Aprendizagem – 17 

A criatividade não tem limites de momento. Segundo a agência Reuters, agora para estar de olho no contágio a polícia no Dubai anda com uns capacetes com o dom de medir a temperatura das pessoas numa multidão. Que consegue rastrear 200 pessoas por minuto.

Febre, casa! 

Aprendizagem – 16 

Quem sofre muito com isto tudo são os músicos miúdos, cuja economia está muito dependente de fazer espectáculos. Como se sabe isto de momento é impossível. Têm havido inicitivas giras para os apoiar, por exemplo tocar só artistas nacionais na rádio. Ou agora o plataforma de música Spotify permite que se endereçam "gorjetas" aos músicos.

Aprendizagem – 15 

Foi preciso os Rolling Stones estarem em isolamento e a trabalhar separadamente em dois continentes diferentes para conseguirem lançar o primeiro tema inédito em 8 anos! Saiu o Living in a ghost town!

Menos festa, mais criatividade e disciplina? 

Aprendizagem – 14 

E por falar em robôs, na Dinamarca aquelas crianças com doenças crónicas que estão isoladas em casa estão a começar a usar robôs para as substituir na escola. O robô até levanta a mão na classe, se os alunos em casa querem responder às perguntas do professor e participar.

Aprendizagem – 13 

E os métodos criativos nesta altura não param: li há dias que na Colômbia paradiminuir o risco de contágio são robôs que entregam produtos encomendados ao domicílio. 

Aprendizagem – 12 

E não é só a passarada: os bichos de maior porte também aproveitam as ruas estarem quase desertas sem turistas nenhuns para vir passear pela cidade. No País de Gales e Irlanda é isto.

Uma oportunidade para rever como se quer o turismo de futuro?

(foto: Carl Recine @Reuters) 

Aprendizagem – 11 

Com o silêncio que se instalou nas grandes cidades com menos pessoas e automóveis na rua, muito menos aviões e tal, até em Paris se vêm e ouvem as aves. Autênticas cenas bucólicas.

Disso havemos de sentir saudades. E quiçá, se não tratrá consequências para o planeamento do trânsito de futuro? 

(fotos: Christian Hartmann e Gonzalo Fuentes @Reuters)

Menos males – aprendizagem 10? 

Eu não disse já que há males que parecem vir por bem? Pois li há dias, que com as praias tailandesas vazias de turistas, regressaram as tartarugas à praia! Há já mais de 5 anos que não aninhavam por aquelas costas.

Dá que pensar, não dá? 

Aprendizagem – 9

Quem adora viajar e passar os dias ao ar livre, como esta família luso-francesa em Lyon, e de momento está em pulgas com tanto confinamento, tem de usar a imaginação: todos os dias Rodrigo e Mathilde, os pais de Pablo e Salomé de 3 e 6 anos de idade criam cenários diferentes no apartamento: ora são acampamentos selvagens, ora mergulhos, lições de ski ou passeios de canoa. E a primeira pergunta que os miúdos lhes fazem logo de manhãzinha é “onde é que vamos hoje???”.

As fotos de todas as aventuras podem-se ver no Instagram. 

Aprendizagem – 8 

Abril é a época alta das tulipas nos Países Baixos. E não podendo nós viajar de momento, uma visita virtual é a opção. Se querem ver o resultado dos sete milhões de bolbos plantados no ano passado no famoso Parque de Keukenhof com o seu Jardim Europa, cliquem aqui.

Aprendizagem – 7 

Para quem esteja de momento em regime de teletrabalho e já sinta saudades daqueles ruídos característicos do local habitual de trabalho – sei lá, o som da fotocopiadora, dos telefones a tocar, pessoas a falar junto à máquina de café ou assim – encontrei um site onde podem matar saudades com os mesmos. Fecha os olhos e escuta 😉

Os felinos 

O que já todos calculávamos foi agora confirmado pelos cientistas: os gatos reconhecem o seu próprio nome (neste estudo registado através dos movimentos das orelhas, pescoço e cauda e o miar característico), quando são chamados, mas não reagem porque não lhes apetece 🐈 😉 

Aprendizagem – 6 

Quando não se pode sair do país e ir ver as vistas, pode-se ao menos fazê-lo virtualmente. Alguém me quer acompanhar num passeio virtual à maior atracção turística de Málaga, o Caminito del Rey? O percurso, sem vertigens, é de 7,7 km. Só exige que se pratique a habilidade com o rato. Prontos? Cliquem aqui!  

Aprendizagem – 5  

Muito do que se faz de momento são adaptações, para tentar viver a vida o mais normalmente possível apesar das privações, o que requer maleabilidade e a capacidade de aprender a usar os recursos que se tem. Como nesta universidade em Tóquio no Japão, a Business Breakthrough, onde não quiseram privar os alunos finalistas de viver o especial momento da entrega do diploma. Utilizaram robots, vestidos com as cartolas e túnicas da praxe e que os estudantes controlavam remotamente de casa. Um tablet, colocado no sítio onde estaria o rosto do robot, exibia em tempo real a imagem do estudante. Os robots marcharam até à plataforma e foi-lhes entregue o diploma sob os aplausos dos poucos docentes presentes. 

Claro que os japoneses nunca se ficam pela metade, e até os robots tiveram de praticar distanciamento social: a cerimónia foi limitada a 4 graduados.

Aprendizagem – 4

Hoje a rainha Margarida II da Dinamarca faz 80 anos de idade. Normalmente ia-se reunir uma enorme multidão com bandeiras de papel à porta do palácio para lhe cantar os parabéns. Como não é possível nas presentes circunstâncias, alguém se lembrou de organizar a cantoria cada um do seu sítio e promovida pela internet. Mais um exemplo de aprender a usar os recursos à disposição para se adaptar. Hoje “juntamo-nos” ao meio dia e catarolamos 4 músicas seleccionadas para a festejar. 

Aprendizagem – 3 

Eu cresci a escrever cartas e a certa altura tinha uma boa mãcheia de penpals por vários países do mundo. Entretanto com o email e os sms as cartas foram desaparecendo e aposto que há muita miudagem lá em casa que nunca escreveu uma carta. Entretando os CTT, aproveitando a malta mais jovem estar com mais tempo, lançou o desafio: escrever a melhor carta de 2020. O concurso promovido também pela União Postal Universal, tem o objectivo de incentivar os jovens a expressar-se por escrito e melhorar os seus conhecimentos linguísticos, descrevende em 500-800 palavras o mundo em que vivemos. Dizem que tem de obedecer oa novo Acordo Ortográfico, mas esqueçam: o importante é ter o formato base de uma carta: data, fórmulas de cortesia e/ou saudação e assinatura. A data limite é 16 de Abril e a morada é amelhorcarta@fpc.pt.

Aprendizagem – 2 

E pelo que li, pode ser que seja desta que os chineses deixam de comer cães e gatos e outros animais que não servem para alimento para humanos, uma prática que possivelmente esteve na origem desta tragédia. 

Aprendizagem – 1 

Tenho andado a pensar cá com os meus botões, que uma das consequências positivas desta crise de saúde talvez venha a ser que mais pessoas aprendam as regras básicas de higiene: lavar as mãos, deixar de cuspir e escarrar para o chão e não tossir para cima de ninguém. E possivelmente deixar de andar com os sapatos da rua por casa. 

Páscoa Feliz! 

E com isto tudo entretanto chegámos à Páscoa! Que seja tão abençoada como de costume, mesmo num período que é tudo menos como de costume 💛💜💛

O que fazer? – 19 

Outro projecto interessante supostamente para os idosos, mas no qual eu alinho na boa é a Sebenta da Quarentena: 40 ideias de tempos livres para uma época mais solitária. Por exemplo o alfabeto das coisas boas (na foto), exercícios lúdicos para adivinhar expressões populares portuguesas e outros quebra-cabeças giros. O projecto está disponível online. 

O que fazer? – 18 

Pelo que li, a malta não se contenta em plantar flores nas varandas e parapeitos das janelas: há já quem esteja a plantar autênticas hortas, utilizando as verduras que já se tem em casa ou os restos das verduras – ao que se chama replantar: alho francês, sementes de chia, certos tipos de couve, gengibre, rabanetos põem-se num vasinho com terra húmida e criam raízes e começam a crescer no espaço de uma semana, semana e meia (as couves demoram mais tempo)!

O que fazer? – 17

Aliás, preferia até provar um Coronaburger, que servem agora numa pizzaria hamburgueria vietnamita em Hanoi.

Para além do vinho, rir é, como se sabe, o melhor remédio 🍔 😁

O que fazer? – 16 

Ora adivinhem lá o que é que está em alta de momento... obras de ficção sobre a peste e outras epidemias virulentas, como “A Peste” de Albert Camus. 

Alguém percebe isto? É precisamente de filmes e livros sobre este tema que eu fujo a sete pés de momento. A realidade chega-me e sobra-me.  

O que fazer? – 15 

Às vezes há males que vêm por bem, ou, pelo menos, que também têm consequências benéficas: até aqui a Serra Leoa tinha um problema gigantesco com os chineses, que compravam pau-rosa cortado ilegalmente no Parque Nacional Outamba-Kilimi, devastando zonas de floresta protegida enormes. Com a pandemia a China deixou de importar esta madeira e acabaram-se os saques ao pau-rosa! 

O que fazer? – 14 
Se há coisa de que o português não se priva é uma boa pinga. Que nesta altura é, como se sabe, o melhor remédio. E apesar de ser terreno muito novo ainda, agora até já se fazem entregas de vinho ao domicílio directamente das garrafeiras, para quem tenha já a cave vazia e não se possa deslocar para ir comprar mais :-D

O que fazer? – 13 

A criatividade também se aplica a soluções para evitar o contacto físico nos supermercados: enquanto que na Dinamarca vários supermercados expandiram as horas de expediente para evitar ajuntamentos, no Panamá, por exemplo, foi decretado alternar entre os sexos, ou seja, que de momento as mulheres só podem ir às compras às Segundas, Quartas e Sextas e os homens só às Terças, Quintas e Sábados. E ninguém pode sair de casa ao Domingo.  

O que fazer? – 12 

Este é um tempo que compele a dar largas à imaginação também em termos de comunicação. No Egipto, por exemplo, até as famosas pirâmides estão aa ser usadas como pano de fundo para mensagens de cautela a todos e agradecimento ao pessoal do sector da saúde. 

O que fazer? – 11 

Hoje entro de férias. E era suposto irmos passar a semana de Páscoa a Portugal, como já é tradição. Mas mesmo antes do vôo ter sido cancelado, já tinhamos decidido seguir as instruções das autoridades e não viajar. É muito triste mas necessário.

Buáááááááá 😭😭😭😭😭 

Cuidado com o stress! 

Costuma-se dizer que os animais se tornam como os donos. E pelo que li, na questão do stress é mesmo assim: os cães, por exemplo, têm tendência a ficar contagiados com o nervosismo e stress dos donos. O que não significa que pessoas stressadas não deviam ter cão – antes pelo contrário: ter cão parece aliviar o stress – mas o dono precisa de ter cuidado com o seu comportamento quando está com o cão, para não lhe transmitir sentimentos negativos demais. 

O que fazer? – 10 

Há quem opte pelo drama. Por exemplo este polícia indiano que para fazer a malta perceber que tem de se manter à distância, de preferência em casa, para evitar mais contágio, fez um capacete com uma figura de um virus de Corona. 

E não estou a gozar – nunca alinho no Dia das Mentiras, mas este ano a situação que é é de si suficientemente bizarra e tudo parece mentira. 

(foto: Arun Sankar/ AFP)