Mais clima 
E para pôr um ponto final, por agora: se queremos mesmo pôr termo às alterações climáticas, temos que vasculhar todos os cantos. Já aqui falei da proibição do tabaco. Outra coisa a proibir seriam os animais de estimação, cuja alimentação emite biliões de toneladas de gases com efeito de estufa (só em Portugal 1,5 milhões de toneladas). A alimentação dos cães e gatos corresponde a 25-30% dos efeitos ambientais da produção de carne, afinal de contas. Ah, pois: ou há moralidade ou comem todos – eu deixo de comer o meu bife, e tu perdes o cão.

Praxe sensata
Mas querem ver uma coisa sensata – que não é tudo estupidez de momento? Os caloiros da Universidade de Lisboa durante as praxes, em vez de irem para a borga como é de costume, vão dar uma ajuda no Banco Alimentar contra a Fome. Chamam a esta belíssima inicitativa Praxes com Sentido. E são!

Na savana somos nós…
A parvoíce e o extremismo estão na hora do dia e se não nos obrigam a deixar de comer carne e tornar-nos veganos por causa das ditas alterações climáticas, fazem-nos imaginar outros cenários idiotas, como “e se fosse a nossa carne nas prateleiras do supermercado?” e imagens de pessoas nas embalagens da carne.
Na savana somos nós mesmo... e...?

Desculpas

Quando eu andava no liceu e volta não volta era convocada uma greve de professores, nós não tínhamos aulas e supostamente sentíamos solidariedade para com as causas dos ‘stores. Digo supostamente, porque para nós era apenas uma boa oportunidade de nos baldarmos às aulas.

Agora há as engendradas ditas greves climáticas – ainda por cima às Sextas-feiras – fim-de-semana prolongado com justificação é o que é. E como já não bastasse os jovenzinhos baldarem-se às aulas semana após semana, hoje os professores resolveram juntar-se a eles na balda supostamente pelo clima. Até já entregaram o pré-aviso de greve à federação dos mesmos. Assim ficam todos com o fim-de-semana prolongado.

...

Podiam manifestar-se ao Sábado... mas isso, sim, custaria a cada um... 🤔🙄

O fim do mundo
Para mim isto do vegan - até muffins vegan - também é o sinal derradeiro do fim do mundo 😬

Escola 
Já tinham ouvido falar na escola de pastores? Pois eu sempre pensei que se aprendia a ser pastor pastoreando rebanhos ao lado de um pastor experiente. Mas afinal até isso agora requer um curso: em Castelo Branco arrancou recentemente a Escola de Pastores, com o intuito de recrutar malta mais jovem para um sector que é duro e fracamente remunerado. Senão de futuro não haverá rebanhos cabras e ovinos, idem queijo. 
Estão previstas 560 horas de formação, 150 de componente teórica e 410 de componente prática. 
O trabalho duro ao ar livre é como é, mas podiam reconsiderar o salário...

Moda de mau gosto 
Li há dias que a marca de roupa Bstroy lançou recentemente na semana da moda em Nova Iorque e como parte da sua colecção de Primavera-Verão 2020 camisolas dos designers Brick Owens e Duey Catorze com alusões aos massacres nas escolas americanas: todas apresentam buracos, que se referem aos balázios que lá houve e têm o nome de uma das escolas, por exemplo Columbine. Os designers dizem que é para chamar à atenção em relação ao grande problema que há. 
Claro que as críticas não têm parado – e desta vez com razão. É macabro e de muito mau gosto celebrar tal coisa ou lucrar à custa de tais tragédias. Auschwiz também não vende T-shirts como souvenirs.

Equinócio 
E aqui o temos: o Equinócio de Outono, que todos os anos nos bate à porta no mesmo dia e anuncia a chegada do Outono e os dias tão longos como as noites. 
Bem-vindo. Mas não tragas por favor é mais frio, ventania  e chuva por agora. Já os temos mais do que q.b.

Menos carne 
Estalou a bronca na Universidade de Coimbra, que anunciou que vai deixar de servir carne de vaca no refeitório. Em nome da histeria das ditas mudanças climáticas e inspirado num relatório publicado na revista científica Lancet em que foi afirmado, que se devia comer no máximo 28 gramas diários de carne de vaca e idealmente só 14 se quisermos que o planeta sobreviva com sustentabilidade. 

Como não como muita carne – um bife quando o rei faz anos e de resto frango – e como mais peixe, nem me chateia muito. Mas se a malta abdicar da carne, terá de comer mais peixe para conseguir ingerir as proteínas necessárias ao organismo e também não há peixe suficiente no mar já como é e os de viveiro nem valem a pena de tanto pesticida que têm. Há a soja e as leguminosas, claro, mas também não é solução trocar os pastos por campos ainda maiores de soja e leguminosas para se produzir proteína suficiente para toda a gente. E, convenhamos: não vamos lá só a fruta, legumes e cereais. E como já aqui disse, insectos é que nem pensar.

Mãos à Obra 
Uns sujam e outros limpam. Parece ser esse o conceito da iniciativa “Mãos À Obra” que vai decorrer amanhã dia 22 apartir das 10 da manhã em que voluntários estão convocados a limpar o país de norte a sul, recolhendo o lixo que encontram por aí. 
E dia 23 podem começar outra vez, porque continuará a haver gente pouco civilizada que pelos vistos não conhece a função de um contentor ou caixote do lixo... melhor seria educar as pessoas. Ou fazer como em Singapura, onde vários tipos de comportamento porco são penalizados com coimas pesadas e até sentenças de prisão.

Pastel de nata
Para comemorar os seus 25 anos em Portugal a marca de gelados Häagen-Dazs criou exclusivamente para o mercado português um gelado alusivo com sabor a pastel de nata: doce de leite, canela, caramelo, natas e massa folhada. Está à venda apartir deste mês nas lojas oficiais da marca.
…
Vão lá provar e depois digam se é bom 😊

Não-notícia
Sabem o que é uma não-notícia? É um pedaço de informação sem qualquer interesse, que, não sei a que propósito, se torna cabeçalho.
Querem ouvir uma não-notícia? Segundo a agência noticiosa Ritzau este foi o nono Verão mais quente de sempre medido na Dinamarca, com uma média de 16,8 graus nos três meses estivais.
Se fosse o mais quente ou o segundo mais quente ainda se percebia o interesse, mas o nono??? Só porque queremos falar das ditas alterações climáticas (essa outra não-notícia, porque segundo os meteorologistas, desde 1850 a temperatura do planeta apenas aumentou 1 grau), de repente tudo o que o possa “provar” tem interesse...

(foto: vida de praia)

Sinos
Meninas: digam adeus ao Cristiano Ronaldo, que recentemente numa entrevista disse que iria casar com a sua Georgina. Eventualmente um dia. Porque está apaixonado por ela. E já que é o sonho da d. Maria Dolores, sua mãe.
…
Que romântico :-D

Limpeza 

Li há dias que um grupo de investigadores do Departamento de Química da Universidade de Aveiro tinham desenvolvido nanomateriais (ed.: materiais microscópicos ou menores que isso), os ditos biopolímetros, à base de algas para despoluir a água de antibióticos e outros fármacos, herbicidas e certos corantes. E estes nanomateriais podem ser usados vez após vez após vez. 

Não pesco nada dos detalhes, mas parece fantástico! :-D

Reciclagem
Já sabem que não gosto de desperdício e que adoro a reciclagem de materiais. Daí ter ficado toda contente quando li que já havia uma bicicleta feita de alumínio reciclado daquelas cápsulas de café da Nespresso, que formou parceria com a companhia sueca Vélosophy. Cada bicicleta Re:Cycle é feita apartir de 300 cápsulas e por 1.290 Euros pode adquirir-se uma bicicleta destas através do portal de comércio eléctrónico velosophy.cc. Para além do sino em forma de cápsula tem uma cesta com porta-copos. E por cada bicicleta vendida, uma é doada a uma estudante num país carenciado, para promover o acesso à educação nesses países.

Finalmente! 

Depois de décadas de missões espaciais, finalmente se encontrou lá algo de jeito: água! Ah, ok, talvez não água propriamente dita, mas pelo menos vapor de água. Foram cientistas da University College em Londres que fizeram a descoberta, analisando os dados do telescópio espacial Hubble. Parece que o tal planeta, o K2-18b,  que é noutro sistema solar, tem uma atmosfera com 50% deste vapor. Mas não sabem ainda ao certo.

...

Boas notícias... talvez :-D

Repair Café

Detesto desperdício. Daí usar as coisas sempre até não poderem mais. E quando não podem mais, ainda lhes dou uma oportunidade tentando repará-las, seja uma blusa com um buraco ou um aparelho electrónico. Com a crise mais pessoas se aperceberam do valor de deixar a mentalidade do comprar e deitar fora. E nestes tempos conturbados em que não se fala senão do clima, mais razão há para reparar o que pode ser reparado em vez de comprar novo quando a coisa pifa.

E em Copenhaga e arredores neste espírito abriram 16 Repair Cafés, cafés onde as pessoas podem trazer as coisas que têm para reparar e onde malta competente as ajuda e ensina a fazer as mais diversas reparações.

Pausas

Levo as pausas muito a sério. E é preciso, senão o dia-a-dia é um rol de actividades sem descanso nenhum pelo meio e o descanso é imprescindível para uma pessoa recuperar física e mentalmente. E para o cérebro ir arrumando as experiências de durante o dia antes da arrumação final durante o sono nocturno. Bastam dois minutos aqui e acolá: fecha os olhos, respira fundo e deixa o mundo de parte.

Invenções chinesas 
Os chineses não copiam só; uma vez por outra inventam eles engenhocas. Mais ou menos bizarras como estes... meios de transporte. 
(fotos: Reuters)

Encontrado!

Há dias vi nas notícias que os indianos estavam todos aflitos com o desaparecimento da sua nave espacial não-comandada Vikram. Queriam ser os quartos a aterrar uma nave na Lua, depois dos americanos, dos russos e dos chineses. E o primeiro-ministro veio para  as notícias com um paleio do estilo: “melhores tempos para o nosso programa espacial ainda estão para vir”. Pois estão…
Perder um coisa daquele tamanho não é brincadeira, mas o espaço também é muito vasto. Mas felizmente para eles a nave já foi encontrada. Algures na Lua, não se sabe ainda em que condições.
E eu nem vou perguntar, porque é que os indianos nao tentam qualquer coisa nova, em vez de irem onde já se foi… não será desperdício de recursos?

Motivação 

Jon: «Garfield, devias fazer mais exercício... algum exercício... qualquer exercício.»

Garfield: «Mandar-te calar conta?»

Adivinhem lá se de momento ando motivada para o exercício físico... ;-)

Viva os livros! O papel é superior ao ecrã
Leio muito. Livros. Recuso-me a ler literatura de ficção no ecrã. Bem basta o que tenho que ler no ecrã para o trabalho. E não dá o mesmo aconchego que estar deitada no sofá com um livro.
E agora até há um estudo levado a cabo na universidade de Valência que mostrou que é mais eficaz ler no papel do que no ecrã em formato digital, que a compreensão do que se lê simplesmente é maior – o que devia ter consequências para os planos que para aí há de fazer os manuais escolares substituir por manuais digitais.

Viva o açúcar 
E viva o açúcar, ou melhor o café Delta que resolveu juntamente com a GNR promover a sensibilização e o combate radical à violência doméstica que todos os anos faz vítimas mortais e tragédia atrás de tragédia. 
Adorei os pregões nos pacotes de açúcar! “Entre marido e mulher mete a colher!” “Não deixes para amanhã a denúncia que podes fazer hoje”, etc. :-D

E o galo cantou 
Uma rara vez por outra, as notícias fazem-me rir. Como esta vinda da zona de Rochefort no oeste de França sobre o galo Maurice a quem, por lei, não podem tirar o pio: uma senhora francesa tem um galo chamado Maurice (na foto), que cacareja muito alto todos os dias ao despertar da matina – tão alto ou os vizinhos são tão picuinhas que levaram a coisa a tribunal. Perderam e o galo ganhou. E mais: foram condenados a pagar 1.000 Euros de indemnização à dona do galo pelo incómodo. 
Viva a justiça!

Sexta
É Sexta-feira. E hoje à noite vou dançar com os meus colegas. Vamos aprender danças dos Balcãs. Vai ser tão divertido!

Voltámos ao politicamene correcto!...
Creio que já aqui o disse, porque o digo em todo o lado. Senão aqui vai: vivemos em tempos conturbados e absurdos; é preciso cuidadinho com tudo, a censura é pior do que no tempo da ditadura fascista e tudo em nome do “santo” politicamente correcto, porque há sempre alguém que se melindra por tudo e por nada.
Agora foi a vez da casa de moda Dior, que quis lançar o seu nome perfume Sauvage e usou um índio da tribo Rosebud Sioux, que a certa altura faz uma dança tradicional... perdão: nativo americano no anúncio. E o actor Johnny Depp, que também participou, levou por tabela. “Ui, é racismo. Não podemos usar a palavra “selvagens” associada a índios... perdão: nativos americanos” e “ui, isto é criar uma imagem esterotipada dos índios... perdão: nativos americanos e explorar os índios... perdão: nativos americanos”.
A palavra “selvagem” não é automaticamente detrimental e negativa, pessoal! Os índios gostam de ser vistos como pessoas em pacto com a natureza... a natureza é selvagem...
Seis horas depois o vídeo foi retirado da net. Acreditam nisto??? Adeus, bom senso.

“Prendas”
Às vezes leio notícias que me deixam estupefacta. Há dias foi celebrado por esse mundo fora, inclusive pelo jornal o Público, o facto de o estado dinamarquês através do seu novo governo centro-socialista ter comprado os últimos 4 elefantes de circo por um milhão e 400 mil euros, para os mandar para a reforma num zoo. Acho muito bem ter-se proibido os animais selvagens no circo. Mas um milhão e 400 mil euros????? Não temos dinheiro para melhorar as escolas nem os hospitais e o governo já se queixou de falta de fundos para as despesas todas que querem ou têm que ter e dão prioridade a 4 elefantes? E ainda mal se sentararm no “poleiro” (as eleições foram no início de Junho, só no fim do mesmo mês é que conseguiram formar governo e entretanto ainda não passaram leis praticamente nenhumas) e uma das primeiras medidas, que envolve usar dinheiro público, dos contribuintes, não do estado, que o estado em si não tem dinheiro nenhum, é em libertar elefantes…?
(foto: Mads Claus Rasmussen )

Terças

Pois… às vezes as Terças sao apenas a continuaçao das Segundas… ;-)

Amizades
E por falar em ter tempo para amizades, li há dias uma coisa que o torna ainda mais imperativo: parece que uma vez por outra se perdem amizades (segundo um artigo que eu li algures metade delas cada 7 anos, o que na minha experiência soa exagerado) e requer investir 90 horas para fazer um novo amigo e torna-se mais difícil com a idade: temos mais compromissos (família, trabalho) e tornamo-nos menos confiantes (ou mais desconfiados) com a idade, o que não ajuda nada.
…
Não tenho tempo para isto: vou trabalhar nas amizades :-D

O tempo não é só dinheiro. É um direito 

« O tempo não é só dinheiro. É um direito» foi o cabeçalho escolhido por Fernando Teixeira., um jovem advogado estagiário, autor do livro “Ponto de Fuga” para um artigo recentemente publicado no jornal. E é verdade: um direito fundamental até, a seu e a meu ver. Claro que temos de trabalhar para nos sustentar. Mas ter tempo passado a descansar e a brincar também é essencial, para continuarmos a produzir e inovar. Precisamos de tempo para ser pais, filhos, namorados, amigos, vizinhos, para pensar e reflectir. Senão a sociedade estagna e não avança. Como ele diz: «o tempo só é dinheiro porque é tempo. Constitui aquele bem mais precioso que podemos dar a alguém, um bem que nunca poderemos recuperar, por isso é que é tão caro. Infelizmente, não é caro o suficiente para que a sociedade retribua condignamente todo o tempo que lhe dedicamos.»