agora também se aplica no ramo de hotelaria e restauração na Holanda, país onde as leis antitabagistas já tinham entrado em vigor em 2004, mas até recentemente ainda não abrangiam a hotelaria e restauração.
Entretanto os holandeses, como se sabe, são malucos: porque a lei não abrange o hahixe, que em muitos casos afecta gravemente o sistema nervoso, mas continua a ser legal fumar nos cafés holandeses.
...

Duh!...

Acabaram-se as faltas injustificadas?
De certeza que também têm colegas que arranjam desculpa atrás de desculpa para faltar ao trabalho, tipo: “ai, o meu filho está doente”, “ai, há greve geral dos transportes e é impossível deslocar-me”, “ai, a minha avó foi internada de urgência”, “ai, tenho uma inundação cá em casa e tenho de ficar à espera do canalizador”, “ai, tenho de ir fazer umas análises”, “ai, fui atropelado por um camião e estou com um traumatismo craniano gravíssimo” etc. e tal – isto particularmente às Segundas ou Sextas. E não há uma pessoa de pensar que o que esse tipo de gente quer é um fim-de-semana prolongado à conta do patrão?!...Entretanto isto das faltas dá prejuízos enormes todos os anos e destabiliza o clima laboral, por isso inspirados pelo ramo segurador, onde as falsas alegações, patranhas e falcatruas também abundam, e segundo o jornal Telegraph, já há patrões que começaram a aplicar a tecnologia ao serviço da empresa numa tentativa de resolver o problema: nomeadamente sistemas informáticos como o sistema Voice Risk Analysis criado pela Digilog que funciona como detector de mentiras, analisando o grau de stress que se faz sentir na voz dos empregados quando ligam para pôr uma baixa por motivos vários.

Não sei se resultará... espero que sim...

(foto acima: arimoore @flickr.com)

Vinil, forever!
Não sei se já repararam que há tendência na área da moda das coisas voltarem à circulação depois de um x número de anos – e se uma pessoa é visionária (ou como eu não é tão disciplinada em relação a deitar roupa que já não usa fora, como seria de desejar) e guarda a roupa, bem pode voltar a usá-la 15-20 anos depois, quando voltar a entrar em moda. E quem diz na moda, diz em outros campos: na música, na arte – e até na tecnologia.
Nos anos 80 havia os LPs, singles e maxisingles de vinil; mas com os anos 90 e a vinda dos CDs o vinil foi desaparecendo e dizia-se que ia terminar de vez e conheço muita malta que deitou os gira-discos fora.
Entretanto bem que os podiam ter guardado, como nós lá em casa, porque a tendência mais recente no campo das publicações discográficas parece ser o voltar ao vinil, que, em combinação com a música que se pode encontrar online, está a fazer retrair o CD.
...

Entretanto duvido que a cassete tenha um renascimento, mas é melhor guardar o gravador e o walkman, porque nunca se sabe...

“Como dar em cima” em 10 lições
O Europeu de futebol já lá vai – e nem vou entrar em detalhes, cough cough!... Mas lembrei-me de uma notícia que li e que achei engraçada e como tal não quis deixar passar.
Isto foi corroborado pelas conceituadas agências noticiosas Reuters e a Ritzau, por isso não sou eu a inventar, ok? Durante este Europeu foi lançado na Áustria um guia gratuito em inglês e alemão para os adeptos que lá foram ver os jogos. Entre outras coisas indicava como encomendar comida num restaurante, como encontrar o caminho para o estádio – e como flirtar com as donzelas locais. Contém portanto frases essenciais como: “Ham Se an Keiserschmoan mit Zwetschknroesta?” (perdão pelo alemão, deve ser algum dialecto austríaco mais local, he he he) (trad.: “Tem panquecas com açúcar e compota de ameixas?) e “Servas, fesche Katz” (trad.: “Olá, sua gata fogosa”).
Isto é descriminação: porque é que o guia não indica como é que se flirta com os rapazes locais, hã? … rrrrr… he he he :-D

(fotos: Scanpix)

O poder da mente
Quando eu em miúda via séries de ficção científica lembro-me que ficava fascinada, quando as personagens eram teletransportadas (ou lá qual era o termo) de um sítio para o outro numa questão de segundos. E lembro-me de várias vezes ter pensado que seria brilhante, se isso fosse possível na vida real; ou melhor ainda: se nos conseguissemos transportar somente através de pensamentos – do poder da mente.
Pois... dream on, dizem talvez. Mas olhem que, pelo que li e segundo o cientista Jun’ichi Ushiba da universidade de Keios, no Japão, este sonho finalmente se tornou realidade: um japonês paralítico de 41 anos de idade cometeu nomeadamente a façanha de entrar num lugar virtual, o popular site Second Life, e fazer mover uma pessoa virtual somente com a ajuda das suas próprias ondas cerebrais, o que foi medido por eléctrodos que lhe foram postos na cabeça.

Aqui vai uma pequena demonstração (cliquem aqui)...

E esta, hein?! Quem é que não pode, quem é?... Daqui a viajar só por pensar num sítio qualquer é um pequeno passo... ou dois...

Boas notícias
Não sei se conhecem o blogue da optimist. Ela não tem muito tempo para publicar, mas quando publica dá-se ao trabalho de reunir notícias positivas e favoráveis de diversos meios de comunicação social, que de más notícias já está o mundo cheio, né?
Ora bem, a Google parece ter decidido aplicar este princípio e ir contra a tendência mediática para a negatividade e lançou o site Google Spoof Good News, cujo conteúdo consiste unicamente em boas notícias – mas que têm o pequeno senão de não ser verdadeiras mas inventadas pelos leitores; por exemplo: que a China saiu do Tibete; que a obesidade infantil diminuiu drasticamente; ou que já se inventou uma vacina eficaz contra a SIDA. E que tal uma sobre o estreitamento absoluto das diferenças entre ricos e pobres? Ou que já não há sarilho na Faixa de Gaza? Ou que a J.K. Rowling já tem vários livros novos do Harry Potter na manga?
Ou seja: é um serviço noticioso mais tipo uma lista de desejos para um mundo melhor e tal.
E vocês, o que incluiriam na lista?

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!...

Ontem fomos aos anos de um sobrinho nosso. O “puto” fazia 15 anos e decidiu que queria ir passar o dia a um parque de diversões de Verão. Como quem é aniversariante tem direito a que se lhe façam as vontades e estava bom tempo lá fomos todos até ao Fårup Sommerland, um parque de diversões no meio de um bosque.

Eu já vos disse que não sou nada aventureira, mas tanto me desafiaram, tanto me pressionaram e chatearam (do género: “ah e tal, mas és medricas ou quê? Olha que até os putos se atrevem...”), que lá tentei algumas das diversões mais radicais:

* os Barris Giratórios - com o tal sobrinho aniversariante, que pôs o nosso barril-veículo a tal velocidade, que foi por pouco que não entrámos em órbita. Escusado será dizer, que eu fui para um lado e o meu estômago para outro... o que me valeu foi estar de estômago vazio :-P

* a Torre - como era queda livre para crianças, esta tentei sem hesitar... muito, he he

* o filme a 4D - só tirei os óculos especiais quando me deu a sensação que aquela jibóia se ia atirar a mim

* o Comboio da Mina - com que então, sr. meu cunhado, era só um comboiozito inofensivo à toa, hein? Então e as subidas e descidas súbitas a alta velocidade?!

* e para terminar o Relâmpago (na foto) - que como o próprio nome indica acelera de 0 a 80 quilómetros por hora em 2 segundos! E tem vários loops que deixam a malta de cabeça para baixo durante vários segundos que mais parecem minutos; o que eu berrei!... E saí de lá com uma dôr de cabeça descomunal.

...
Adrenalina que chegue para várias décadas.

Parabéns “puto”! Só me meti nesta por gostar muito de ti e fazeres anos, ó meu!... :-S

Pufff pufff de confiança
Duas notas introdutórias:
Ponto um: como já aqui confidenciei, sou por natureza um tanto ou quanto tímida, o que por vezes torna conhecer pessoas novas um autêntico desafio. E sempre invejei quem se sente – ou pelo menos parece sentir-se – logo à vontade e mete conversa com estranhos e tal, em vez de estar ali a gagejar sem saber bem o que dizer.
Ponto dois: receio ir para o desemprego agora que um grupo de investigadores suecos e britânicos inventou um spray que aumenta a confiança e a descontracção social – há tantos dos meus pacientes que até aqui tinham grandes problemas nestas áreas, e agora com um spray à mão, se calhar não vão precisar mais de mim – o que é excelente para eles, mas cá para a je nem por isso...
Este spray revolucionário, cujo estudo sobre o seu efeito milagroso foi publicado na revista Journal of Neuroscience recentemente, não se trata de uma droga artificialmente confeccionada mas de uma hormona 100% natural, a oxytocina, que estimula a confiança e diminui a sensação de ansiedade e mau-estar, facilitando entre outras coisas a interacção social.
…
Passem já para cá o spray, que já estou na fila há muuuuito tempo!... ;-)

Pesadelo… bzzzzzzzzzzzzzz…
Se há males que vêm por bem, há acidentes que são mesmo trágicos e não têm ponta por onde se lhes pegue. Como deve ter sido o caso do despiste de um camião que transportava 330 colmeias cheiínhas de abelhas numa autoestrada de New Brunswick no Canadá recentemente. Nem imaginam (ou se calhar imaginam...) a confusão que se criou quando os 12 milhões de abelhas se viram à solta e por ali voaram desorientadas, coitadas, entre o trânsito. Imagino que tenha sido próximo de um pesadelo. Mas felizmente que estava a chover, o que impediu que as abelhas se dispersassem muito e possibilitou a captura de grande parte delas.Bzzzzzzzzzzzzzz…
(fotos: AP e cosmicsailor @flickr.com)

Falsificações
Já tinha ouvido falar dos mais variados tipos de falsificações desde dinheiro ou pinturas até produtos de marca. E se bem que a qualidade do que é forjado também varia, pensava que quem as reproduz pelo menos faz um pequeno esforço para tentar imitar o original.
Mas aparentemente não: li há dias que Stacey Rice de 27 anos e residente na Escócia foi apanhada depois de ter conseguido lograr um ginásio, trocando uma nota falsa de 20£ feita por si por notas mais pequenas. E nem era muito boa forjadora: a sua nota tinha a imagem do Pai Natal e das renas!...
Alguém deve andar ceguinho!...

... mmmm... onde é que eu tenho o Monopólio?... ;-)

Parado no tempo
Pronto: está tudo explicado! E talvez ainda um pouquinho a propósito do tema do post de ontem, dei de caras com um artigo que tornou mais nítida e cristalina para mim a razão de ser de alguns homens de raramente pensarem em consequências e viverem só para o momento: segundo uma conceituada investigadora do cérebro humano, o cérebro masculino não evoluiu desde a Idade da Pedra. Sublinha que não tem nada a ver com inteligência (será, he he he? ;-D) mas sim com o facto de as mulheres nascerem com mais ligações entre os dois hemisférios cerebrais, o que possibilita que façam várias coisas ao mesmo tempo.
Como os homens das cavernas só precisavam de usar o hemisfério direito, responsável pelo sentido de espacialidade, na sua então principal actividade, a caça, foi particularmeste este que se desenvolveu neles, enquanto que desde sempre as mulheres tiveram de fazer uma enorme “ginástica mental” para comunicar, coordenar tudo e assegurar o funcionamento do povoado, o que implica o uso constante de ambos os hemisférios cerebrais.E nada parece ter mudado desde então, apesar da sociedade se ter modificado e muito: enquanto que as mulheres têm capacidade de planear 10 coisas ao mesmo tempo ou falar ao telefone enquanto cozinham, calçam as meias a um dos filhos e vestem o casaco a outro, pintam as unhas e escrevem um email, os homens continuam a conseguir processar só uma coisa de cada vez; e se é altura de algum campeonato de futebol ou da Volta à França é vê-los paralizados em frente ao televisor, impossibilitados coitados de concentrar-se em qualquer outra coisa.

Deveras fascinante!

Ai os solteiros!…
Li há dias sobre um estudo deveras fascinante (so, what else is new?): aparentemente os homens solteiros cometem bastante mais actos criminosos do que os homens casados; ao que parece que o casamento tem um óptimo efeito nos homens. Pois é: os homens solteiros têm maior representação quer no que diz respeito a crimes violentos, quer em relação a crimes mais “leves” como a condução em estado embriagado, falsificação de documentos e tráfico de estupefacientes.
Os peritos tentam explicar este fenómeno. Conjecturam que quando os homens têm família isto os faz pensar mais uma vez antes de cometerem um assalto à mão armada e não andam tanto com os seus amigos do meio criminoso, sofrendo assim menos influências perniciosas.
Há uma excepção porém, que também é interessante: porque será que os homens casados ultrapassam mais vezes os semáforos no vermelho e são mais vezes multados por excesso de velocidade do que os seus congéneres solteiros?

Srs. Solteiros querem um conselho de amiga?... Toca a arranjar noiva antes que se metam em envencilhadas maiores! :-)

Tarde de Domingo
Ontem definitivamente não esteve tempo para praia; muitas foram as ameaças de chuva, logo tivémos que fazer uma mudançazinha de planos. E adivinhem então onde é que eu e o cara-metade passámos a tarde toda de ontem...
... no zoo de Copenhaga – já com hipopótamos! Que como já aqui tinha referido, até ao ano passado, por estranho que pareça, não tinha – e ainda agora permanecem escassos na sua casa aquática – a sua residência tem tanta água, tanta água que mãe e cria confortavelmente ficam submersas quando lhes apetece – ou seja quase sempre – para grande consternação do público... ou pelo menos para minha, he he...Enfim, tirando isso foi divertido voltar ao zoo. Adorei ver os meus animais favoritos – os micos-leões dourados (leonthopitecus rosalia) e os leopardos. Fiquei inspirada pelas cores garridas de certos lagartos. E pela real indolência dos leões – assim é que se passa um belo Domingo – sem mexer uma palha ;-) E adorei ver os elefantes na sua nova casa de luxo com cúpula de vidro e tudo desenhada por Norman Foster.
Numa questão de horas démos a volta ao mundo.
(fotos: vida de praia)

Aventuras
Falta-me qualquer coisa no cérebro (e nada de piadinhas fáceis, pessoal!…). É verdade: deve faltar-me qualquer coisa no sistema nervoso, uma vez que não gosto mesmo nada de me lançar em aventuras e, segundo um grupo de cientistas britânicos da University College em Londres, supostamente é uma área do cérebro chamada estríado ventral situada na parte mais primitiva do cérebro, que é responsável pelo gosto por aventuras e pelo desconhecido. Área essa que dizem ser também a que nos torna vulneráveis aos efeitos da publicidade e a criar vícios…
… mmmm… esperem lá: nesse caso porque é que eu não gosto mesmo nada de me lançar em aventuras?… Não estou a perceber… mas uma coisa é certa: bem podem continuar a encontrar-me aqui na blogosfera várias vezes por dia e completamente obcecada pelo Cristiano Ronaldo etc. e tal, mas nunca me apanharão a fazer montanhismo ou a praticar outros desportos radicais ou coisa que o valha!…
(foto: alexgerson)

Há gente tão parvinha – 2
E como animais não são gente, porquê dar largas à parvoeira exagerando a luta pelos direitos dos bichos? Não me interpretem mal: concordo que se trate bem os animais, é o nosso dever. Mas acho que há limites.
Não vejo por exemplo a necessidade do parlamento espanhol de começar a discutir os direitos dos macacos residentes no nosso país hermano. No entanto segundo a Sky News fizerem-no recentemente e propõem passar leis que assegurem o direito dos símios, interessantemente à excepção dos que habitam nos jardins zoológicos, de viver em liberdade; o que impedirá que sejam usados em experiências de laboratório (até aqui tudo bem), no circo (isto já é mais discutível) e em publicidade televisiva e filmes... ou seja: acabaram-se os filmes do Tarzan em que participa a Chita, não?
E segundo li até a nível da ONU já há um grupo que consiste de primatólogos, psicólogos e éticos (e um ou outro babuíno?...) que luta pelos direitos dos macacos e pela implementação de uma Declaração dos Direitos dos Monos.É pá, valha-me Deus!...

Há gente tão parvinha – 1
(isto não vem absolutamente nada a propósito do post de ontem - já que na China não há louras ;-D)
Volto a repetir que animais não são gente! Porque ainda há pessoas que parecem ter uma certa dificuldade em perceber ou aceitar este facto.
Li há dias que a polícia chinesa, que numa altura em que a China está quase, quase, quase a ser anfitriã dos Jogos Olímpicos parece achar que todo o cuidado é pouco, recentemente mandou parar um automóvel num troço de autoestrada entre Wuhan e Huangshi na província de Hubei. Porquê? Bem, o carro de certeza que não ia em excesso de velocidade uma vez que quem ia ao volante era... um cão! A sua dona ia sentada ao lado no lugar de passageiro e em declarações prestadas ao jornal China Daily explicou que ela e o namorado andavam a ensinar o seu cão a conduzir.
Pois...
Tiveram sorte:
1) não se despistaram,
2) de certeza que o cão não teve de soprar no alcoolómetro e
3) safaram-se só com um raspanete e um aviso dos agentes policiais.

“Loura genial ou gaja estúpida?”
Começo por pedir desculpa ao jornal Destak dinamarquês: plagiei - roubei-lhes o cabeçalho. Que publicaram esta Segunda-feira logo na primeira página a propósito da visita (ia dizer oficial, porque a tipa comporta-se como se fosse uma rainha e traz comitiva e tudo) da Paris Hilton, a herdeira de 27 anos da fortuna do império hoteleiro com o mesmo nome, à Dinamarca nestes dias por ocasião de promover a abertura de uma nova cadeia de lojas e o lançamento de uma série de malas com seu nome.
Achei logo graça à contradição em termos (e as louras que não se fazem ao cliché que me perdoem): loura genial??? E diria que a pergunta à questão é tão fácil como um teste de multiple choices americano: gaja estúpida, está claro! Ou alguém tem dúvidas?
Mesmo assim, talvez não seja totalmente estúpida apesar do seu arzinho ignorante e superficial e de só ter acabado o liceu mal e porcamente; uma coisa é certa: somente andando por aí pelos circulos sociais no melhor estilo Lili Caneças ganha rios de dinheiro a acenar à gente e conseguiu uma multidão de fãs, esses sim, provavelmente tremendos burros. Ou como é possível alguém tornar-se fã de alguém que não faz nada? É que eu saiba a Paris Hilton não faz nada para além de parecer e comportar-se como uma Barbie, ir a festas, armar escândalos e gastar a fortuna da família: não canta nada, não dança, não é actriz – ou melhor, parece sê-lo na sua maneira de estar na vida abertamente encenada, mas não faz parte do elenco de filme nenhum de jeito.
Mal posso esperar que desande para que os jornais voltem a escrever sobre coisas relevantes.
(foto: Scanpix)

Humor bancário?
Às vezes, quando tenho a conta bancária em… “maré-baixa”, digamos, sinto-me um bocado envergonhada em relação à nossa conselheira bancária. E não é porque tenha razão de queixa: ela é simpática e bastante compreensiva e nunca nos negou um crédito.
O mesmo não poderá dizer Brian Skillen (na foto) de Inglaterra: é que recebeu recentemente uma mensagenzita do seu banco, o Barclays; no extracto da conta vinha um post it a dizer o seguinte: “arranja mas é um emprego. Zero libras na conta, seu ‘loser’”. Claro que como o cliente tem sempre razão este queixou-se ao banco e foi logo indemnizado com uma quantia simbólica, £250.
Supostamente tinha sido um empregado que tinha acabado de os deixar que se tinha exprimido de tal forma.
Brian queixou-se ao jornal The Sun: que se fosse para o insultarem daquela maneira, tinham que lhe dar uma quantia maior.
Can you believe it?...

Cura para o stress?
Pelo que dizem os animais em cativeiro por vezes sofrem bastante de stress. E os polvos aparentemente não são excepção e para lhes dar uma mãozinha (he he he... estão a ver o trocadilho – polvos e mãozinha?...) no combate ao stress e ao mesmo tempo estudar se os moluscos têm um tentáculo predominante ou são “octidextros”, desde o mês passado que em vários aquários por essa Europa fora têm posto cubos mágicos e outros brinquedos à disposição dos bichos. A observação vai ser registada quer pelo público, que à entrada recebe um formulário com um diagrama dos tentáculos, quer pelos tratadores à hora da paparoca.
Os polvos por suposto têm tantas células nervosas nos tentáculos que se julga que em grande parte pensem com estes. E segundo declarações prestadas por Claire Little, uma perita em “polvologia” do Weymouth Sea Life Centre ao jornal Independent este estudo é revolucionário uma vez que se se vier a descobrir que os polvos têm preferência por um dos lados, esse conhecimento poderia ser aproveitado numa tentativa de lhes reduzir o stress por exemplo alimentando-os do seu lado favorito ou estimulando-os mais desse lado. Os resultados deste estudo serão anunciados no Outono.
E claro que estes maluquinhos por polvos têm uma esperançazinha que os bichos sejam tão inteligentes que para além de brincarem com o cubo até consigam resolvê-lo.
Engraçado… é que o cubo mágico, como creio que já aqui disse, sempre me deu cá um stress que para mim não seria cura nenhuma!… Mas eu não sou um polvo…
(foto: bpns.co.uk/Herve Lavigne/iStockPhoto e GNU: Booyabazooka)

Sorte de chinês
E enquanto o mundo em geral parece andar cada vez mais feliz, pelos vistos a felicidade e a sorte não sorriem a todos. Foi pelo menos o que me deu a parecer há umas semanas atrás quando estava a ver as notícias e deu uma breve reportagem vinda da China: um gajo chinês de 22 anos chamado Liu entra no quiosque onde todas as semanas compra a Lotaria; e como mais uma vez não lhe saiu nem um tostão, vai lá reclamar pela sua falta de sorte, saca de uma faca e apunhala a empregada do dito quiosque, que acaba por morrer dos ferimentos graves que recebeu.
Mas isto faz algum sentido?!...
Bem, se toda a gente a quem não sai nada na rifa saísse por aí a fazer “justiça” pelas próprias mãos, não havia café, quiosque, tabacaria, feira popular ou tropa de escuteiros que resistisse.
...
E só aos 22 anos do que é que já estava à espera? A paciência não parece ser uma das suas virtudes...
... olha, agora na choça vai ter todo o tempo do mundo para esperar que lhe saia a sorte grande...

Felicidade alastradora
Li há dias uma notícia feliz: à primeira vista ninguém diria, mas parece que apesar da crise global de que se fala tanto o mundo em geral se tem tornado mais feliz nos últimos anos. É verdade: hoje há mais gente feliz do que há duas décadas atrás.
...
É o que vos digo, meus amigos!
Isto segundo um estudo abrangendo 97 países levado a cabo pelo professor Ronald Inglehart da universidade de Michigan nos Estados Unidos e publicado pela United States National Science Foundation. Explicam esta melhoria com o crescimento económico nos países mais pobres (qual?...), à democratização de outros (hã??…), à paz que reina por esse mundo fora (como???…) e à cada vez maior tolerância social para com as mulheres e as minorias (what??!...).
Por curiosidade é engraçado que neste estudo a Dinamarca saiu como sendo o país com o mais alto índice de felicidade, seguido da Irlanda, Islândia, Canadá, Suiça, Costa Rica e – surpreendentemente – Colômbia, enquanto que o Zimbabwe aparentemente era o mais deprimido. No fim da lista também enumeravam o Iraque e a Rússia.
Por isso é que eu me sinto uma felizarda! :-D
...
Bem, sobre a posição de Portugal só se podia adivinhar… mas se nos fiarmos pelas estatísticas que encontrei, ai ai ai… o caso não está lá com muito bom aspecto :-S

***

Nota de rodapé: adivinhem quem é que conseguiu persuadir o cara-metade a ir à matiné da tarde ontem para ver o Mamma Mia – no meu caso foi rever, não é?, he he he, e se alguém me convidasse uma terceira vez, juro que nem hesitava! :-) Tivémos de comprar a fabulosa banda sonora, claro – e quando sair o DVD!...
E aproveitámos os saldos, ainda inspirados pelo Rock in Rio, para adquirir também o “Black Holes & Revelations” dos Muse e o “Minutes to Midnight” dos Linkin Park – sem fazer a mínima ideia se têm CDs mais fixes. Escusado será dizer que passámos o resto da tarde a ouvir música.