domingo, setembro 30, 2007

Dorme bem!
Isto nada a propósito de ter recomeçado a trabalhar há já algum tempo e ter as próximas férias bem longe ainda, mas enfim…
… já sabia que por todos os motivos e mais um, uma noite bem dormida era essencial para uma vida saudável. Porém li recentemente mais um argumento que torna o sono vital para a saúde: vários estudos dos últimos apontam para a ligação entre pouco e/ou mau sono e a obesidade. Isto porque aparentemente quando se dorme pouco, o organismo começa a sentir fome. A explicação parece simples: com a falta de sono, há menos leptina na corrente sanguínea e é a leptina que limita o apetite e nos dá a sensação de estarmos saciados. Ao mesmo tempo há mais grelina em circulação, o que estimula o apetite.
Normalmente recomendam-se mais ou menos 8 horas de sono. E segundo os cientistas, quanto mais longe se está desta meta, maior parece ser o risco de se desenvolver obesidade: 6 horas de sono significam um aumento do risco de 23%, 5 horas de 50% e menos de 4 horas de 73%!
Por isso: chega de estarem a blogar até às tantas e toca a dormir! : )

sábado, setembro 29, 2007

Metro à porta
Ontem foi inaugurada a última secção do Metropolitano de Copenhaga, que agora liga o Aeroporto ao centro da cidade. O que foi celebrado com fanfarra, música e visita real para cortar a fita. E viagens de Metro gratuitas até às tantas da noite.
Ou seja: agora tenho uma estação de Metro praticamente ao patamar da porta (a estação de Øresund, na foto, a meros 2 minutos de casa - os carros que se vêem à esquerda estão no nosso parque de estacionamento) e posso por-me no Aeroporto (onde este Verão abriu o primeiro Starbucks na Dinamarca, onde servem o meu café favorito, um Caramel Macchiato) ou no centro da cidade em 5 minutos. E, como foi o caso já ontem, os nossos convidados não precisam de trazer o carro.
Estive na inauguração da nossa nova estação, vi cortar a fita e fui com o primeiro metro até ao Aeroporto, onde ainda apanhei o clima de festa com música, champanhe e canapés. E depois do jantar fomo lá beber um café com uns amigos nossos.
Sinto-me muito privilegiada por ter agora todo o mundo a dois pés de casa.
(Foto: Thomas de Laine)

sexta-feira, setembro 28, 2007

Cuidado com os bichos de estimação
A ciência volta, não volta vem com estudos interessantes e resultados inesperados sobre temas do quotidiano. Por exemplo se querem arranjar namorado e pensavam que não tinha consequências de maior ter um cão, um gato ou um piriquito, enganam-se: segundo um estudo britânico levado a cabo pela Parship, a maior firma inglesa de “netdating”, entre 200.000 solteiros, 40% dos entrevistados afirmaram que pensariam duas vezes se o potencial namorado ou a potencial namorada tivesse animais domésticos. Um em cada quatro homens não queria uma namorada que tivesse mais de dois gatos, e um terço das mulheres não estavam lá muito inclinadas a achar atraentes homens que partilhassem a almofada com um animal de estimação.
Por outro lado caso fosse necessário, um quarto dos entrevistados escolheria o animal de estimação em relação a um potencial namorado. Porque os animais amam e aceitam os donos incondicionalmente? Porque se deixam dominar sem protestar muito talvez? Ou porque não puxam o edredon todo para o lado deles?
Claro que uma solução elegante seria encontrar namorado num site para amantes de animais, onde nem sequer se põe a questão.
(Foto: yufen* @flickr.com)

quinta-feira, setembro 27, 2007

Design de casa-de-banho
Se ganham tanto que não sabem o que fazer ao dinheiro, já têm a tal cozinha topo de gama e também não vos falta sentido de humor, aqui vai uma sugestão moderna – se bem que, a meu ver, para o pindérico. Já existem tampos para sanitas em designs especiais adequados aos gostos e preferências de cada um: para o amante de futebol, um tampo com uma bola assente num relvado; para quem gosta de música disco dos anos 70, um tampo com o padrão de uma daquelas bolas de vidro das discotecas; ou para quem goste de animais, há o tampo com a tartaruga que põe a cabeça de fora à passagem dos transiuntes – e que espero que volte a esconder, se uma pessoa entretanto se senta.
Enquanto houver fantasia - e há talvez quem diga mau gosto - pelos vistos não há limites.
Foto: ’Pressalit Art Gallery’.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Pronto a comer
Vivemos numa era de paradoxos. Um dos mais interessantes talvez diz respeito aos hábitos ligados à alimentação: nunca se viu tanto investimento em cozinhas caríssimas com electrodomésticos topo de gama, ao mesmo tempo que pouco é o vagar para cozinhar. Os produtos de conveniência semi-preparados só de ir ao forno e que pouco mais exigem, ganham cada vez mais popularide entre os consumidores, cujo tempo livre é escasso e requer que se pense bem ao que dar prioridade. Mas também não nos queremos contentar com alimentos de má qualidade ou soluções caras (pois já gastámos tudo na cozinha de luxo?): exigimos sushi biodinâmico e a preços de desvenda, batatas de qualidade já descascadas e lavadas, a carne devidamente temperada e amanhada da proveniência. Fácil, limpinho, com óptimo aspecto e pronto a servir nas nossas cozinhas de alto gabarito.
De certo modo compreendo a necessidade destes ”atalhos”. Mas por outro lado assusta-me um pouco pensar que daqui a duas gerações tudo virá já embalado, cortado, enlatado, congelado e ninguém saiba já qual é o aspecto dos produtos alimentares de origem, como são antes de confeccionados. Em que batatas com casca serão apenas objectos de museu. ”Ó avó, o que é esta coisa?

terça-feira, setembro 25, 2007

Maravilhas da ciência, ou obrigada por nada
Um grupo de astrónomos na universidade do Minnesota acabou de descobrir grandes pedaços de nada. Ouviram bem: de nada! Um dia estavam a olhar pelo telescópio e depararam-se com enormes áreas do universo sem nada: nenhuma estrela, nehuma galáxia, nem sequer os afamados buracos negros. Este buraco ou vazio ou o que há-de se chamar é segundo eles bem maior, aliás mil vezes maior do que as distâncias a que estão habituados a encontrar sem nada – ou com nada - por esse universo fora. Nem que se viajasse à velocidade da luz (segundo a Wikipedia 299.792.458 metros por segundo, o correspondente a 30 centimetros por nanosegundo), levaria um bilião de anos a percorrer.
Incrível, não é? Sensacional! Só é pena não terem arranjado um nome mais criativo para o fenómeno...
Mas nem precisavam de ir tão longe: se observassem a actividade no meu cérebro Segunda-feira de manhã depois de um fim-de-semana ou de férias era precisamente isso que encontrariam: nada!... : )
(foto: nasa.org)

segunda-feira, setembro 24, 2007

Recorde chato
Que chatice, pá! Este ano voltaram a bater o recorde: com a publicidade para esta semana já vinha num dos catálogos publicidade natalícia, isto a três meses da época festiva e ainda mal entrámos no Outono.
Quem me conhece sabe bem que eu ADORO o Natal e me entusiasmo mais do que as crianças! Mas se as lojas continuarem nesta onda apartir daqui, isto vai ser doloroso - e eu recuso-me a ficar farta do Natal tanto tempo antes de lá chegarmos!... : (

domingo, setembro 23, 2007

Um dia em cheio
Este Verão não foi grande coisa: chuva demais, tempo instável e muito pouco convidativo à vida de praia que tanto valorizo. De modo que quando acordámos ontem de manhã e vimos que estava um sol radioso, tomámos o pequeno-almoço a correr, por precaução agasalhámo-nos e aproveitámos para ir à praia. Onde entretanto o calor ao longo do dia apertou de tal forma que fomos despindo camada após camada até ficarmos só de roupa interior a apanhar sol. E o meu marido, bem mais afoito do que eu, até foi ao banho e tudo.
E inevitavelmente também deu para darmos uma voltinha de bicicleta – a minha 19ª. volta. E até aqui a mais longa e cheia de desafios: fizémos o circuito completo da praia, mais ou menos 7 quilómetros constantemente a dar ao pedal, inclusive subir e descer pontes e atravessar ruas já com algum trânsito. Excepto duas travagenzinhas alternativas, correu tremendamente bem. Quem me visse não poderia deixar de notar o sorriso de orelha a orelha : ))

sábado, setembro 22, 2007

Desliga!
Pronto, é desta que ficam convencidos que tenho qualquer coisa contra os telemóveis, mas acreditem por favor que não é o caso. É em relação à maneira como são usados cada vez mais que me exalto e preocupo.
Sabiam por exemplo, que nunca desligar o telemóvel faz mal à saúde? Foi o que já concluiram vários médicos que tratam pacientes com stress.
Pelo menos na Dinamarca, 50% da população não desligam om telemóvel durante reuniões ou uma ida ao cinema; quatro em dez não o desligam durante uma festa; e 35% da população nunca desliga o telemóvel, nem quando dormem. E segundo os peritos, se o telefone toca a meio da noite e nos acorda, teremos mais dificuldade em concentrarmo-nos no dia seguinte no trabalho e em tomar as decisões certas, para além de corrermos o risco de desenvolver problemas cardio-vasculares.
Não é por mais nada.

sexta-feira, setembro 21, 2007

Encontre 5 erros
Já aqui disse anteriormente que este blogue não é um programa de discos pedidos. Mas mais uma vez fui chamada à atenção por uma amiga para um fenómeno tremendamente irritante. E como o reconheço do meu dia-a-dia, achei que dedicar-lhe umas linhas seria por uma boa causa e aproveitei a dica.
O assunto em questão é relacionado com o funcionamento normal – mas nem por isso mais justo – das filas de supermercado.
É Sexta-feira à tarde, já passa das 5 horas e o supermercado testemunha uma verdadeira enchente de clientes. Que a certa altura se põem em fila em frente às caixas para pagar os produtos que mais ou menos cuidadosamente retiraram das prateleiras e puseram no carrinho ou cesto das compras. Claro que o facto de estar tanta gente a fazer fila não faz automaticamente com que sejam abertas mais caixas, porque quem coordena estas coisas pelos vistos raramente se dá conta da quantidade de gente que foi entrando no estabelecimeto e obviamente vai ter de pagar as compras para poder voltar a sair dele. As duas filas para as duas caixas em funcionamento vão crescendo. E a certa altura tipicamente a última pessoa a chegar e a pôr-se na fila (e reparem que é sempre a última!) e que ou é mais impaciente que os demais, menos inibida, ou se julga mais importante e por conseguinte com menos tempo para perder do que os meros mortais à sua frente, brada em relativamente alta voz: “Não podem abrir mais caixas?!
Em si uma optima iniciativa, que normalmente desencadeia que se abra pelo menos mais uma caixa.
Mas agora é que acontece o mais caricato ainda: o tal último membro da fila dirige-se urgentemente à caixa recém-aberta, passando à frente de toda a gente – com um séquito de 2 ou 3 pessoas que nem sequer estiveram para se pôr na fila antecedente, mas que, ao ouvir o brado do outro, apostaram em aproximar-se surrateiramente da caixa que pensaram que iria abrir em breve e deixaram-se ficar por ali a fingir que estão a dar uma vista de olhos pelas revistas (voltem a olhar para a foto).
A esta altura quem já estava na fila inicial há imenso tempo começa a ”fumegar” por dentro, um ou outro talvez comente baixinho o acontecido e o descaramento de quem pula à fila com a pessoa da frente, na mesma situação; mas como grande parte das pessoas civilizadas são tão bem educadas que se inibem de mostrar dissatisfação aberta e directamente numa situação destas, rara é a vez que alguém chama os tais oportunistas descarados sem qualquer sentido de justiça e solidariedade à atenção, ou lhes relembra tão pouco a regra mais básica do funcionamento das filas: uma pessoa espera pela sua vez, não passa à frente!… Ou então resignam-se a escreve-lo num blogue... ; -)
É ou não é?!…
É Sexta-feira e dia de compras...

(foto: Steve Crane @flickr.com)

quinta-feira, setembro 20, 2007

Compras virtuais
Não sei se se recordam bem da última vez que foram comprar roupa. Uma pessoa procura a peça ou peças de que mais gosta por entre o que está exposto nos cabides. A côr costuma ficar-lhe bem e condiz com o resto do guarda-fatos. O número parece ser o certo. E por detrás do pano aquela blusa ou aquele vestido parece servir na perfeição. Até uma pessoa se ver ao espelho e se dar conta de que a peça de roupa em questão não parece em nada favorecer-lhe o visual... e acaba por ir-se embora de mãos a abanar.
A mim isto acontece-me quase sempre e instaura o desânimo em 3 segundos, o que me leva a detestar os espelhos e a luz terríveis que põe naquelas cabines onde se experimenta a roupa.
Mas para as pessoas que, como eu, têm este “trauma” tenho óptimas notícias: muito em breve não precisarão de passar pela frustração e humilhação de aparentar uma saca de batatas ao espelho que não perdoa uma; o futuro está nas compras através da internet. Hoje em dia já é possível comprar livros, Cds, filmes, acessórios para o lar e outras coisas do género pela internet com facilidade. Vestuário já é mais difícil, porque uma pessoa não o pode experimentar e ver como assenta, acabando uma pessoa muitas vezes por ter de devolver os artigos de vestuário encomendados pela internet, perdendo tempo e gastando mais dinheiro com a devolução.
Mas num futuro muito próximo vai tornar-se possível criar a nossa cópia virtual em 3 dimensões: com a côr exacta de cabelo, altura, peso e medidas. Este “duplo” poderá então “experimentar” roupa online e uma pessoa fica com uma ideia se gosta de se ver com a roupa em questão ou não, antes de a encomendar. Mal posso esperar!
Se quiserem ir espreitar os preliminares desta fantástica invenção, vão até ao site da My Virtual Model. Segundo me constou, a Hennes & Mauritz já está a experimentar esta nova tecnologia.

quarta-feira, setembro 19, 2007


Cheiros
Tudo tem um cheiro. Uns são fragrâncias agradáveis, leves: morangos, rosas, água do mar, limões, canela, cabedal, verniz, roupa enxuta ao ar livre, café moído, pão acabado de fazer, sabonete; outros são repugnantes (lixo, fraldas com “recheio”, leite azedo, ambre, bolor, charutos a fumegar, maçãs podres, suor a qualquer hora do dia), e outros ainda assustadores como o cheiro a consultório de dentista. Mas o certo porém é que tudo tem um cheiro. E não há sentido como o olfacto que active o cérebro de forma tão eficaz og “incensurada” ou deixe memórias tão profundas e as volte a recuperar dos confins da mesma. Numa questão de segundos a actividade criada por uma única partícula odorífera emanada de uma qualquer matéria chega ao sistema límbico, que é o nosso centro emocional primordial, e activa-o durante vários minutos.
E como não podia deixar de ser, isto há já muitos anos que é explorado pela indústria que fornece inúmeros produtos ao consumidor: o iogurte de morango talvez não contenha muita fruta, mas o aroma é perfeito; as solas de borracha sintética cheiram a borracha natural; durante o Natal muitos centros comerciais carregam no aroma a pinheiro e especiarias, e por aí em diante.
Entretanto com os avanços tecnológicos tudo é possível, até explorar ainda mais os odores, personalizá-los, individualizá-los, criar experiências únicas e propositadas. Vários hotéis e restaurantes já têm um odor próprio e é possível levar consigo uma recordação vívida de um jantar especial, um fim-de-semana romântico fora, uma festa especial, o dia do casamento, etc: não só nas memórias e fotografias mas numa garrafinha com o perfume do sítio e dia em questão.

terça-feira, setembro 18, 2007

Se não fossem as mulheres…
Li há dias no jornal, que um estudo americano acusou recentemente que as mulheres sofrem mais de insónias que os homens. Em duas mil, dois terços sofriam desta maleita, tendo problemas para adormecer uma ou mais noites seguidas durante a semana; e muitas nem sequer pregavam olho toda a noite. Em comparação só metade dos homens é que se queixavam de insónias.
As conclusões em relação às razões para este problema foram no entanto inconclusivas, mas os investigadores sugeriam várias hipóteses para tentar explicar o fenómeno: complicações menstruais, gravidez, a menopausa e a vida stressada da mulher moderna.
Entretanto não discriminaram se se tratava de uma tendência geral, afectando solteiras e casadas. E não é que tenha razões de queixa. Mas depois de ter lido outra notícia no jornal recentemente, imagino que afecte mais as últimas: não é que vinha no jornal, logo no cabeçalho, que o casamento torna os homens mais preguiçosos?! Achei graça que no tal artigo comparavam a Dinamarca com Portugal e a jornalista escrevia, que os homens dinamarqueses se “portam” melhor do que os portugueses, uma vez que as mulheres na Dinamarca têm aproximadamente 69% das tarefas domésticas, enquanto que em Portugal se trata de 84%. Não admira portanto que a mulher moderna ande stressada, pois não?!…
Como dito, não tenho nenhumas razões de queixa, pois cá em casa sempre dividimos as tarefas domésticas como a coisa mais natural do mundo, mas segundo um estudo internacional realizado entre 17.000 pessoas em 28 países, os homens casados fazem supostamente menos do que aqueles que vivem juntos sem estarem casados. Possivelmente porque se sentem mais seguros do que os últimos de que a relação é para durar e deixam de se esforçar. O que é estranho nos dias que correm, em que as mulheres se tornaram mais independentes e com mais facilidade voltam a sair de uma relação, se não lhes dão a devida e merecida atenção.
Portanto, homens: isto não vai lá só a ramos de flores, perfumes e caixas de chocolates. Toca a pegar na esfregona e no aspirador e mãos à obra!

segunda-feira, setembro 17, 2007


Aprendizagem
Estava eu há dias no meio das minhas tarefas domésticas quando veio o meu marido e me admoestou que tivesse cuidado com o espanador. Respondi-lhe: “eu sei, já fiz isto mil vezes.” O que nos pôs a conversar sobre tudo aquilo que aprendi durante os anos e o quanto ele me admira por isso.
Quando vim para a Dinamarca com os meus dezoito aninhos não sabia língua, não conhecia os costumes, não sabia cozinhar nem aquelas coisas básicas sobre a lida da casa, não tinha carta de condução nem formação profissional ou superior.
Fui aprendendo aos poucos, tirei um curso, tirei a carta, estou a aprender a andar de bicicleta e hoje já nem me recordo como era não ter esses conhecimentos e aptidões. Nem como me sentia, certamente insegura e em nada preparada para a vida adulta.
Tive a sorte de ter um companheiro compreensivo e carinhoso, que me deu todo o apoio e espaço e me ajudou a crescer da melhor maneira possível.

domingo, setembro 16, 2007

A felicidade é...
Uma das perguntas mais clássicas e pungentes que se põem no cantinho filosófico é o que nos traz felicidade. As respostas ao longo dos séculos têm certamente sido muitas e ambíguas e extremamente individuais.
Pessoalmente posso dizer que me sinto feliz. Estou plenamente satisfeita com a vida boa, confortável e segura que tenho por viver com o maior amor da minha vida. E ter bons amigos e também um emprego estável e que me satisfaz.
Outros dariam talvez a maior prioridade à riqueza, aos amigos ou a um bom emprego como a chave para a felicidade. Recentemente os cientistas que se ocupam da questão chegaram ao fundo da mesma (julgam eles…). Concluiram de uma vez por todas num estudo global publicado pela universidade Erasmus na Holanda que no top 10 do que nos trás mais felicidade estão factores como o sexo, outras actividades sociais, descanso e lazer, actividades religiosas, comer e falar ao telefone (nesta ordem), seguidos de cuidar dos filhos, usar a Internet, desempenhar tarefas domésticas e trabalho. Segundo afirmam, somos felizes se temos uma boa relação amorosa (concordo), uma boa vida social (também concordo), um emprego interessante (idem), uma ideia, por muito errada que seja de que temos uma saúde de ferro (hã hã) e viver numa sociedade estável (hã hã). Em contrapartida mais dinheiro supostamente não traz mais felicidade.
Não de certeza?...

(foto: tlmccain @flickr.com)

sábado, setembro 15, 2007

Ai, a pedagogia moderna!…
Já repararam que muitas crianças hoje se tornam insuportáveis e que praticamente só os próprios pais é que as conseguem aturar e mal?
Cada vez que ouço um pai ou um avô a lamentar-se dos filhos ou netos, sinto-me na obrigação de os lembrar que o problema não são os filhos mas os pais que os educam (ou deviam educar)! Até hoje esta era a minha opinião mais franca de leiga, o que me dizia a razão pura e simples, já que nem tenho filhos nem grandes conhecimentos sobre psicologia infantil, uma vez que me especializei em psicologia de adultos.
Mas li há dias um artigo que afirmava exactamente este meu postulado: que muitos pais bonacheirões de hoje têm a tendência de tentar evitar a todo o custom dizer que “não” aos filhos para não os contrariar, o que por sua vez os torna mimados, inseguros, facilmente insatisfeitos e agressivos, pois obviamente são inexperientes em como lidar com frustrações, desapontamentos e aborrecimentos.
Não concordo com a falta de pedagogia de antigamente em que a palavra dos pais era lei e nada se podia discutir – afinal de contas não me tornou propriamente segura de mim – mas irrita-me igualmente aquele típico tipo de conversa a que se assiste frequentemente, em qualquer lugar público:
- “Anda cá Zézinho!
- “Não vou.
- “Vá lá, vem cá por favor, meu amorzinho!
- “Não! Nem penses!…
- ”Ah, então deixa lá, Zézinho”.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Desafios aos potes
Quando me pedem para me expressar sobre qualquer coisa específica, bloqueio e não me vem nada à ideia, não sei porquê. Uma análise intracranial revelaria certamente um dos famosos “buracos negros”.
Durante as últimas semanas o meu caro co-bloguista benfiquista lançou-me vários desafios e aconteceu-me precisamente isso: nem sabia por onde começar, tal era o peso das tarefas propostas. Resolvi portanto solucionar a questão, deixando aqui um Medley. E desculpa lá, ó amigo Graça, eu fugir um pouco às regras (o que já me é típico...).

1. Dia mais triste da minha vida: quando soube do falecimento do meu pai.
2. Dia mais feliz da minha vida: todos os dias dos últimos 16 anos e tal, excepto esse, passados com o meu marido.
3. Manias: nunca tirar a embalagem mais à mão no supermercado; lavar as mãos depois de qualquer aperto de mão.
4. Filme preferido: maluquinha como sou por comédias românticas, a escolha é deveras difícil... o primeiro filme sobre os Diários da Bridget Jones – ou o Notting Hill.
5. Poeta preferido: a minha amiga papel químico, que me deixa sempre boquiaberta com as coisas lindíssimas que escreve.
6. Comida preferida: tudo o que seja italiano e involva pasta.
7. Sou muito: teimosa!
8. Viagem de sonho: Caraíbas! Ou novamente a Noruega.
9. Gosto de: dançar!

Em relação à corrente da amizade, vou ter de passar à frente – é uma daquelas coisas que me puxa à teimosia, não porque não dê valor à amizade, mas porque de um modo geral e principial detesto correntes, particularmente aquelas tipo “manda isto a dez pessoas e vais ter sorte e saúde para o resto da vida, etc etc.”. Não consigo! E é mais forte do que eu...
Prefiro tentar a minha sorte com o Desafio Nostálgico também posto pelo benfiquista: listar as coisas boas da minha infância... ou não! Ora aqui vai:

7 Brinquedos que nunca tive:
*A “Tuxa”, a boneca mais popular na altura
*Ainda no campo dos bonecos, um “careca”
*Uma bicicleta
*Uma bisnaga de água
*Um livro de cujo nome não me ocorre, de formato A4, capa cor-de-rosa e a cara de um miúdo que toda a gente tinha e que respondia os comos e porquês das coisas
*Também não tive uma piscina insuflável
*Nem um papagaio de papel

7 Boas recordações:
* Caçar pirilampos nas noites de Verão passadas no campo
* Ir almoçar a casa da papel químico no ciclo preparatório às 4ª.s -feiras
* Quando a minha odiada camisola de lã amarela ia para lavar
* Ver “os Cinco” aos Sábados de manhã
* Durante a 1ª. classe todos os dias o meu pai me comprar uma “rocha” no padeiro a caminho da escola
* Andar de triciclo
* Poder acender elas durante os cortes de luz

7 Lembranças vergonhosas ou dolorosas:
* Ser chamada à atenção em público pelos meus pais
* Quando calhava ser a minha vez de “bater os pauzinhos” para marcar o ritmo nas aulas de música e como toda a gente preferia que me calhasse o xilofone
* As férias passadas no campo, onde, para além de caçar pirilampos, não havia literalmente nada para fazer
* Quando caí de joelhos a saltar ao elástico nos “quintos” (altura debaixo dos braços
* Andar com a camisola de lã amarela que sempre odiei
* Nunca se ter celebrado Natais lá em casa
* Qualquer experiência involvendo autobronzeadores

E chegou a vez de passar a palavra a quem se sinta inspirado e quiser mostrar um pouco de si mesmo, o que deixarei à escolha de cada um que por aqui passe e ache giro o desafio.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Ai os homens!…
Alguma vez repararam se há algo em comum no tipo de homens que vos atrai? São os de traços mais finos, mais para o gentil e feminino, ou aqueles de ar mais ”machão” e masculino?
Eu sempre preferi os primeiros.
E neste tipo de coisas pelos vistos é preciso ter cautela, ou uma pessoa está tramada. Os cientistas metem o nariz em tudo e agora foi a vez deste tema; e segundo concluiram os homens de aspecto mais masculino e musculado são divertidos para relações de menos compromisso, mas não serão propriamente de confiança no que diz respeito a relações duradouras e a estabelecer família. Têm, segundo dizem, tendência de ser mais dominantes, menos fiéis, piores pais e menos calorosos do que os menos musculados de lábios cheios e sobrancelhas finas.
Porquê esta diferença? A explicação parece simples e óbvia: os homens mais masculinos são à primeira vista os mais atraentes e cobiçados e têm por isso muito por onde escolher.

quarta-feira, setembro 12, 2007

Perda de tempo útil (uma contradição em termos)
Se há coisa que sempre detestei foram aquelas situações em que estranhos se põe na conversa comigo a propósito de nada, só porque ali estamos – na paragem do autocarro, na fila do supermercado, enfim, todas aquelas ocasiões em que prefiro que me deixem em paz e não me puxem à vergonha e reservação que me são naturais.
No entanto, queira que não, pelo menos se quero alimentar a criatividade, vou ter de mudar de estratégia. Cientistas demonstraram recentemente que este tipo de conversas informais com desconhecidos não são perda de tempo, antes pelo contrário: estimulam a criatividade e o dinamismo, porque o cérebro está descansado e por isso mais receptivo a ver nuances e possibilidades novas.
Quem diria?
É um pouco como óleo de fígado de bacalhau: sabe mal, mas faz tão bem à saúde...
Mas se não resultar, volto à minha!...

(foto: Liselotte, http://www.slagtenhelligko.dk/?p=7188)

terça-feira, setembro 11, 2007

Novidade do mês
Se eu soubesse que era tão fácil já tinha aprendido a andar de bicicleta mais cedo!...
Depois de um mesinho de treinos (ao todo 14 sessões) claro que ainda preciso de treinar principalmente as travagens e ainda não me aventuro no trânsito. Mas já ando de bicicleta sem qualquer supervisão, já dou a volta quer pela direita quer pela esquerda (mas não faço oitos, isso ainda é complicado); e manter o equilíbrio parece a coisa mais natural do mundo e não requer praticamente esforço, nem com mais ventania.
(E acreditam que ontem já démos o primeiro passeiozinho juntos lado a lado cada um na sua bicicleta, no melhor estilo do ”Verão Azul”, aqui pela vizinhança, he he he? Quem diria há um mês atrás que seria possível ??!...)
Até aqui ainda não caí e estou confiante de que não hei-de cair.
Aproveito para agradecer mais uma vez ao meu instrutor pela paciência que revelou e à minha claque à berma da estrada por todo o apoio e boa disposição – se aprendi tão depressa foi graças a todos os que me empurraram e refrescaram pelo caminho. Obrigada a todos!
{Hey, agora vão ter mesmo de começar a aprender, david e doistigres! – e se precisarem dou-vos umas dicas com todo o prazer : ) }

segunda-feira, setembro 10, 2007

Hábitos saudáveis
De vez em quando mudam as recomendações sobre o que é ou não saudável, mas de um modo geral há unanimidade em que praticar desporto e seguir uma dieta regrada e variada é saudável, enquanto que viver uma vida sedentária e comer porcarias não é aconselhável. E já sabemos que dormir o suficiente também faz bem à saúde.
Uma coisa que nunca me tinha passado pela cabeça e que descobri recentemente é que foi documentado que supostamente faz mal às crianças comer em frente à televisão; isto não necessariamente por não mastigarem como deve de ser ou comerem a correr, mas supostamente porque a publicidade sobre produtos comestíveis como sobremesas, doces, Choco Pops e outras coisas pouco saudáveis que tais multiplicam o que uma criança se sente impelida a comer, pondo-a em risco de se tornar obesa.
E enquanto que as crianças parecem desenvolver hábitos cada vez menos saudáveis, já os adolescentes na Dinamarca aparentemente se estão a tornar mais saudáveis: ainda bebem mais alcoól do que a média europeia, mas a tendência é decrescente, fumam menos e praticam mais desporto do que apenas há 3 ou 4 anos atrás.
Pelos vistos é capaz de ser boa ideia deixar os adolescentes em paz e virar os olhos para as crianças, que, afinal de contas são os adolescentes de amanhã e se andam a portar muito mal mesmo.
(foto: davekellam @flickr.com)

domingo, setembro 09, 2007


Timbre
Estas fotografias foram tiradas por uma amiga minha. Cada uma enquadra uma caixa de timbres e tipos muito antiga (corrige-me se estou errada), foi um presente que lhe foi dado. Os objectos em si inspiraram-me tanto, pela sua beleza e simplicidade, que escrever este post foi mais um pretexto para os expôr aqui (espero que não te importes…).
Também me pôs a pensar em quem durante os anos tem deixado a sua insígnia na minha vida: quem me criou, quem me dificultou a vida, quem se apegou a mim, quem me ensinou o que sei, quem me amou apesar de mim. Umas marcas ficaram ao de leve, outras deixaram traços mais profundos em estilo carimbo branco. Uma vez por outra tal foi o ímpeto que rasgaram o papel. Sem elas não seria quem sou, seria outra pessoa com a mesma face. Tento apagar algumas, reforçar outras, manipular os factos. Ponho-me a imaginar no que me teria tornado… e cada vez que o tento, deparo-me com um beco sem saída; a imaginação é escassa, limitada ao que conheço, recordo e sinto.
Tudo isto a propósito de uma caixa antiga de timbres e tipos, certamente passada de geração para geração, de pais para filhos, dos filhos para os amigos. Tantas marcas, tantos selos, tantos amigos…
(foto: papel químico @flickr.com)

sábado, setembro 08, 2007

Relações entre irmãos
Como já devem ter notado, adoro ler sobre curiosidades científicas que me surpreendam. Desta vez li sobre um estudo publicado no American Journal of Psychiatry que concluia, que, se se tem irmãos, a relação que temos com os nossos irmãos é mais essencial para a auto-estima do que a relação com os pais. E que homens com más relações com os irmãos correm um maior risco de desenvolver depressão do que homens cujas relações com os irmão sejam boas.
No estudo em questão participaram 229 homens saudáveis, que foram seguidos durante 30 anos. Dez procento dos quais desenvolveram uma depressão severa algures na vida. Destes 26% tinham más relações com os irmãos, 10% relações normais e 6% boas relações. Em comparação 15% tinham más relações com as mães.
Para os filhos únicos é claro a relação com os pais que é central no desenvolvimento da auto-estima e optimismo em relação à vida..
Acho que vou ligar hoje à minha irmã mais nova… e ao meu irmão.
Fotocollage: Bardur Eklund

sexta-feira, setembro 07, 2007

Que vergonha!…
Não sei se alguma vez experimentaram o tremendo sentimento de vergonha emanado de os vossos pais optarem por vos repreender publicamente, à frente de visitas ou de estranhos até. Digo-vos que não há castigo mais vexante e tem o claro intuito de vos fazer sentir culpados.
E foi provavelmente nesse tipo de “pedagogia” que o governo tailandês se deixou inspirar recentemente para castigar aqueles na força policial caracterizados pelo maior desleixo: apartir de agora quem não apareça no trabalho sem dar parte de doente, quem entre em brigas, quem estacione onde seja proibido e receba queixas dos cidadãos vai passar compulsoriamente a usar uma faixa cor-de-rosa no braço com corações e o boneco dos desenhos animados japoneses do Hello Kitty.
Li isto numa notícia de jornal há dias. De certa forma até acho bem que a negligência policial seja punida, não fique impune; mas estranhei porém o facto de não mencionarem por exemplo o receber de subornos, a incriminação de vítimas femininas de violação, ou a expressa brutalidade policial que ainda não é caso raro por essas paragens nos dias que correm.
Foto: AP Photo/Yomiuri Shimbun, Norimasa Tahara

quinta-feira, setembro 06, 2007

Falso alarme
Em fins de Julho foram vistos dois grandes tubarões brancos (da espécie Carcharodon carcharias), daqueles que podem ter até 7 metros e que foram estrelas de vários filmes de terror do Spielberg nos anos 80, em que de maneira singular atacavam os pobres coitados que sem nada suspeitar iam dar um mergulho, (sim esses!…) à deriva na costa da Cornoalha, no sudoeste da Inglaterra.
Não são criaturas dessas águas, mais do Índico e Pacífico, creio; mas presumo que com o aquecimento global se tenham sentido atraídos até mais longe, quase até às nossas latitudes atlânticas.
Já se falava na possibilidade de virem dar às costas dinamarquesas, o que só os zoólogos marítimos acharam fascinante (típico! Para os peritos quanto mais exóticos e perigosos, melhor…).
Felizmente (por agora) foi só falso alarme!…

quarta-feira, setembro 05, 2007

A foto
Depois de inúmeros pedidos – ok, depois de dois pedidos só, não exageremos... – e apesar de não me achar nada fotogénica, aqui fica a imagem da vossa amiga vida de praia, praticamente acabadinha de sair do salão de cabeleireiro, deslumbrante que só ela, num dos quatro dias do ano em que o seu penteado se apresenta perfeito (o único tufozinho mais ligeiramente levantado foi por causa do vento a caminho de casa).
Ao contrário da protagonista, a cabeleireira sabe o que faz com o champô, as cores, uma tesoura, o secador e o ferro de alisar. Noutras palavras: a minha cabeleireira é uma artista, enquanto eu me viro mas mal nestas andanças.

terça-feira, setembro 04, 2007

Terceira semana
Triiiing! Triiiing! Por motivos de força maior (o meu marido esteve a viajar e fiquei portanto sem supervisão vários dias e sem supervisão ainda não vou lá...) não tive muitas oportunidades para praticar andar de bicicleta durante grande parte da semana passada. O que pelos vistos foi mais bom que mau: foi como se durante esta pausa involuntária me tivesse esquecido e “desaprendido” por completo das “traquinices” que tinha aprendido – as travagens mais bruscas e os saltos quase mortais da bicicleta para o chão.
Com mais 3 treinos (já vou no décimo) já consigo manter-me na bicicleta durante trajectos mais longos, vacilo menos e já travo um pouco mais elegantemente.
A minha bicicleta continua intacta e eu também.
Ainda tenho futuro nisto : )

segunda-feira, setembro 03, 2007

Maneiras
Tenho 5 ou 6 blogues favoritos que leio regularmente e só vou à YouTube para ver os videos do Cristiano Ronaldo e dos Gato Fedorento. Por isso ando alienada ao que se passa na net. Lembro-me porém de uma vez ter ido espreitar a um blogue que não conhecia e que estava repleto de comentários ordinarios de anónimos. Fiquei um pouco melindrada e pensei cá para mim sobre qual seria a necessidade de tal linguagem e modos.
E, segundo li recentemente, parece que o mau tom e falta de maneiras é um problema generalizado quer na blogosfera, quer na net como um todo. E nem vou sequer citar as citações que vinham no artigo por as achar de extremo mau gosto. Mas falava de comentários odiosos em tom de intriga, insinuações maldosas e ordinarices.
Para tentar remediar este problema, alguns dos pioneiros da internet, como o Jimmy Wales, o criador da Wikipedia, propuseram que se criasse um código, tipo o Código da Estrada, para amenizar o tom corrente e promover as boas maneiras na net.
E convidaram ao debate no site Blogging.wikia.com. Há quem proteste e sinta ameaçada a sua liberdade de expressão, o que não percebo: estamos a falar de etiqueta e boa educação, não de censura.
Tenho muita sorte de só ter visitantes bem educados e de astral muito positivo aqui na sacola. Obrigada pelos vossos comentários!

domingo, setembro 02, 2007

Cabeleireira
Estão a ver? Tenho feito tantos progressos que que nem se deram conta da minha ida à cabeleireira anteontem à tarde. Porque não tive de vos importunar com a minha ambivalência do costume. Aliás, nem sequer houve ambivalência: cheguei lá, pedi corte e coloração e o resto ”foram cantigas”. Tirei o maior partido possível dos mimos e saí de lá toda bonita, digna de uma estrela de cinema.
Bom Domingo!

sábado, setembro 01, 2007

Casamento original (e irra para as burocracias!)
E da chuva ao gelo...
Já não é propriamente novidade quando casais celebram as bodas no
Hotel da Neve. Mas e se vos contasse que um casal de noivos sueco resolveu ser mais radical ainda e casar na Antártida? Pois é, casaram num daqueles navios que quebram as massas de gelo com o capitão como o oficial que os uniu em matrimónio e os outros passageiros como testemunhas. E que mais apropriado como traje nupcial que fatos de pinguim?
Entretanto quando chegaram à sua terra natal, a Suécia, que, como Portugal, pelos vistos não é totalmente livre de burocratas, não lhes quiseram reconhecer a união por não se terem registado com as autoridades locais da Antártida.
O quê? Mas que disparate! Eram precisas as assinaturas das focas, pinguins e baleias da zona? É que outros habitantes não há!...
Nada a fazer. Burocracia é burocracia e os papelinhos e carimbos são importantíssimos, indispensáveis até. Acabaram por ter de repetir a cerimónia no registo - desta vez, segundo sei, já sem os trajes à pinguim.